O presidente do Sistema Farsul, Carlos Sperotto, recebeu, uma comitiva
com representantes do Uruguai, do Panamá e do Brasil para tratar da questão da
mosca da Bicheira. O inseto é responsável por perdas bilionárias na
agropecuária, calculadas em US$ 3,6 bilhões pela FAO (Organização das Nações
Unidas para a Alimentação e Agricultura), além de constituir um problema de
saúde pública já que o inseto coloca ovos em ferimentos de animais e seres
humanos. A incidência do inseto é intensificada no verão e agravada pelas
mudanças climáticas.
O grupo trouxe relatos da experiência do sucesso do Panamá, que erradicou a
mosca em 2006, depois de implantar um projeto durante dois anos que consistia
na produção de machos estéreis, que resultavam na geração de ovos não
fecundáveis. A técnica foi aplicada recentemente no Uruguai e, durante um
período de 13 semanas, diminui em 20% a incidência do inseto.“O estudo não foi
feito na época mais adequada, já que estava calor, mesmo assim obtivemos uma
queda significativa na incidência. É uma zoonose que afeta pessoas, inclusive
na cidade, por isso é tão importante adotarmos uma solução para essa problema”,
afirma Gerardo Garcia Pintos, da Associação Rural do Uruguai.
O diretor da Comissão Panamá-Estados Unidos para Erradicação e Prevenção da
Mosca da Bicheira - Copeg, do Panamá, Francisco Pinilla, reitera que é
importante aos países adotarem ações conjuntas para que se crie um cinturão de
proteção contra o inseto, a exemplo do que acontece na América do Norte e na
América Central. O estudo com os resultados obtidos no Uruguai para erradicação
do parasita e as propostas levantadas na reunião serão levados pelo presidente
do Sistema Farsul, Carlos Sperotto, à reunião do Grupo Farm
Há alguma evolução dessa pesquisa para 2018?
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