segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Semente de novas oportunidades no mercado global

É pelo mesmo motivo que a Bayer vendeu e a Basf comprou ativos, no negócio de 5,9 bilhões de euros anunciado na sexta-feira: o mercado global de sementes.
A multinacional alemã, porque se desfazer de parte da unidade CropScience era prerrogativa para poder concretizar a compra da Monsanto. 
Ao abrir mão entre outros itens, da tecnologia Liberty Link, que inclui a Creedence, marca da soja transgênica da companhia, a empresa olha para o domínio exercido pela biotecnologia dos americanos.
A estimativa é de que a Intacta RR2, segunda geração de soja geneticamente modificada do Mosanto, ocupe mais de 50% da área plantada no Brasil.
Diante desse gigantismo, a Bayer não titubeou em colocar uma parte de seu negócio á venda, apenas um ano e sete meses depois de lançar comercialmente no Brasil a Creedence. E embora tenha se concretizado agora, a transação certamente vinha sendo ensaiada há algum tempo.Mais do que isso, antecipa eventual recomendação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), de venda de ativos para permitir a compra da Monsanto-relatório publicado no início do mês apontava concentração de mercado.
Da mesma forma, o interesse da da Basf em adquirir a fatia  oferecida pela Bayer tem relação com área de sementes.
Estes investimentos são vistos como complementos estratégicos para o negócio de proteção de cultivos da Basf, que consideramos estabelecido e muito bem-sucedido, assim como para as nossas atividades na área de biotecnologia.
O mundo da tecnologia está sendo transferido para dentro da semente. Por isso. o mercado global chama atenção e as empresas querem participar. 

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