A Federação da Agricultura
do Rio Grande do Sul (Farsul)
sugeriu que o Estado faça a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal, congele os
salários do funcionalismo, conceda todas as suas estradas à iniciativa privada
e opte pela extinção da EGR (Empresa Gaúcha de Rodovias), entre várias outras
medidas, durante reunião com deputados estaduais de bancadas simpáticas ao agronegócio, ontem, em Porto Alegre. As propostas foram
defendidas pela entidade com base num estudo sobre as finanças públicas do
Estado elaborado pela sua assessoria econômica. Ao exibir os dados e expor a
posição, o presidente da Farsul,
Gedeão Pereira, afirmou que a entidade estava apenas colocando o lado
empresarial da questão às vésperas da campanha política, sem, no entanto,
cobrar comprometimento dos parlamentares. A justificativa para a defesa de
itens polêmicos, como o congelamento dos salários, é que os aumentos concedidos
entre 2011 e 2014 dobraram o valor do folha de em apenas seis anos e geraram a
necessidade de contenção. O estudo apontou que os investimentos feitos em um
ano pelo Estado, próximos de R$ 1 bilhão, são inferiores ao movimento
financeiro de poucos dias em apenas uma feira agropecuária como a Expointer ou a Expodireto. Pereira, disse que é necessário
"enxugar" um Estado que se tornou "grande demais" para que
ele possa investir em áreas de sua competência, como segurança pública e
infraestrutura.
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