Para socióloga Elis Radmann, a Empresa de Segurança é vista pela sociedade como um mal necessário. A população percebe que tanto os aparelhos ideológicos, que normatizam a moral e a ética do Estado - como o poder Judiciário, o Ministério Público, entre outros, como o aparelho repressivo as forças de segurança estão falhando. Assim, cria-se a lógica individualista de cada um se protege como dá.
Defesa de propriedade é atribuída á ausência do Estado em questões básicas, como segurança pública. As pessoas têm a necessidade de se sentir seguras. Quem deve oferecer segurança e o Estado. Quando o Estado falha, isso acaba sendo atendido por serviços terceirizados, por forças paralelas.
Ao mesmo tempo que a população almeja também repudia, as pessoas têm a sensação de segurança, mas ao mesmo tempo se sentem reféns economicamente, uma vez que já se paga por segurança nos impostos. Na ausência do Estado, o que sobra? A incapacidade do Estado de fornecer essa segurança torna as Empresa de Segurança um mal necessário.
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