A partir de 2019, as vacinas contra a febre
aftosa que serão disponibilizadas pela indústria farmacêutica no Brasil deverão
conter 2 ml por dose, contra os 5ml atuais, e serão bivalentes, para os vírus
AeB, e não mais trivalentes - hoje também imunizam o vírus C. A determinação
foi apresentada pelo Ministério
da Agricultura (Mapa) aos
países participantes da 44ª Reunião da Comissão Sul-Americana para a Luta
contra a Febre Aftosa (Cosalfa), encerrada ontem, em Pirenópolis (GO). Segundo
o presidente da Comissão de Sanidade Agropecuária do Conselho Regional de
Medicina Veterinária, Ricardo Bohrer, que participou da reunião como delegado,
a mudança vinha sendo discutida pelo governo brasileiro e agora foi acatada
pela Comissão. Bohrer disse que a Cosalfa deve analisar também o plano
brasileiro de retirada total da vacina até 2023. No encontro, que reuniu 12
países da América do Sul e o Panamá, o diretor do Departamento de Saúde Animal
do Mapa, Guilherme Marques, foi eleito presidente da Cosalfa para a gestão
2017/2018.
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