segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Zoneamento Ecológico do RS

O governo do Estado do Rio Grande do Sul está dando início a mais uma etapa do Zoneamento Ecológico-Econômico do RS (ZEE-RS).
Nesta nova fase ocorrerão as Oficinas Participativas de Diagnóstico em 10 diferentes regiões do estado, onde a participação da sociedade deverá ser ainda maior. Cada encontro terá aproximadamente 8 horas de duração, onde o público presente poderá expor suas percepções e contribuir com o trabalho realizado baseado na sua experiência e conhecimento regional. 
A participação do setor rural, através dos representantes indicados por seu sindicato é fundamental para que os anseios e percepções dos produtos rurais de sua região não sejam esquecidas.
Neste momento deverá estar sendo concluída a leitura da realidade (Diagnóstico) de cada porção do território gaúcho, lembrando que é sobre esta leitura que se fará na próxima fase do ZEE-RS o estabelecimento dos objetivos produtivos e ambientais de cada uma das regiões tratadas, é que solicitamos prioridade no atendimento desta demanda.
Diante do exposto, contamos com a ampla participação dos produtores rurais e solicitamos o encaminhamento de 3 representantes de seu Sindicato Rural até 10/11, afim de que se façam presentes nas oficinas, informando nome completo, CPF e número de telefone celular para o e-mail desenvolvimentosustentavel@farsul.org.br
Estes representantes terão suas inscrições realizadas diretamente pela FARSUL. Caso existam mais interessados em participar poderão estes realizar suas inscrições no dia do evento, respeitando a capacidade do local.

A Oficina Participativa da Região 7 do ZEE-RS ocorrerá dia 06/12 iniciando às 8:30hs em Pelotas, local a definir.

O evento terá a seguinte programação e estrutura de trabalho:

PROGRAMAÇÃO DO EVENTO

08:30 às 09:00 – Credenciamento do turno da manhã
09:00 às 09:10 – Abertura
09:10 às 11:00 – Apresentação de resultados da Atividade de Diagnóstico do Projeto ZEE-RS
11:00 às 11:25 – Intervalo e inscrições para turno da tarde
11:25 às 12:15 – Rodada de debates (espaço aberto para esclarecimento de dúvidas)
12:15 às 12:30 – Encerramento da manhã
12:30 às 13:30 – Intervalo
13:30 às 14:00 – Organização dos grupos colaborativos
14:00 às 17:30 – Atividades em grupo para coleta de percepções dos atores regionais (participação direta dos representantes dos Sindicatos Rurais)

Os Sindicatos Rurais contemplados nesta Oficina Participativa são:

Arroio Grande, Canguçu, Capão do Leão, Pedro Osório, Chuí, Herval, Jaguarão, Pedras Altas, Pelotas, Pinheiro Machado, Piratini, Rio Grande, Santa Vitória do Palmar, Santana da Boa Vista e São Lourenço do Sul.


quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Reunião Regional 7

Aconteceu hoje pela manhã reunião da Regional 7 do sistema Farsul, na cidade de Arroio Grande, na sede do Sindicato, pois dos 14 Sindicatos que compõem a Regional 7, 11 estiveram presentes, a reunião foi de muito sucesso.



Estudo apresentado pela Farsul revela disparidades em custos de produção no Mercosul

Os produtores brasileiros pagam, em média, 86% mais caro por insumos em virtude da carga tributária e burocracias associadas à importação de máquinas, fertilizantes, defensivos e demais produtos necessários para a produção. O resultado é uma competitividade reduzida tanto no mercado doméstico quanto nos mercados internacionais, conforme um estudo apresentado pelo Sistema Farsul. O levantamento, apresentado nesta quarta-feira, dia 25, na sede da Federação, revelou disparidades entre os custos de produção agrícola no Brasil e em outros países do Mercosul. Também foi revelado o peso da carga tributária que incide sobre os bens de produção no país, situação que poderia ser corrigida com a abertura do mercado.
O custo de se produzir grãos no Brasil chega a ser em média 79% mais caro que o custo Argentino e 32% mais oneroso que o custo Uruguaio. O peso dos impostos, somado à queda nos preços das commodities, vêm causando redução no lucro do produtor. As dificuldades de adquirir insumos do exterior agrava a inda mais a situação que já causa o aumento do desinteresse do produtor pelo trigo. O presidente da Comissão do Arroz da Farsul, Francisco Schardong, alerta que a manutenção desse quadro pode causar, em breve, impactos no cultivo do arroz. “Os resultados de safra que temos este ano são graças ao empenho do produtor de buscar cada vez mais a produtividade. Mas estamos enfrentando uma situação de safra cheia e bolso vazio. O produtor vem diminuindo cada vez mais a sua margem e está vendendo até abaixo do custo de produção para poder sobreviver”.
Segundo o economista-chefe do Sistema Farsul, Antônio da Luz, a competitividade do produtor brasileiro é prejudicada pelas dificuldades impostas na importação. Enquanto argentinos e uruguaios podem adquirir insumos a preço de mercado internacional, no Brasil a compra de máquinas e equipamentos e outros produtos sofre uma série de restrições para proteger a indústria brasileira. As requisições de inspeções e liberações de departamentos técnicos, além da incidência de taxas, impostos de importação, PIS/Cofins, ICMS são mecanismos que fecham o país para a livre concorrência. Da Luz esclarece que uma das soluções seria remover os entraves burocráticos para que os produtores brasileiros consigam diminuir os seus custos de produção ao acessar produtos nos mercados que tiverem as melhores ofertas. 
Foram analisados ainda os tributos que incidem sobre insumos, serviços agrícolas, manutenção e distribuição e colheita em quatro culturas. O estudo concluiu que o maior peso está na produção do arroz, já que os impostos para o cultivo deste grão representam 30,26% do custo total. Na sequência vem o milho (27,10%), soja (27,05%) e trigo (26,21%). A categoria de manutenção e distribuição representou uma das etapas com o percentual mais alto de taxas, com 38,7% no caso do arroz e 35,83% no do milho.
Na fase da colheita, os tributos representam 35,83% do custo de produção em todas as culturas analisadas. Ao analisar o caso de produtos específicos, como máquinas agrícolas, o estudo revela que o preço cobrado por estes equipamentos poderia ser reduzido em um quarto se houvesse isenção de impostos para bens de capital, a exemplo do que ocorre em outros países. Já os adubos, fungicidas e pesticidas poderiam ser diminuídos 20%. 

HORA DO TUDO OU NADA DO MERCOSUL


Ao deixar a porta do Mercosul apenas entreaberta para o bloco, o Brasil está causando efeitos colaterais indesejáveis ao agronegócio. Quando permite a entrada de produtos processados, mas dificulta a compra de insumos, o país está minando a competitividade do setor, que se prepara para tomar atitudes drásticas. O caso mais emblemático é o do arroz.
Pesquisa divulgada pela Federação da Agricultura do Estado(FARSUL) revela que os custos de produção brasileiros estão bem acima dos argentinos e uruguaios. Componentes da tabela de gastos, os agroquímicos, por exemplo, podem ser até 426% mais caros no Brasil.
O lógico seria, então, comprar esses itens onde são mais baratos, reduzindo gastos e deixando o produto final com condições de enfrentar os concorrentes. Mas na prática, alerta o economista-chefe do Sistema Farsul, Antônio da Luz, o Brasil criou um arcabouço de exigências tão grandes que inviabilizam a aquisição. Ou seja, a troca ocorre só de um lado:
-Qual o  sentido de termos um bloco que gera um monte de problemas na hora de negociar exportação com países de fora se não consigo usá-lo para comprar insumos mais baratos? Se houvesse livre mercado, não existiria o problema de entrada de produtos mais baratos. O economista defende " o livre comércio de verdade, ou não se tenha nada":

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Semente de novas oportunidades no mercado global

É pelo mesmo motivo que a Bayer vendeu e a Basf comprou ativos, no negócio de 5,9 bilhões de euros anunciado na sexta-feira: o mercado global de sementes.
A multinacional alemã, porque se desfazer de parte da unidade CropScience era prerrogativa para poder concretizar a compra da Monsanto. 
Ao abrir mão entre outros itens, da tecnologia Liberty Link, que inclui a Creedence, marca da soja transgênica da companhia, a empresa olha para o domínio exercido pela biotecnologia dos americanos.
A estimativa é de que a Intacta RR2, segunda geração de soja geneticamente modificada do Mosanto, ocupe mais de 50% da área plantada no Brasil.
Diante desse gigantismo, a Bayer não titubeou em colocar uma parte de seu negócio á venda, apenas um ano e sete meses depois de lançar comercialmente no Brasil a Creedence. E embora tenha se concretizado agora, a transação certamente vinha sendo ensaiada há algum tempo.Mais do que isso, antecipa eventual recomendação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), de venda de ativos para permitir a compra da Monsanto-relatório publicado no início do mês apontava concentração de mercado.
Da mesma forma, o interesse da da Basf em adquirir a fatia  oferecida pela Bayer tem relação com área de sementes.
Estes investimentos são vistos como complementos estratégicos para o negócio de proteção de cultivos da Basf, que consideramos estabelecido e muito bem-sucedido, assim como para as nossas atividades na área de biotecnologia.
O mundo da tecnologia está sendo transferido para dentro da semente. Por isso. o mercado global chama atenção e as empresas querem participar. 

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Agaflor

Tivemos ontem dia 12 de outubro, a presença do Exmo. Deputado Luiz Carlos Heinze, no Sindicato Rural de Pelotas, á convite da Agaflor - Associação Gaúcha de Florestadores, apresentando suas últimas atividades na câmera.


terça-feira, 10 de outubro de 2017

Arte na Rural

Começou dia 09 de outubro a 91º Expofeira de Pelotas, a feira conhecida como a feira Regional, evento Referência do Agronegócio da Região Sul do Rio Grande do Sul, onde esta acontecendo várias Palestras, Simpósio, Semanas Acadêmica, Seminário e Arte.
Ontem a noite o nosso Presidente,  Sr. Fernando Müller, juntamente com o Presidente da Associação Rural de Pelotas José Luiz Kessler e a Prefeita de Pelotas Paula Mascarenhas, prestigiaram o evento de Arte na Rural - Abertura Exposição de Arte Canto Lírico e Gastronomia, no salão nobre - ARP/Centro de Artes e Pós Reitoria de Extensão e Cultura UFPEL//SESC-RS. 


Um passinho á frente, por favor

A Secretaria da Agricultura do Estado fará hoje a solicitação ao Ministério da Agricultura para que realize auditoria no Rio Grande do Sul na área de defesa.
Na prática, esse é o primeiro passo no processo para retirada da vacina contra a febre aftosa. É um documento que formaliza o pedido e também pede aval á implantação do plano estadual de fortalecimento de ações para erradicação da doença, que será todo colocado em prática até o final do ano que vem.
A partir daí, o ministério precisa marcar uma data para a auditoria. A expectativa é de que seja em 2018, o que daria condições para não vacinar mais em 2019.
A busca pelo reconhecimento  da Organização Mundial de Saúde Animal poderia vir em 2021. O RS anteciparia cronograma do ministério para retirar a vacina.

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Reunião Comder

Prefeitura lança a 1ª Festa Municipal do Morango;
Evento se realizará nos dias 11 e 12 de novembro, em Monte Bonito a Prefeitura, através da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), lançou a 1ª Festa Municipal do Morango em reunião com a imprensa, representantes de entidades e membros do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural (Comder), na manhã desta sexta-feira (6), na Associação Rural de Pelotas. Durante o encontro, foi apresentada a programação para o evento que será realizado nos dias 11 e 12 de novembro, na Comunidade Redentor, na Estrada da Gama, em Monte Bonito, 9º distrito.


PRORROGAÇÃO



O Conselho Nacional de Política Fazendária prorrogou até 30 de abril de 2019 o convênio que concede desconto de 60% no ICMS para insumos como  fertilizantes, sementes e defensivos agrícolas. A decisão foi publicada no diário oficial da união ontem.

SETOR LÁCTEO



Entidades do setor lácteo irão à Brasília na próxima semana para cobrar novamente do Palácio do Planalto a compra governamental de 50 mil de toneladas de leite em pó e 400 milhões de litros de leite UHT. As medidas amenizariam a crise do leite.

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

De onde veio o Leite Uruguaio

A Secretaria da Agricultura resolveu comprar briga com os uruguaios, ao encaminhar ao departamento de defesa comercial do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) pedido para que abra investigação sobre possível prática ilegal de negócios.
A conta entre produção consumo e exportação do Uruguai não fecha. A suspeita é de que esteja ocorrendo triangulação.
Dados indicam que há diferença não explicada de 52,78 milhões de litros de leite no Uruguai, sem contar os embarques para os outros países que não o Brasil.
O excesso do produto importado é apontado como um dos fatores que fizeram o preço do leite despencar no mercado brasileiro. 
Se está ocorrendo prática ilegal, providências têm de ser tomadas-diz Ernani Polo. 

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

NO RADAR



No dia em que se encerrava o prazo para adesão, o governo, tal qual era esperado, publicou a ampliação do período para o produtor se habilitar ao programa de regularização tributária referente ao Funrural. A nova data-limite é 30 de novembro. Resta saber se até lá o quadro confuso em relação a esse tema ainda permanecerá.