quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Preço do Leite Estável

Depois de um ano marcado por pico histórico e queda na sequência, o preço do leite termina 2016 em estabilidade no Rio Grande do Sul. O valor de referência para dezembro, estimado pelo Conselho Estadual do Leite ( Conseleite), é de R$ 09407-05% abaixo do mês anterior.
Além da sazonalidade normal da safra, os números refletem o momento econômico de contenção das importações. A variação cambial tornou menos atrativa a importação de leite em pó pelo Brasil, o que garante maior estabilidade de preços no mercado interno - pelo menos por enquanto.
A possibilidade de tempo seco na região Sul deve estimular os preços pagos ao produtor nas próximas semanas, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). 


terça-feira, 20 de dezembro de 2016

No radar

A importação de produtos vegetais destinados á pesquisa científica e á experimentação agrícola ficará mais rígida.
O Ministério da Agricultura publicou instrução normativa fixando exigências fitossanitárias, como a de o importador estar vinculado á instituição ou empresa com atuação comprovada nessas atividades. 


segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Combate ao abigeato


A operação Avante Rural, liderada pela Brigada Militar para combater delitos como abigeato, contrabando e descaminho , traz os primeiros resultados. Em três meses, foram 56 propriedades rurais visitadas, cerca de 2 mil pessoas fiscalizadas e mais de 1,3 mil veículos abordados em 22 municípios. Apoiada pelo Sistema Farsul, sindicatos e associações rurais, o trabalho foi realizado nas propriedades rurais e área urbana, com fiscalização de pontos de abate e venda de carnes. Para o diretor da Farsul, Francisco Schardong, a operação vem ajudando a preservar os direitos de proteção à propriedade do campo:

O produtor rural pode, hoje, se sentir um pouco mais seguro

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Soja volta a puxar queda das exportações do agronegócio gaúcho

Depois de um crescimento constante nas exportações do agronegócio do Rio Grande do Sul no primeiro semestre, o fim do ano apresenta recuo. O mês de novembro registrou queda nas vendas do setor para o mercado internacional, sendo o pior resultado do ano desde março. Na comparação com outubro, a retração é de 11,1% no valor e 8,7% no volume exportado. A soja foi a principal responsável pelo resultado, com redução de 38,7% (US$ 147 milhões).  As informações estão no Relatório de Comércio Exterior do RS, divulgado pela Assessoria Econômica do Sistema Farsul.

Em boa parte, o resultado se deve as vendas do grão na primeira metade do ano, resultando em estoques mais baixos e menor oferta. Ainda na comparação com outubro, carnes, puxado pelo frango, apresentou aumento de 2,2% no seu valor exportado (US$ 166 milhões). Produtos florestais também registraram crescimento de 33,1% (US$ 93 milhões). Em relação a novembro de 2015, o Rio Grande do Sul exportou -12,3% (US$ 104 milhões), também por influência da soja (- 49,6%), além de carnes (- 6,1%), cereais (- 69,6%) e produtos florestais (- 1,9). O fumo compensou com um crescimento de 86,8%.

No acumulado do ano, as exportações gaúchas atingiram US$ 10,318 bilhões. Ao contrário da primeira metade de 2016, que registrou crescimento contínuo, tendo o seu pico em junho, o segundo semestre iniciou um processo de retração que chegou a -34,5% em setembro. Comparado com 2015, há uma queda de 6,13% no valor e de 7,5% no volume comercializado.

As exportações do agronegócio do Rio Grande do Sul chegaram a US$ 740 milhões, o correspondente a 46% do total do estado. Ao todo, foram 937 mil toneladas. A balança comercial do setor fechou com saldo positivo de US$ 617 milhões. A China se mantém como principal comprador, com 38,2% do total comercializado. Os Estados Unidos foram o segundo principal destino do produto gaúcho (4,6%) e o Irã em terceiro (3,58).

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Apoio ao pacote sem restrições, ao menos por ora

Ao manifestar pela primeira vez apoio sem restrições ao pacote de Sartori, entidades empresariais gaúchas não descartam a empresariais gaúchas não descartam a possibilidade de tentar alterar pontos sensíveis mais tarde como a redução dos incentivos fiscais, após a aprovação das medidas. Até então, defendiam a necessidade de  mudanças estruturais, mas com ressalvas.
Dispostos agora a mobilizar os deputados pela aprovação dos projetos, os empresárias garantem que a defesa não foi negociada com o governo como moeda de troca para eventual manutenção da atual carga tributária.
Um dos pontos mais sensíveis ao empresariado no pacote proposto pelo Piratini é a possível redução de até 30% da concessão de benefícios fiscais.
Se alguma medida tirar a competitividade de setores importantes, como leite e carnes por exemplo, vamos tentar negociar. Corremos o risco de não conseguir reverter, mas estamos cientes disso - disse Gedeão Pereira, vice-presidente da Farsul.
Na sede da entidade, os empresários apresentaram ontem pesquisas de percepção da população gaúcha sobre o pacote do governo. com discurso afinado, federações da agricultura, da indústria, do comércio e de serviços abraçaram a integralidade do projeto como forma de diminuir o tamanho do Estado.
Sabemos que não resolve todos os problemas, mas é um caminho para começar a mudar o cenário-disse Luiz Carlos, presidente da Fecomércio-RS.
O posicionamento das entidades empresariais foi reforçado pelo dados trazidos pela pesquisa que, entre outros pontos, indica que 72% dos entrevistados concordam com as medidas propostas pelo Piratini.O levantamento, porém, não se ateve a medidas específicas, apenas a questões macroeconômicas.
O resultado vem ao encontro do pensamento empresarial. Queremos ter um mega estado em saúde, segurança e educação. disse o vice-presidentes da Farsul.  

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Reunião 7º Regional

Aconteceu em Capão do Leão, nas dependências da Cosulati no Galpão da Afuco reunião da 7º Regional, no dia 08 p.p. , com a seguinte pauta:

 *  Recepção à Farsul e Sindicatos Rurais da Zona Sul, pelo Dir. Adm. Ayrton Seyffert.
 * Visita as instalações da fábrica de laticínios da COSULATI.
*Apresentação pela Diretoria e Conselho Fiscal, do Plano de Reestruturação da   Cooperativa/Cosulati.
*  Espaço para debate e esclarecimentos sobre o fomento à produção, pagamentos do leite aos produtores e perspectivas de futuro.
*  Debates e encaminhamentos sobre infraestruturas de estradas na região sul (duplicação da BR 116/ término de viadutos da BR 386 – acesso ao porto de Rio Grande)
Hermes Ribeiro de Souza Filho – Diretor da Farsul;
 * Assuntos Gerais;




segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Caça aos Javalis

Invasores exóticos e sem predador, aos javalis tornaram-se ameaça constante a rebanhos de animais e lavouras no Rio Grande do Sul.
Os problemas causados por esse porcos selvagens não são novidade, mas o aumento da incidência de ataques neste ano vem deixando produtores em alerta em diversas regiões. A Federação da Agricultura do Estado (Farsul) calcula que pelo menos 15 mil ovinos tenham sido mortos em 2016.
Somente em uma fazenda, mais de 200 cordeiros foram atacados recentemente. A reprodução desses animais é muito rápido.
Estimativas extraoficiais indicam a existência de 600 mil javalis no Estado. Os estragos provocados são tantos que a caça é permitida por lei federal. Porém há restrições para transporte.
Estamos buscando alternativas para facilitar o carregamento desses animais a fim de incentivar a caça e, consequentemente o controle dessa praga, diz Rodrigo Rizzo Coordenador das Câmaras Setoriais da Secretaria Estadual da Agricultura.
Entre as barreiras, estão também o aproveitamento da carne, por meio do aumento da inspeção, e de transporte de armas de grande porte para a caça ao javali. A previsão é de que as medidas da força-tarefa sejam formatadas ainda este ano.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Crise no Leite

A crise do setor leiteiro levou ontem centenas de produtores e representantes da entidades e do poder público a uma audiência na Assembleia para discutir os principais problemas que levaram á  queda dos preços pagos aos criadores. Taxação do produto vindo de outros Estados, importações controle e estoque  pela (Conab) e renumeração por qualidade pela indústria foram alguns dos pontos abordados no encontro.
A intenção agora é cobrar os órgãos ou entidade relacionadas a cada uma das questões diz presidente da Fetag.
Levantamento da Emater indica que o preço médio por litro pago aos criadores no Estado é de R$ 1,11.
Os custos de produção, porém superam R$1,30. O Rio Grande do do Sul  tem cerca de 100 mil produtores de leite e, 86% deles são familiares.O alerta é de que a situação crítica dos preços pode levar a desistência da atividade. 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Agro Traz Alento á Economia Gaúcha

Enquanto as projeções para a economia gaúcha indicam recuperação ainda tímida em 2017, a agropecuária estima crescer 3,4% no próximo ano - puxada por área recorde cultivada com grãos. Se  o tempo colaborar, o Rio Grande do Sul poderá alcançar colheita inédita, superior a 33 milhões de toneladas.
Semeamos a maior safra da história, mais de 8,6 milhões de hectares, temos de ser otimistas destaca, temos de ser otimistas destaca, temos de ser otimistas, destaca o vice-presidente da Farsul, Gedeão Pereira, que na coletiva de fim de ano.
O desempenho positivo do Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário em 2017 virá após um ano retração do setor primário, prejudicado por adversidades climáticas causadas pelo fenômeno EL Niño e por custos maiores de produção. Com perdas na lavouras de arroz, e em menor escala nas de soja, o PIB agrícola deverá fechar com queda de 3,1% em 2016.
Esse percentual poderá sofrer algum ajuste, devido á excelente produtividade do trigo - pondera Antônio da Luz economista chefe do Sistema Farsul.
Se o percentual de queda for reduzido, consequentemente a projeção para 2017 será alterada com a estimativa de PIB um pouco inferior - por conta da base maior de comparação.
Independentemente de ajustes, a projeção de desempenho positivo da agropecuária, combinada com safra cheia, é o principal alento á economia gaúcha, que patina com os resultados ruins da indústria e também dos serviços.
Mais uma vez, agronegócio será o principal aposta para o Estado voltar a crescer. 

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Polêmica com Dados do CAR

No ar desde semana passada, a consulta pública a dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR) causou polêmica.
Produtores ficam surpresos ao ver o nome de suas fazendas expostas no sistema, com detalhes de localização e tamanho da propriedade.
Após  muita reclamação, endossada por dirigentes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), as informações sigilosas foram suprimidas no sistema do Serviço Florestal Brasileiro, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.
Em outubro, o Ministério Público Federal  emitiu recomendação para que o órgão ambiental adotasse, no prazo de 120 dias, medidas que assegurassem a transparência das informações seguindo a lei de Acesso á Informação.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Impacto dos Incentivos Fiscais na Ponta do Lápis

Para dimensionar o exato tamanho do impacto da redução de até 30% nos créditos presumidos de ICMS nos exercícios de 2016 a 2018, prevista no pacote do governo encaminhando á Assembleia Legislativa, indústrias do setor agropecuário irão concluir nesta  semana um relatório único para ser entregue ao chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi. O documento irá detalhar os riscos de eventual diminuição dos incentivos para produtos como lácteos, carnes, arroz e vinho.
Na última quinta-feira, representantes do setor estiveram reunidos com Biolchi, no Palácio Piratini, que solicitou um documento único sobre os impactos.
Iremos demonstrar, de forma concreta, que a retirada desses incentivos irá resultar em perda de competitividade para setores estratégicos da economia gaúcha - informa Rogério Kerber, diretor-executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul.
O principal argumento é de que a concessão de créditos presumidos não é uma benesse, mas sim uma forma de equilibrar a carga tributária gaúcha com a de outros Estados.
Estamos distantes dos principais centros consumidores, mais de 60% da produção láctea é vendida a outros Estados.Se nosso imposto for maior, perderemos nesse mercados - alega presidente do Sindilat.
A perda de competitividade resultará, consequentemente, em menor arrecadação de ICMS, tudo que o Estado não precisa nesse momento, alerta Nestor Freiberger, presidente da Associação Gaúcha de Avicultura. 

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Febre Aftosa

A segunda etapa da vacina contra a febre aftosa no Estado termina hoje. Devem ser imunizados animais com até dois anos de idade. A vacinação deve ser comprovada ás Inspetorias Veterinárias até o dia 7 de dezembro, sob pena de multa em caso de não cumprimento.

Florestas Ganham Marco Legal

Aguardado pelo setor florestal, o projeto de lei que institui um novo marco legal para as florestas plantadas no Estado foi aprovado ontem, por 31 votos a favor e 15 contrários, pela Assembléia Legislativa.
Marcada por tumulto nas galerias do plenário, a votação também aprovou emenda do governo com modificações, como a previsão de revista da lei estadual sempre que houver alteração da legislação federal.
A proposta, que torna mais claras as regras para o licenciamento ambiental da silvicultura no Estado, era discutida por representantes do setor há mais de oito anos. 

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

BRUCELOSE TEM DADOS ESTÁVEIS



Associada normalmente à pecuária de corte, a brucelose bovina é uma doença infecto-contagiosa que provoca perdas diretas devido adiversas manifestações, como aborto, baixos índices reprodutivos,aumento do intervalo entre partos, nascimentos prematuros, esterilidade ebaixa produção de leite.

Além disso, por se tratar de uma zoonose, também pode infectar o homem.

O estudo de prevalência da enfermidade, também publicado recentemente, aponta para um índice de 0,98% de animais positivos e 3,54% de focos.

Ao contrário da tuberculose, a brucelose já havia sido alvo de um estudo com abrangência estadual, em 2004.

Na comparação com aquele ano, os números coletados no último inquérito apresentaram-se estáveis. O estudo avaliou aeficácia da vacinação aplicada no Rio Grande do Sul. Segundo Ana Groff, da Seapi, aimunização do rebanho foi alavancada depois que, em 2006, o Estado vinculou a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) à vacinação contra abrucelose.

Embora possa ser prevenida por meio da vacina, abrucelose não tem cura,demodo que os animais infectados são obrigatoriamente sacrificados

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Meta de Reduzir Créditos Fiscais Ressurge no Pacote

Em meio aos projetos de lei que integram o pacote de medidas do governo gaúcho, um é conhecido do agronegócio e já foi motivo de longas discussões: a revisão de benefícios fiscais. O Piratini pediu urgência na apreciação do Projeto de lei 214/2015, que prevê redução de até 30% nos créditos presumidas de ICMS nos exercícios de 2016 á 2018. A medida atinge em cheio as indústrias de leite e de carnes de frango e suína, que recebem as desonerações para se tornarem competitivas, especialmente na venda para fora do Estado.
Achávamos que essa pauta já estava encerrada, fizemos um longo debate sobre o assunto no ano passado, o presidente da Asgav, mostra-se surpreso com o ressurgimento desse assunto. 
Representantes do setor de fato não foram avisados sobre a inclusão do projeto entre as medidas para tentar conter a crise financeira do Estado.O entendimento é de que há espaço, neste momento, para aumento tributário nos setores da avicultura, suinocultura e lacticínios:
Não há margem para tributar algo a mais no leite. O setor passa por muitas dificuldades em virtudes do crescimento das importações e da situação econômica do país.
No Leite UHT, por exemplo o beneficio fiscal representa redução de até 70% na tributação do produto.O setor produtivo argumenta que esses créditos são necessários para fazer frente á concorrência tributária com outros Estados, Cerca de 60% do leite produzido em solo gaúchos precisa ser vendido para fora do RS.
Estamos falando da velha e combatida guerra fiscal, reduzir a competitividade desses setores, agora, poderia resultar num tiro do pé do governo, com a perda de mercado e consequente redução da arrecadação:
Neste momento é preciso estimular a economia, e não o inverso.Demostramos claramente ao governo que essa medida é um equívoco. Ao ouvir reclamações,m o secretário da Agricultura Ernani Polo, prometeu sentar para discutir a questão:
A  competitividade dos setores será levada em considerações pelo governo. Em 2015, as desonerações por meio de crédito presumido chegaram a quase R$ 2,5 bilhões, queda de 16% em relação a 2014. O beneficio fiscal representa em torno de 31% do total das desonerações 
sob gestão do Estado, incluindo agropecuária, medicamentos, alimentos industrializados, móveis, têxteis e calçados. 
 

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Sem Fundoleite, futuro do IGL torna-se incerto


Ações do Instituto eram financiadas com recursos do fundo, que foram cortado sem julho deste ano
A decisão de pedir a extinção do Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite no Rio Grande do Sul (Fundoleite), tomada pelo Conselho Deliberativo do próprio fundo na quinta-feira, coloca em dúvida o futuro do Instituto Gaúcho do Leite (IGL). De 2014 a julho de 2016, a entidade teve como maior receita os repasses do Fundoleite, de R$ 3,9 milhões no período. No dia 30 de novembro, em assembleia, os associados do IGL discutem o planejamento de ações para 2017, mas a pauta deve incluir também o impacto do fim do Fundoleite.O presidente do IGL, Gilberto Piccinini, afirma que o instituto, se quiser sobreviver, terá que buscar novas fontes de receita. "O IGL sempre foi questionado. Parte das empresas contribuíram com ele e outras deixaram de contribuir, mas temos que respeitar as decisões", diz. Piccinini acrescenta que todos os projetos executados no âmbito do instituto visaram melhorias da cadeia produtiva. Em 2016, foi veiculada campanha publicitária para divulgar os benefícios do consumo de leite;em 2015, houve a realização de um congresso internacional, em parceria com a Embrapa Gado de Leite, de Juiz de Fora; além de cursos de capacitações no campo, indústria e setor de transporte; projeto Leite na Esco-la;e programa Ordenha Melhor.

Para o presidente da Associação dos Criadores de Gado Jersey no RS, Cláudio Martins, o fim do IGL seria um retrocesso para o Estado. "O IGL preencheu uma lacuna muito importante, que foi proteger o produtor de leite, e estava conseguindo divulgar esse contexto social e econômico importante para o PIB do Estado". O presidente da Associação Gaúcha de Laticinistas (AGL) e diretor do IGL, Ernesto Krug, acredita que, independentemente dos recursos do Fundoleite, o IGL poderá continuar ativo. "Teremos só que decidir de que tamanho queremos".

Com a extinção do Fundoleite, tema que ainda passará pela Assembleia Legislativa, na primeira quinzena de dezembro serão reativadas as reuniões da Câmara Setorial do Leite, junto à Secretaria da Agricultura. Desde o ano passado elas deixaram de ocorrer. "Achávamos que já havia muitos fóruns de discussão, então optamos por não realizar mais os encontros na câmara", diz o coordenador técnico da câmara setorial, Danilo Cavalcanti Gomes. 

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

O Agronegócio na Contramão

Enquanto a economia brasileira ainda patina, a cadeia da agropecuária continua a apresentar desempenho superior ás demais atividades. O PIB do agronegócio acumulou alta de 2,71% de janeiro a julho deste ano na comparação com igual período de 2015, mostrou ontem estudo da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Em julho, a expansão foi de 0,13%.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Silvicultura espera segurança Jurídica

Tramita em regime de urgência na Assembleia e começa a trancar a pauta na próxima semana o projeto de lei que tenta desburocratizar e tornar mais claras as regras para o licenciamento ambiental da silvicultura no Estado. A pressa na apreciação do texto, cujas linhas gerais são debatidas há oito anos, se deve á aproximação do fim do prazo 5 de dezembro para que os produtores regularizam as suas florestas.
O problema, sustenta a Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor), é que as regras, contidas em uma portaria, não têm procedimentos nem condicionantes claros, gerando divergências de interpretação até mesmo entre técnicas. A situação, diz com que um grande número de pessoas com pequenas áreas florestais deixasse de encaminhar a situação a tempo.Sem aprovação da lei, cairão na ilegalidade.
Estimamos que entre 100 mil a 150 mil hectares  de florestas não tenham licenciamento no Estado, de uma área total de 600 mil hectares. com essa nova lei, será possível se regularizar, que calcula em milhares o número de propriedades hoje nesse vácuo.
O presidente da Ageflor ressalta que o texto é resultado de um consenso entre a secretarias que cuidam da preservação e da produção.
A ideia é ter segurança jurídica o estabelece novos parâmetros e dar agilidade ao processo, mas sem descuidar da parte ambiental.
A complexidade do licenciamento aumenta conforme a extensão. Para áreas de apenas 30 hectares de eucalipto, por exemplo, será necessário apenas um cadastro. O nível  de detalhamento fica maior de acordo com o espaço, chegando até á necessidade de EIA-Rima.
Hoje, quem tem um ou dois hectares tem de entregar a mesma documentação de quem tem 800 hectares.
Outro ponto importante são as definições de políticas relacionadas á área passam da Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável para a Agricultura, embora fiscalização continue a cargo da pasta original.   

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Curso

Estamos começando mais um curso no Sindicato Rural de Pelotas, de Aproveitamento Integral de Alimentos, em parceria com a Prefeitura Municipal de Pelotas, para um grupo de Merendeiras, ministrado pela Instutora Flavia T. Vargas. 

Conteúdo Programático

- Pirâmide dos alimentos
- Função dos alimentos
- Alimentos funcionais
- Patologias
- Alimentação nos diferentes ciclos da vida
- Aproveitamento integral dos alimentos
- Higiene
- Conservação e armazenamento de alimentos
- Prevenção de acidentes na cozinha
- Recomendações para uma vida saudável
- Segurança alimentar e nutricional sustentável
- Receitas

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Emater/RS

O Sindicato Rural de Pelotas, esteve presente na inauguração da nova sede da Emter/RS, localizado na Av. Bento Gonçalves, 4824, junto a Secretaria do Desenvolvimento Rural de Pelotas, também foi comemorado os 60 anos de extensão rural no município de Pelotas.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

No Radar

O Secretário Estadual da Agricultura, Ernani Polo recebeu ontem do ministro Blairo Maggi a conformação de que sai nos próximos dias portaria que cria o zoneamento agroclimático da olivicultura no Rio Grande do Sul. Com isso, a atividade poderá ser incluída no plano safra do governo federal, ter acesso mais facilitado a crédito e ao seguro agrícola. A cultura passa por uma fase de expansão no Estado.

Trump e os reflexos do agronegócio

A eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos traz pra o agronegócio brasileiro mais oportunidades do que riscos caso o republicano coloque em prática o discurso protecionista. A razão é simples: os americanos são muito mais concorrentes do país do que clientes.Caso cumpra as ameaças de rever acordos comerciais, principalmente com a Ásia, retaliação óbvia seria esses países redirecionarem compras de grãos e carnes para o Brasil, observam especialistas. Mesmo cético quando á possibilidades de Trump concretizar as ameaças, o consultor Carlos cago sustenta que, os EUA abrirem    conflitos com Europa, China ou México, o Brasil ganharia mercado.
Se ele fizer essa lambança, nos beneficiamos.
Como Trump teve grande votação nas regiões agrícolas, seria difivil esperar medidas que viessem a prejudicar o eleitorado.Uma possibilidade, entende Cogo, seria Trump elevar os subsídios aos agricultores americanos, mas aí já seria uma decisão que colidiria com as ideias do Partido republicano.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Cosulati Aprova Auto Liquidação

Com um passivo de R$ 168 milhões, a Cooperativa Sul Rio Grandense de Laticinios (Cosulati), principal indústria de leite do Sul do Estado, vai partir mesmo para um processo de autoliquidação. A alternativa foi aprovada ontem em assembleia que reuniu mais de 500 produtores, coordenadores de núcleos e funcionários em Capão do Leão, O procedimento segue o adotado por outras cooperativas gaúchas como Cotrijui, Cotrimaio e Cotrisa, em busca de proteção contra a excussão das dívidas por dois anos, enquanto tenta se reeguer.
Dona da marca Danby de leite UHT e de derivados lácteos, fundada há ais de quatro décadas, a Cosulati terá agora que adotar plano de recuperação que ainda está sendo finalizado. O administrador judicial, também escolhido ontem, será Airton Seyffert, que tem 19 anos de casa e era gerente da unidade de laticínios.
Na parte de leite, a intenção é elevar a produção dos associados e ceder capacidade de secagem para outro empresas interessadas em mandar leite em pó para as regiões norte e nordeste do país.
Apesar de poder processar até 1 milhão de litros diários a unidade recebe hoje somente 350 mil litros.Para o abatedouro de aves e a fábrica de ração hoje parados, as opções são arrendamento ou parceria.
Dos R$ 160 milhões em dívidas, 54% é com bancos e, o restante, com fornecedores e tributos. A cooperativa conta 2,9 mil associados em 45 municípios.
A situação é reflexo da conjugação de fatores com a crise na economia, a queda na produção de leite e o alto custo dos insumos para alimentação dos animais.
A Cosulati registrou ano passado faturamento de R$ 292 milhões.Para 2016 a prjeção é de pouco mais de R$ 200 milhões.   
 

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Plantio do arroz no estado não deve ser concluído até o fim do período ideal

As chuvas no mês de outubro  atrapalharam a expectativa dos  produtores de arroz de uma safra  de grande volume e produtividade. O plantio, que até a primeira  quinzena de outubro andava com  velocidade acima da média histórica, estagnou em 60% da área  projetada de 1,09 milhão de hectares, de acordo com os dados do  Instituto Rio Grandense do Arroz  (Irga).

Conforme o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Henrique Dornelles, o mês  passado, período ideal de plantio, teve uma primeira quinzena  com grandes avanços na área,  mas depois a perspectiva foi invertida. Mesmo com pausas nas  precipitações, poucas regiões retomaram os trabalhos após o período de chuvas acima da média,  o que deve comprometer o prazo  de plantio dentro do zoneamento,  que termina na primeira quinzena de novembro. "Não se tem a  expectativa de que a área restante  seja plantada no período ideal. Teremos parte da área plantada fora  de época, além do replantio de lavouras", justifica.  Os problemas climáticos, de  acordo com o dirigente da Federarroz, também trouxeram da nos para o estabelecimento da  lavoura, como a não germinação  de sementes pelo excesso de chuvas, obrigando o replantio destas  áreas e aumentando o custo de  produção, como reconstituição de  curvas de nível. Em outras áreas,  há desuniformidade no nascimento das plantas e já são registrados  ataques de pássaros nas lavouras. "Também temos muitos relatos da ocorrência de arroz espontâneo excessivo, que é quando o  grão cai na colheita e vem a emergir durante o plantio seguinte, podendo comprometer a colheita  pelo número de plantas em demasia", observa.

Se em algumas regiões as chuvas têm prejudicado a evolução da  semeadura, em outras, têm causa do problemas de ordem técnica.  Na zona Sul, por exemplo, conforme o engenheiro agrônomo e  coordenador regional do Irga, André Matos, as condições climáticas  adversas não permitiram a aplicação de herbicidas pré-emergentes  no momento ideal, o que dificulta o controle de plantas invasoras,  porém pondera: "O excesso de  chuvas não vem afetando o bom  andamento da semeadura que, na  zona Sul, atinge 76,5%, o que significa que está dentro das expectativas se comparada à safra anterior, que, neste mesmo período,  era de 56,8%", explica.  A boa notícia é que, de acordo  com a previsão do Instituto Clima tempo, a tendência é que as chuvas deem uma trégua ao longo  das próximas semanas, o que já  começa a ser percebido. Este cenário é favorável ao plantio e às  lavouras, pois também garante o  aumento da luminosidade, fator  decisivo para o desenvolvimento  das plantas.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

No Radar

A exportação de arroz tem pauta intensa entre hoje e quarta-feira. O projeto Brazilian Rice traz ao Brasil importadores para visitas técnicas e rodadas de negócio com 20 indústrias arrozeiras no Rio Grande do Sul.
Os importadores  são da Holanda, Chile, Estados Unidos e Panamá.

O Desafio da Concilição

O cenário está posto: o mundo vai precisar aumentar em cerca de 70% a produção de alimentos até 2050 para sustentar em torno de 9 bilhões de pessoas que viverão no planeta, projeta a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAQ). Resta responder como isso será feito e encontrar saídas para que o custo não seja uma degradação ainda maior do ambiente.
A busca por estas respostas permeou as discussões da 12º edição do Agrimark Brasil, sexta-feira, na capital. A conclusão é de que a incorporação de novas tecnologias e produção sustentável de alimentos deverão andar juntas nesta jornada. No evento organizado pelo instituto de Educação do Agronegócio. 

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Reunião Comder

O Sindicato Rural de Pelotas esteve presente, na reunião, hoje pela manhã, do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Comder, no salão Nobre da Associação Rural de Pelotas, com a seguinte pauta:

 Leitura da convocação 010/2016 e comentários gerais do Francisco Arruda,
Dados demográficos da zona rural de Pelotas, com Rogério Michelon Krause, Chefe da Agência do IBGE, 
Planos de Trabalho da Emater para 2017;
Assuntos Gerais;


Reunião Diretoria

Dia 03 de novembro ás 19:00 hs, reuniram-se no Sindicato Rural de Pelotas a Diretoria para deliberarem a seguinte pauta:

Avaliação da 90ª Expofeira de Pelotas;
Proposta de novos sócios;
Jornal do Sindicato;
Avaliação dos eventos através do Sindicato;
Palestra Antônio da Luz;
Para Onde irão os Novilhos;
Visitas do Sec. da Sedurança do Estado Sr. Cesar Schimer e do Comandante da B.M do Estado Coronel Alfeu Freitas Moreira e do Sub-Comandante da BM do Estado Cel. Andrei Dal 'Lago;

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Clima tempo

Segundo o Instituto Riograndense de Arroz (Irga) alerta aos produtores rurais para a previsão do tempo emitida pelo Instituto clima tempo.
A partir dessa terça-feira uma nova frente fria avança sobre as regiões produtoras de arroz do Rio Grande do Sul, onde os volumes esperados para estes próximos três dias podem chegar aos 60 milímetros.
Com isso, haverá novas paralisações no plantio e até nos tratos culturais.
Ao longo das próximas semanas a tendência é que as chuvas comecem a ficar mais irregulares e até mesmo em menor volume, favorecendo a finalização do plantio e, consequentemente, o desenvolvimento das lavouras, uma vez que haverá um aumento nas taxas de luminosidade. 

Para não vacilar

No dia em que começa a segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul, o Blog traz orientações para que nada dê errado. Até o dia 30 de novembro, a meta da Secretaria da Agricultura é vacinar pelo menos 90% dos cerca de 5 milhões de bovinos e bubalinos entre zero e 24 meses, animais que devem receber a segunda dose da imunização.
Todos os produtores precisam prestar contas nas inspetorias veterinárias:
Está previsto em lei, quem não comprovar a aplicação será multado, para isso é importante seguir os seguintes passos:
1º passo - Adquirir as vacinas nas agropecuárias credenciadas, nesta fase o governo não fará doações de doses.
2º passo - A aplicação não deve ultrapassar cinco dias da data de aquisição.As doses devem ser conservadas entre 2º C e 8º C.
3º passo - Comunicar a inspetoria veterinária, com nota fiscal, e declarar o número de animais vacinados.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Duplicação da BR 116

Lamentamos muito a falta de representação politica na região Sul, que foi constatado, em reunião para debater assuntos sobre a verba destinada a continuidade da duplicação da BR 116, pois é lastimável a falta de apoio dos nossos Parlamentares. Quem planta silêncio em questão fundamental para a Zona Sul só poderá colher silêncio nas urnas em 2018. Cada acidente na estrada fará o triste favor de recordar a todos o nome dos que se omitiram nesta hora.
Foi aprovado 50 milhões para término da nova ponte do Rio Guaíba em detrimento da continuidade das obras de duplicação da BR 116.
Eduardo Leite, nosso Prefeito, até deu como exemplo em "Construir a segunda ponte do Guaíba, com a BR 116 pela metade, é o mesmo que anunciar a construção de uma estação de embarque em um aeroporto, sem que se tenha projetado, antes, a pista de decolagem". Ainda em entrevista ao Diário Popular Eduardo demonstrou a mesma indignação, ao falar que os 50 milhões destinados á duplicação em 2017 serão suficientes para garantir apenas 170 quilômetros restantes:

A conclusão é que votamos para Deputados, de outras regiões e não damos  o valor necessário para os candidatos da nossa região Sul. 
 

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Interdição da Cesa Pode Travar Exportação de Arroz

Paralisados há duas semanas, por interdição do Ministério do Trabalho, o terminal da Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa) em Rio Grande poderá comprometer o fluxo de exportação de arroz. A companhia é a principal armazenadora do produto no porto gaúcho.
Para voltar a funcionar, o terminal precisa de laudo técnico de análise de rrisco de explosão de pó do grão. O problema é o tempo que será preciso para fazer a licitação para contratação do serviço, podendo demorar até 90 dias.
Conseguimos liminar administrativa aa carregar o produto que estava armazenado vazia, não recemos mais nada, explica diretor da Cesa.
A preocupação é justificada pela importância da unidade para a companhia, o terminal portuário responde por mais de 60% do faturamento da Cesa, que ainda passa por dificuldade finaceiras.
Cada dia parado representa  nais de prejuízo, o armazém tem capacidade para 52 mil toneladas e trabalha quase que exclusivamente com arroz. Neste ano, a unidade recebeu cerca de 1 milhão de toneladas do cereal, exportadas principalmente para países da Ásia e da África.
Sem poder armazenar o produto na Cesa, as trades estão buscando alternativas com terminais privados.Por muita sorte, os negócios com soja estão parados agora, possibilitando o recebimento de arroz em outros terminais.
Mas isso pode mudar a qualquer momento, diz presidente da Federarroz.
Segundo o dirigente, a interdição da unidade da Cesa em Rio Grande é muito negativa ao setor orizícola, pois  sem ela é preciso disputar espaço com a soja nos terminais privados, impactando no planejamento comercial e nos negócios externo do produto. 

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Para Onde vai o dinheiro que falta para os salários

Ao olhar para a receita de impostos, os servidores do Executivo têm dificuldade para entender por que deverão receber no final de outubro menos do que entrou no último dia útil de setembro.
A tabela abaixo joga, luzes sobre as contas do Estado: de 24 a 31 deste mês, a Secretária da Fazenda vai pagar contas que somam R$ 740 milhões com o ICMS dos combustíveis, da energia elétrica e das telecomunicações.
A maior fatia - R$ 300 milhões é o duodécimo dos poderes. Vai para a folha de pagamento do Judiciário, da Assembleia Legislativa, do Tribunal de Contas e da Defensoria Pública, que recebe em dia. O segundo maior volume de recursos desse bolo será para o custeio da saúde R$ 184,1 milhões de gastos indiretos com servidores (Pasep, contribuição patronal ao IPE Saúde e ao do Fundoprev) e R$ 93 milhões em precatórias e Requisições de Pequeno Valor (RPVs), a a
maioria referente a sentenças em ações transitadas em julgado. movidas por funcionários ativos e inativos.
Para pagar a primeira parcela dos salários, no dia 31, o governo vai contar com repasses federais e avançar sobre o caixa único, usando recursos de estatais e dos outros poderes.Se houver algum resíduo em depósito judiciais  serão usados até o limite de 95% do saldo, apesar do alrto custo desse empréstimo. São R$ 30 milhões neste final de mês em juros pela utilização dos depósitos de terceiros.
Alguma dessas contas poderia deixar de ser paga? A Secretaria da Fazenda diz que não. Mesmo que a fonte por onde entra o dinheiro seja a mesma, os poderes têm autonomia orçamentaria. Se o governo não repassar, o judiciário pode bloquear as contas, como faz parte das RPVs e dos repasses para hospitais.
A dívida externa e a extralimite, que têm a União como avalista. precisam ser pagos, sob pena de bloqueio dos repasses federais. Limpeza e prédios, merenda escolar, comida para presos combustível para policia.
Impossível não pagar.
O resultado desse cobertor curto é que, mais uma vez o parcelamento deve atingir quase 10% dos servidores do Executivo.A folha de pagamento rodou com nove faixas ( o máximo que o sistema permite), mas a Fazenda não adianta quantas serão pagas no primeiro  dia. De acordo com previsões extraoficiais, o valor não deverá ser superior a R$ 500 por matrícula.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Vacina contra a febre aftosa

A segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul começa na próxima terça-feira, dia 1 de novembro. A campanha vai até o dia 30 de novembro. No Estado, a aplicação da dose nesta fase é obrigatória apenas para animais com até 24 meses de idade, diferentemente de outro Estados que vacinam todo o rebanho nesta época.
O Ministério da Agricultura alerta que  o pecuarista deve estar atento a aspectos práticos de imunização, como cuidados com o transporte e armazenamento da vacina, para não perder a eficária. 

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Leite compensado em versão nacional - CAMPO ABERTO


LEITE COMPENSADO EM VERSÃO NACIONAL


Depois de 11 etapas no Rio Grande do Sul, em três anos e meio, a Operação Leite Compensado poderá ganhar versão nacional. A atuação do Ministério Público (MP) no combate à adulteração do produto deverá ser estendida para outros Estados brasileiros, possivelmente em 2017.

Os problemas verificados até agora não são privilégio do leite gaúcho afirma o promotor Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, da Promotoria de Justiça Especializada de Defesa do Consumidor.

A sugestão de nacionalizar o trabalho é do procurador-geral de Justiça do Estado, Marcelo Dornelles, que coordena o grupo nacional de combate às organizações criminosas no âmbito dos ministérios públicos do Brasil. Em nova reunião, em dezembro, no Nordeste, o assunto tende a avançar.

A segurança alimentar é uma frente de trabalho cada vez mais forte, não somente em relação ao leite, mas outros produtos também disse o promotor, que participou ontem do 2º Fórum Itinerante do Leite, realizado na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Mais de 450 pessoas, entre autoridades, lideranças do setor lácteo, acadêmicos, empresários e agricultores participaram do evento, que discutiu maneiras de elevar a competitividade do setor lácteo. Com mais de 60% da produção vendida para fora do Estado, o leite gaúcho teve a imagem abalada no mercado nacional nos últimos anos com as sucessivas descobertas de fraudes.

A proposta de nacionalizar a Operação Leite Compen$ado seria uma forma de apertar a fiscalização também em outras grandes regiões produtoras como Minas Gerais, Goiás e Paraná , e não deixar o papel de vilão apenas no colo da produção leiteira gaúcha.

A CPI para investigar a atuação da Funai e do Incra será reinstalada hoje, em Brasília. A comissão deverá ser presidida novamente pelo deputado Alceu Moreira (PMDB). Em agosto, após 11 meses de trabalho, a CPI foi encerrada sem a votação do relatório final. Os integrantes, a maioria da bancada ruralista, queriam a continuidade da comissão.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Visita do Secretário de Segurança

Tivemos a grata honra de sediar a reunião do Comando da Brigada, com a presença do M.D. Secretário de Segurança Pública do Estado do RS Cezar Schirmer e do Comandante da BM do Estado  Coronel Alfeu Freitas Moreira e do Sub-Comandante da BM Coronel Andreis Dal' lago e vários oficiais do CRPO-SUl, durante a formatura de 35 integrantes do Batalhão Especial contra o abigeato da zona Sul.

Após almoço com a presença eleita Paula Mascarenhas, houve cerimônia de formatura, onde encontravam-se três integrantes da policia Uruguaia.




sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Informativo Comissão do Leite Farsul

Para conhecimento de ações pontuais que estão sendo desenvolvidas, diante das variações e preços pagos ao produtor por litro de leite, na busca da estabilização, de forma a garantir a rentabilidade e manutenção da atividade.
a)     No que se refere à elevação das importações, em especial do Uruguai, conjuntamente (segmento de produção, indústria e SEAPI - RS), encaminhamos pleitos em audiência da Comissão de Agricultura do Senado, coordenada pela Senadora Ana Amélia. Também ao MAPA,  MEDIC, MRE, Itamarati-Casa Civil e Deputados Federais:

1   1)   Importação:
Que o Brasil, estabeleça limites de autorização de importação de lácteos, em especial leite em Pó, às necessidades do consumo sem prejudicar a produção interna. Também, que busque um acordo comercial com o Uruguai conforme o modelo do acordo com a Argentina, o que garantirá a para o Brasil uma programação de produção na entressafra, o que permitirá uma variação menor dos preços ao produtor e uma garantia na sua renda;
   2)   Reconstituição de leite em pó:
Solicitamos alteração na redação da Instrução Normativa nº 14, de 22/04/2013, do Ministério da Agricultura, no seu § 1º, do artigo 1º, que trata sobre normas para a reconstituição de leite em pó.
A nossa proposição é que este leite em pó que possa ser reconstituído tenha a sua matéria prima originada somente no Brasil e de estabelecimento industrial localizado em território nacional, ficando expressamente proibida a utilização de leite em pó importado. Ficando restrito para atendimento de consumo na região da SUDENE, desde de que as indústrias processadoras não utilizem matéria prima produzida nessa região para produtos a serem comercializados em outras regiões do pais.

b)      Aliança Láctea Sul Brasileira, constituída dos estado do PR, SC e RS, como bloco com importância e similaridade na produção:

1)  No que se refere a Importação e reidratação de leite em pó, corrobora a posição do Rio Grande do Sul;
2)   Revisão da IN 62 (68/16) - MAPA, estabelecer como parâmetro de qualidade CCS< 750.000/ml (equiparado  EUA);
3)  Equiparação dos procedimentos de Inspeção e fiscalização;
4)  Controle de Brucelose e Tuberculose com certificação e identificação do rebanho leiteiro;
5)  Desenvolver programa de fidelização de produtor e indústria vice-versa


Jorge Luiz Machado rodrigues

             Comissão do Leite - FARSUL

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

No Radar

O Grande Campeão de Angus, o Touro Biguá 6463 Densityte voltou a brilhar, ao ser vendido por R$ 45 mil na 90° Expofeira de Pelotas. O Touro foi arrematado no leilão só Angus, que faturou R$ 1,16 milhão com a venda de 118 animais.
O remate foi promovido pelas Cabanhas Albardão, Santa Joana e Estância Tradição.


O Preço Abaixo de R$ 1 ao Produtor

O preço de referência do leite pago ao produtor, divulgado ontem pelo Conselho Estadual do leite, indica nova queda no mercado gaúcho. O valor projetado para o mês de outubro é de R$ 0,9539, redução de 4,5% em relação ao consolidado de setembro, que fechou em R$ 0,9997.A redução foi puxada pela queda de 11,7% do valor do leite pasteurizado e de 6,68% do UHT.
O professor Eduardo Finamore, da Universidade de Passo Fundo (UPF), pondera que os dados do Rio Grande do Sul estão inseridos em um contexto nacional, acompanhando a realidade de outros Estados. O presidente do Conseleite, pontua a interferência do mercado internacional e salienta que o leite em pó importado foi o grande vilão.
A indústria não baixa o preço porque quer.O mercado se autorregula pela lei da oferta e da procura.   

Muita Água no Arroz

Ao ver o grande volume de água acumulada nas lavouras nos últimos dias, os produtores gaúchos de arroz revivem problema recente. Com 550 mil hectares semeados no Rio Grande do Sul, cerca de 50% da área projetada para a cultura, a preocupação é com as cheias de rios, riachos e reservatórios que poderão comprometer o desenvolvimento das plantas se perdurarem por muitos dias. No ano passado, o excesso de chuva reduziu em 16% a produção da cultura.
Essas fortes precipitações acabaram com a euforia. Estava tudo indo bem até então, embora ainda não saibamos o tamanho dos estragos - relata Henrique Dornelles, presidente da Federarroz.
Em algumas regiões produtoras, segundo o dirigente,choveu mais de 300 milímetros em poucos dias.Nesses locais, provavelmente haverá necessidade de replantio da cultura - aumentando os custos de produção. Além das cheias, preocupa também as enxurradas, que acabam lavando o solo e, muitas vezes arrastando taipas colocadas nas lavouras.  

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Animais presentes na 90º Expofeira de Pelotas

Durante a 90º Expofeira de Pelotas, tivemos grandes mostras de animais de diversas raças, O pavilhão das Aves foi um dos mais visitados, durante a feira, teve grande exemplar da raça ovina, a Raça Crioula teve intensa programação, os pôneis marcaram presença, animais da raça leiteira tiveram presentes na expofeira (Jerseys e Holandês), e o Angus também abrilhantou a feira.
Os compradores tiveram várias oportunidades para adquirir animais nas feira durante os remates, tivemos grandes julgamentos em pista

Balanço da Expofeira

A  Associação Rural de Pelotas é pioneira na organização do setor produtivo do RS e caracteriza-se  por tua atuação na Zona Sul, nos últimos anos, tem se renovado intensamente por meio da construção coletiva de sua Expofeira, evento anual com a participação destacada de entidades ligadas ao crescimento do setor, como Universidade, Sindicatos Rurais, Embrapa, Emater, Irga, Prefeitura, Agentes de Crédito, Associações Profissionais e outras organizações . A meta é buscar e levar informação, com a visão de otimismo, liberdade e justiça.
Durante a 90º Expofeira de Pelotas, realizou-se Semana Acadêmica, ocorreu Seminário de Ovinocultura da região Sul, houve Palestras e Workshops inclusive com a presença de pesquisadores estrangeiros e uma mesa redonda, shows regionais e nacionais, Arte e Grandes Remates.
O Sindicato Rural de Pelotas teve grande participação durante a feira, especialmente nos debates da Conferência Rural Zona Sul, o diferencial dessa edição foi o patrocínio dado pelo Sistema Farsul, Senar e Casa Rural de um auditório, localizado próximo  aos estandes dos expositores, denominado "Juntos Para Competi", onde ocorreram as palestras da Conferência.   

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Palestra Economista Antônio da Luz

Aconteceu hoje as 14:00 hs palestra com Antônio da Luz, Economista-Chefe do Sistema Farsul, um dos Economistas brasileiro informante do relatório Focus do Banco Central, sendo o único do Agronegócio com a palestra: A Importância do Agronegócio no Desenvolvimento da Região Sul,  no espaço destinado ao Juntos para Competir, durante a 90º Expofeira de Pelotas, o Sindicato Rural de Pelotas esteve presente.


terça-feira, 11 de outubro de 2016

Respeito à natureza - OBSERVADOR


Como economizar água potável e energia elétrica para climatização e como diminuir o volume de resíduos encaminhados para  aterros sanitários? Como construir uma jardineira para renovar e dar  vida às fachadas de prédios e como fazer o tratamento das águas cinzas, negras e pluviais, e proporcionar o reúso para fins não potáveis?  Estes são alguns dos temas do workshop Tecnologias sustentáveis  para ambientes urbanos, programado para a manhã de 22 deste mês,  durante a 3ª edição da Semana Lixo Zero em Porto Alegre. A proposta é apresentar alternativas para otimizar o uso das fontes de energia  e diminuir o impacto no meio ambiente. 


segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Agronegócio gaúcho tem queda nas exportações em setembro


Setembro registra uma queda de 34,5% no valor e de 43,5% no volume das exportações do agronegócio do Rio Grande do Sul na comparação com agosto. O resultado interrompeu uma sequência de quatro meses de recuperação do setor, que teve em junho seu pico. Os dados estão no Relatório de Comércio Exterior divulgado pela Assessoria Econômica do Sistema Farsul, nesta segunda-feira, dia 10.

Soja e fumo foram os principais responsáveis pelo resultado negativo na relação entre agosto e setembro. O grão teve queda de 52,7% no valor e de 51,5% no volume. Já o fumo registrou -31,4% no valor e -28,9%. Na comparação com setembro de 2015 e o mesmo período deste ano, os produtos também foram responsáveis pela queda de -32,3% no valor exportado com soja registrando -42,4% e fumo -51,2%. 

O resultado encerra uma sequência de quatro meses consecutivos de alta na comparação entre 2015 e 2016. Entre janeiro e setembro, o acumulado é de US$ 8,743 bilhões, queda de 3,64% em relação ao mesmo período de 2015. Em agosto, o valor era superior ao mesmo período do ano passado. Mesmo com resultado negativo, a participação do setor se mantém expressiva no total exportado pelo estado, respondendo por 64,1% das vendas, com US$ 835 milhões.

A China continua sendo o principal comprador do agronegócio gaúcho. O resultado de setembro foi responsável por um pequeno recuo, mas mantendo o país oriental como grande destino do produto gaúcho, com 38,41% de participação. Em segundo lugar aparece os Estados Unidos, respondendo por 4,7% e em terceiro o Irã com 3,78% do total.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Reunião Comder

Aconteceu  hoje pela manhã, reunião do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural - COMDER, no salão Nobre da Associação Rural de Pelotas, para deliberarem assuntos de suma importância na região Sul tais como: PNCF (Programa Nacional de Crédito Fundiário / Fetag, Regimento Interno do Comder e assuntos gerais. O Sindicato Rural de Pelotas esteve presente.


quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Subvenção ao seguro agrícola será menor - CAMPO ABERTO


Com R$ 400 milhões para subvenção do seguro rural em 2017, previstos no projeto de lei orçamentária, o Ministério da Agricultura tentará aumentar esse valor para R$ 450 milhões. Uma das alternativas, segundo Vitor Ozaki, diretor de Gestão de Risco e Recursos Econômicos do ministério, seria realocar recursos destinados ao crédito agrícola para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR).

- Mas não há garantia por enquanto. O que temos são esses R$ 400 milhões, que também não estão livres de eventuais cortes - reconheceu Ozaki, durante evento sobre seguro rural.

Mesmo que o governo consiga chegar a R$ 450 milhões, o valor deverá beneficiar um número menor de produtores no país na comparação com 2016 - quando foram destinados R$ 400 milhões para o pagamento de prêmios nas apólices de seguro rural.

- Se considerada a inflação e o aumento dos custos de produção no período, o número de beneficiários será bem inferior - indica Pedro Loyola, vice-presidente da Comissão de Política Agrícola da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Segundo Loyola, a necessidade para atender a demanda atual é de pelo menos R$ 1,2 bilhão. Em 2014, a subvenção chegou a quase R$ 700 milhões. Sobre a possibilidade de retirar dinheiro do crédito para destinar ao seguro agrícola, o economista avalia ser uma alternativa positiva.

- Hoje o governo dá crédito, mas não oferece mecanismos para mitigar riscos. É preciso buscar outras fontes de recursos.

Na safra 2015/2016, quando o excesso de chuva no Sul e a estiagem no Nordeste provocaram perdas na produção, seguradoras desembolsaram R$ 1,4 bilhão para cobrir prejuízos em todo o país - o maior valor da história. Do total, cerca de R$ 1,1 bilhão foram para lavouras de soja, milho e trigo e outros R$ 300 milhões para frutas e hortaliças - especialmente na Região Sul.

- Mais de 80% dos sinistros pagos hoje estão concentrados em dois tipos de ocorrência climática: seca ou excesso de chuva. E esses eventos estão cada vez mais frequentes - destaca Wady Cury, presidente da Comissão de Seguro Rural da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg).

terça-feira, 4 de outubro de 2016

ICMS Menor ao Arroz

O governador Jose Ivo Sartori assina hoje decreto que reduz a carga tributária nas operações de arroz para fora do Rio Grande do Sul. A partir de janeiro de 2017, o ICMS para as vendas a Estados do Sul e Sudeste será reduzida de 7,7¨% para 7%. No caso das operações ao Norte e Nordeste, a incidência reduzirá de 4,4% para 4%. A medida prevê, ainda, a utilização de créditos de energia elétrica e de embalagens compradas no Estado para abatimento de impostos.
Essas mudanças foram construídas junto ás entidades, como o objetivo de dar maior competitividade ás indústrias gaúchas destaca Ernani Polo, secretário da Agricultura.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Plantio da soja no Brasil atinge 5% do previsto


O plantio de soja para a safra 2016/2017 no Brasil alcançou 5% da área estimada, ante 3% no mesmo período em 2015, informou a consultoria AgRural. Apesar do índice acima do ano passado e do histórico de cinco anos, as chuvas abaixo da média em alguns Estados preocupam.

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Palestras

 Pela manhã, o professor José Fernando Piva Lobato abriu o ciclo de palestras com o tema "Estoque bovino, produção e constituição da carne gaúcha", às 9h. Na sequência, acontecem as apresentações "Manejo de pastagens nativas e cultivadas na produção de novilhos precoces", com o Dr. Jamir Luís da Silva, da Embrapa Clima Temperado; e "Utilização de suplementos na recria de terneiros e novilhos", apresentada pelo Dr. Ricardo Zambarda Paz, do departamento de Zootecnia da UFPel.

   O painel da tarde inicia com a palestra do PhD Fábio Montossi, do INIA Tacuarembó, Uruguai, falando sobre "Propostas tecnológicas para engorde intensivo no Uruguai", às 14h. Depois será a vez de Paulo César Carvalho, professor do departamento de Plantas Forrageiras e Agrometeorologia da UFRGS, apresentar a palestra "Para onde deveriam ir os novilhos? Motivos para integrar a lavoura de grãos com a lavoura de carne".

O evento esta sendo um sucesso!



quarta-feira, 28 de setembro de 2016

83º Fórum Permanente do Agronegócio Para Onde irão os Novilhos?

A cidade de Pelotas (RS) sedia, nos dias 28 e 29 de setembro, a 83ª Etapa do Fórum Permanente do Agronegócio, que tem como tema "Para onde irão os novilhos?". O evento será dividido em duas etapas: um dia de campo, que acontece na quarta-feira (28/09) com visita às fazendas Agropecuária Butiazeiro, Agropecuária C.F. e Santa Judith, e um seminário técnico, que será realizado na Associação Rural de Pelotas, durante toda a quinta-feira (29/09). O destaque desta edição fica por conta da presença do palestrante uruguaio Fábio Montossi, do Instituto Nacional de Investigação Agropecuária (INIA - Tacuarembó - Uruguai), que participará do seminário.
  
 As visitações do dia de campo iniciam às 8h da quarta-feira, com chegada na Agropecuária Butiazeiro. Por volta das 11h, o grupo de participantes do Fórum se desloca para a Agropecuária C.F. O almoço está marcado para às 13h, no Sindicato Rural de Capão do Leão. No período da tarde, às 15h, o grupo se desloca para a Fazenda Santa Judith, para observar de perto o manejo e o trabalho desenvolvido no local. O encerramento do primeiro dia de evento está marcado para às 17h.

   Na quinta-feira (29/09), as atividades do Fórum Permanente estarão centralizadas em dois painéis que compõem o Seminário, à manhã e à tarde. O cadastramento inicia às 8h e a abertura oficial acontece às 8h30min. De acordo com Umberto Moraes, Coordenador de Formação Profissional do SENAR-RS, a proposta do fórum é "levar ao conhecimento dos pecuaristas que os novilhos de corte do RS devem ser produzidos para atender as inúmeras plantas frigoríficas que abastecem o mercado interno e externo".

   Pela manhã, o professor José Fernando Piva Lobato abre o ciclo de palestras com o tema "Estoque bovino, produção e constituição da carne gaúcha", às 9h. Na sequência, acontecem as apresentações "Manejo de pastagens nativas e cultivadas na produção de novilhos precoces", com o Dr. Jamir Luís da Silva, da Embrapa Clima Temperado; e "Utilização de suplementos na recria de terneiros e novilhos", apresentada pelo Dr. Ricardo Zambarda Paz, do departamento de Zootecnia da UFPel.

   O painel da tarde inicia com a palestra do PhD Fábio Montossi, do INIA Tacuarembó, Uruguai, falando sobre "Propostas tecnológicas para engorde intensivo no Uruguai", às 14h. Depois será a vez de Paulo César Carvalho, professor do departamento de Plantas Forrageiras e Agrometeorologia da UFRGS, apresentar a palestra "Para onde deveriam ir os novilhos? Motivos para integrar a lavoura de grãos com a lavoura de carne", às 14h50min. O encerramento do evento será às 16h.

   As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no sitewww.casaruralrs.com.br ou pelo telefone (51) 3221 6460. A 83ª Etapa do Fórum Permanente do Agronegócio é uma realização do SENAR-RS, com promoção da Farsul e Casa Rural e conta com o apoio do Sindicato Rural de Pelotas, Sindicato Rural de Capão do Leão e Departamento de Zootecnia da UFRGS. 

83ª Etapa do Fórum Permanente do Agronegócio - "Para onde irão os novilhos?"
Local: Associação Rural de Pelotas - Casa da Amizade - Pelotas/RS

Programação

28/09 - Dia de Campo

8h - Agropecuária Butiazeiro

11h - Agropecuária C.F.

15h - Fazenda Santa Judith


29/09 - Seminário Técnico

8h - Cadastramento

8h30 - Abertura oficial

9h - "Estoque bovino, produção e constituição da carne gaúcha" - Prof. José Fernando Piva Lobato

10h20 - "Manejo de pastagens nativas e cultivadas na produção de novilhos precoces" - Dr. Jamir Luís da Silva

11h10 - "Utilização de suplementos na recria de terneiros e novilhos" - Dr. Ricardo Zambarda Paz 

14h - "Propostas tecnológicas para engorde intensivo no Uruguai" - PhD Fábio Montossi

14h50 - "Para onde deveriam ir os novilhos? Motivos para integrar a lavoura de grãos com a lavoura de carne" - Prof. Paulo César Carvalho

16h - Encerramento

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Forrageiras - espécies para a Região Sul do Brasil



Existem muitas espécies de plantas que podem ser utilizadas como pastagem para o gado. Estas espécies se dividem de acordo com o período de desenvolvimento (inverno ou verão), quanto ao ciclo de vida (anual ou perene) e quanto à família botânica, sendo as mais utilizadas as gramíneas e as leguminosas. Ao escolher uma espécie forrageira devemos considerar sua produtividade e qualidade nutritiva, mas também sua adaptação ao clima e tipo de solo do local. Esta Base de Dados tem como objetivo disponibilizar ao público interessado as informações básicas para o cultivo e utilização das principais forrageiras recomendadas para cultivo nos Estados da Região Sul.

As densidades de semeadura recomendadas neste capítulo são para a formação de pastagem contendo uma única espécie. Quando em consorciação poderá ser utilizada uma quantidade menor de sementes de cada espécie por hectare (redução de aproximadamente 30%). Por outro lado, deve-se ter um cuidado especial com as sementes forrageiras, pois nem sempre são de boa qualidade. A quantidade de semente usada tem que ser corrigida de acordo com o poder germinativo, ou seja, o percentual das sementes que realmente germinará.

Para todas as espécies, é importante o controle de formigas, que podem prejudicar muito o desenvolvimento inicial das plantas. Também durante o período inicial, deve ser feito o controle das chamadas invasoras, ou plantas daninhas. Outro cuidado, principalmente quando o plantio é feito por mudas, é de que haja umidade suficiente no solo.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Queda no preço do Leite

Após atingir picos históricos, o preço do leite pago ao produtor começou a baixar no Estado. Em setembro, a projeção para  o valor de referência  nas propriedades é de R$1,0054 por litro, queda de 14,29% em relação ao mês anterior. Entre julho e setembro, a redução soma 23,85%, segundo do Conselho Estadual do Leite (Conseleite). Segundo Alexandre Gerra, presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado, a queda reflete a retomada da produção no campo. O dirigente assumiu a presidência do Conseleite, ocupada por Jorge Rodrigues, que ficará no cargo de vice.