O rumo é o mesmo, mas com maneira de executar diferente. Foi assim que o presidente da Federação da Agricultura, resumiu sua atuação. Há cinco meses no comando substituindo Carlos Sperotto, morto em dezembro após 20 anos á frente da entidade, ontem o representante dos grandes produtores rurais do Estado esteve em Pelotas pela primeira vez para um encontro com diretores de 14 sindicatos da Zona Sul, regional 7, do Sistema Farsul.
Durante a manhã, o encontro serviu como uma espécie de prestação de contas da Farsul, Senar e Casa Rural, mostrando aos produtores da região o trabalho da atual gestão. A preocupação das entidades é manter a categoria engajadas para evitar quedas na contribuição sindical, uma vez que o pagamento obrigatório deixou de existir. "E preciso manter vivo este sistema que representa os agricultores", alertou o superintendente do Senar, Gilmar Tietböhl.
Além de mostrar avanços obtidos através de articulação política do sindicato, como derrubada de vetos presidenciais de vetos presidenciais ao Funrural e facilitação do pagamento de dívidas, a interiorização também ouviu dos produtores relatos sobre as dificuldades enfrentadas na região por conta da estiagem. Culturas como soja e arroz foram bastantes atingidas e deverão ter queda em relação á última safra.A projeção, conforme o presidente do Sindicato Rural de Pelotas, é de uma redução de 30% na colheita da oleaginosa por conta da escassez de chuvas durante o período de desenvolvimento das lavouras.Teremos também queda no arroz.Na região houve redução média de 5% na área plantada. Em Pelotas foi maior de 9%. Fomos impactados por um outubro de chuvas acima do normal.
Em seu discurso durante a abertura do evento, Gedeão lembrou do peso da Farsul possui na hora de articular decisões políticas relativas ao setor rural no país.Segundo ele, a federação é a mais importante representação regional de agricultores junto a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA).
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