sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

SOJA Dez focos de ferrugem no RS


Incidência é considerada normal, mas preocupa porque se multiplicou desde o final de novembro
O número de focos de ferrugem asiática identificados no Rio Grande do Sul registrou um salto nos últimos dias. Desde o final de novembro, quando o primeiro registro foi divulgado, em Cruz Alta, outras nove ocorrências foram detectadas. As lavouras de soja estão localizadas em Cruz Alta (duas ocorrências), Ijuí, Jú- lio de Castilhos, Roque Gonzales, Sananduva, Santa Rosa, Santo Augusto, Tuparendi e Victor Graeff. No mesmo período, o Paraná registrou 20 casos. Os dados são do Consórcio Antiferrugem, parceria público-privada que atua no combate à doença. Apesar do crescimento expressivo, os números até o momento estão dentro do normal, segundo a pesquisadora Cláudia Godoy, da Embrapa Soja. Ela ressalta que os primeiros casos da doença tendem a ocorrer durante o mês de dezembro e aumentar em janeiro, o que exige que o produtor fique atento ao desempenho da lavoura. O cená- rio é favorecido por chuvas frequentes. Nos últimos anos, conforme a pesquisadora, a ferrugem asiática tem estado sob controle nas regiões produtoras. "O grande problema é que o fungo tem adquirido resistência aos fungicidas", alerta, ressaltando que pode haver prejuízos ao cultivo caso a resistência continue a se acentuar. A recomendação é que o produtor faça a rotação de culturas e que utilize fungicidas multissítios. Em ambiente propício, o fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da ferrugem, pode se instalar como hospedeiro da soja. Os primeiros sinais da doença são áreas mais escuras nas folhas, que posteriormente se tornam amareladas. Se a infecção evoluir, pode comprometer a formação dos grãos.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

CAR RS está com 500 mil propriedades inscritas

Quem não fizer o registro eletrônico até o dia 31 deixará de ter acesso a operações de crédito bancário

A seis dias de finalizar o prazo de inscrições no Cadastro Ambiental Rural (CAR), 8% das áreas passíveis de registro no Rio Grande do Sul ainda não tinham sido informadas eletronicamente. Até o dia 25 de dezembro, 500.283 imóveis rurais foram cadastrados no Estado, totalizando uma área de mais de 18,7 milhões de hectares. O prazo para declaração, que termina em 31 de dezembro, ainda pode ser estendido por mais um ano, caso o governo federal entenda necessário, já que as regiões Sul, Centro-Oeste e Nordeste não alcançaram 100% da área que deve ser registrada.

Até ontem, no entanto, o Ministério do Meio Ambiente não tinha se manifestado sobre a possibilidade.

De acordo com o Serviço Florestal Brasileiro, após o fim do prazo, as instituições financeiras só concederão crédito agrícola, em qualquer de suas modalidades, para proprietários de imóveis rurais que estejam inscritos no CAR. Além disso, o preenchimento do cadastro é condição obrigatória para os proprietários fazerem a adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA), que será voltado às áreas com passivos ambientais. Na semana passada, a Secretaria Estadual do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema) publicou portaria criando um grupo de trabalho com a finalidade de elaborar as diretrizes do PRA que valerão para todo o Rio Grande do Sul.

O chefe da Divisão de Licenciamento Florestal da Sema, Diego Melo Pereira, diz que o grupo terá o prazo de 120 dias para redigir as regras específicas para recomposição da vegetação nativa em Áreas de Preservação Permanente (APPs), de Reserva Legal e de Uso Restrito. "Algumas regras já foram estabelecidas pela legislação federal, como os 20 anos de prazo para recomposição de Reserva Legal", observa. Eduardo Condorelli, assessor técnico da Farsul, entidade que tem vaga no grupo de trabalho, diz que, embora se definam regras gerais para o PRA, cada caso terá que ser analisado antes de se estabelecer os termos de compromisso para regularização dos imóveis rurais com algum tipo de passivo, tendo em vista a diversidade das propriedades no Rio Grande do Sul.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Sperotto. Para sempre um líder.

O Sindicato Rural de Pelotas, lamenta o falecimento de Carlos Rivaci Sperotto.
A frente da presidência da Farsul, Senar e Sebrae,  Sperotto dedicou-se à causa dos pequenos negócios, em especial dos produtores rurais, sua principal bandeira de luta
e reivindicações.  Idealizador do Programa Juntos para Competir, que une Farsul, Senar-RS e Sebrae/RS, Sperotto atuou para organizar e desenvolver as principais cadeias produtivas do Rio Grande do Sul. Através do Juntos, mais de 150 mil produtores rurais foram qualificados com o objetivo de melhorar a qualidade dos produtos e agregar valor à produção agropecuária gaúcha.  Sperotto foi  um  grande  entusiasta do  Programa  LIDER - Liderança  para  o  Desenvolvimento  Agropecuário  união de esforços entre  entidades e  setores  (público, privado e terceiro setor) sempre foi, para o presidente Sperotto, ferramenta poderosa de desenvolvimento e progresso.
Com atuação destacada na Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul  (Farsul),  permaneceu presidente  por mais de  20  anos.  Sua dedicação,  perspicácia e jogo  de  cintura o  transformaram  em  um  dos grandes líderes do agronegócio gaúcho e brasileiro. Mas Sperotto não transitava apenas no setor primeiro, como preferia dizer. Era, na verdade, um grande conciliador e uma referência para lideranças de todos os setores produtivos do Estado. Conhecido por seu posicionamento firme, também lançava mão do bom humor para ir em busca do que acreditava ser o melhor.  Seu  legado na defesa das pequenas empresas e, sobretudo, dos produtores rurais, é inestimável.
Nossa homenagem e reverência pelo homem público e ser humano que foi Carlos Rivaci Sperotto

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Boas Festas

Feliz Natal e um Próspero Ano Novo
Feliz Natal e um Próspero Ano Novo

Que os desafios do próximo ano se transformem em oportunidades de crescimento e realizações.
 Desejamos que o ano de 2018 seja repleto de vitórias e nossa parceria seja sinônimo de sucesso.
São os votos do Sindicato Rural de Pelotas
                   

 Fernando Rechsteiner
    Presidente 
Que os desafios do próximo ano se transformem em oportunidades de crescimento e realizações.
 Desejamos que o ano de 2018 seja repleto de vitórias e nossa parceria seja sinônimo de sucesso.
São os votos do Sindicato Rural de Pelotas
                     Fernando Rechsteiner

                               Presidente

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

ALTERAÇÃO DO FUNDOLEITE Poucas chances neste ano


O projeto de lei que altera o Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite (Fundoleite/RS) tem pouca chance de ser apreciado nesta semana, antes do recesso da Assembleia Legislativa. De acordo com o líder do governo, deputado Gabriel Souza, o texto só iria à votação se houvesse acordo de líderes na sessão extraordinária desta sexta-feira. Mas a proposta concorre com outras mais urgentes, como a da recuperação fiscal do Estado, e dificilmente entrará na pauta. Diversas entidades ligadas ao setor leiteiro contribuíram com sugestões para o texto de consenso com o poder Executivo. Mesmo assim, o projeto já recebeu emendas. O deputado Edson Brum protocolou duas. Uma torna facultativa a contribuição ao Fundoleite e outra transfere a gestão do fundo da Secretaria da Agricultura (Seapi) para a Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR). O parlamentar argumenta que grande parte do leite provém das pequenas propriedades e da agricultura familiar, mais ligadas à SDR do que à Seapi. O deputado Zé Nunes também pretende apresentar emenda sugerindo uma nova distribuição dos recursos, que, pelo projeto, vão para a manutenção do Instituto Gaúcho do Leite (10%), ações de desenvolvimento da cadeia produtiva (20%) e assistência técnica (70%).

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Sistema Farsul apresenta resultados de 2017 e perspectivas para o próximo ano

O Sistema Farsul apresentou, os números relativos ao desempenho da agropecuária neste ano e as expectativas para 2018. O cenário exibido pelo vice-presidente da Farsul, Gedeão Pereira, evidenciou que foi um ano de grande produtividade e pouca lucratividade. Uma safra cheia que impactará positivamente no PIB brasileiro, mas sem uma contrapartida para o produtor rural, que perdeu em rentabilidade devido a custos altos e preços baixos pagos pelos produtos. A estimativa da Farsul é de uma elevação de 12,41% no PIB agropecuário brasileiro de 2017. O índice terá uma contribuição importante no PIB como um todo, que deverá registrar elevação de 0,86%. Apesar da alta modesta, o indicador é relevante por apontar a retomada do crescimento depois de um longo período de crise. “Temos a capacidade de fazer do Brasil a China do agronegócio. Isso significa ter produto de qualidade, a preço competitivo, a ser fornecido para todas as regiões do mundo”, projeta o vice-presidente da Farsul, Gedeão Pereira. Ele ressalta que para alcançar esse patamar é preciso criar condições de infraestrutura e logística, reduzir a carga tributária e a burocracia, além de melhorar o acesso ao crédito. O economista-chefe do Sistema Farsul, Antônio da Luz, alertou que, apesar dos números positivos de safra e da contribuição do agronegócio para a recuperação econômica, o produtor rural não recebeu a sua contrapartida. “Foi um ano de safra cheia e de bolso vazio, porque a queda nos preços pagos ao produtor chegou a 25%, enquanto que o aumento na produção foi de aproximadamente 15%. Isso significa que o produtor colheu mais, mas faturou menos. Para a próxima safra estamos prevendo uma redução de 6,3% na produção, mas esperamos que pelo menos o produtor tenha uma remuneração um pouco melhor”, afirma da Luz. O economista também ressalta que, apesar da projeção de uma safra menor em 2018, ainda assim seria a segunda maior da história.

Ao tomar posse, presidente da CNA fala dos desafios do sistema para atender ao produtor rural

Ao tomar posse nesta terça (12) em uma solenidade, em Brasília, o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, falou dos principais desafios do seu mandato e da necessidade de o sistema estar cada vez mais preparado para atender ao produtor rural.

Na solenidade de posse foi assinado o termo de cooperação técnica e financeira entre o SENAR, Ministério da
Transparência, Controladoria-Geral da União e o Instituto Cultural Maurício de Sousa para desenvolver o projeto “Um por Todos e Todos por Um! Pela Ética e Cidadania”. O publicitário Nizan Guanaes também fez uma palestra sobre o tema “O Agronegócio Brasileiro e a Visão para o Futuro”. 

O presidente da CNA começou o seu discurso afirmando que hoje o “passado não pode ser mais o nosso único conselheiro” e que o “futuro é algo sempre novo e diferente” que requer uma “nova disposição mental”.

“É com este estado de espírito que inicio este meu mandato, sabendo que o que nos espera, a mim, aos meus companheiros e colaboradores da CNA, e aos produtores rurais brasileiros, é uma realidade que se transforma de forma acelerada, contínua, e fora de nosso controle direto”.

Ao fazer referências ao ritmo acelerado das mudanças no mundo atual, João Martins lembrou que a “vida sindical”, seja do lado dos empregados, seja do lado dos empreendedores, está em transformação a todo o mundo.

Depois que a nova legislação trabalhista rompeu os laços compulsórios e o financiamento automático das organizações, continuou o presidente da CNA, sindicatos, federações e confederações precisam de novos modos de recrutamento e fidelização dos seus membros.

“Assumo este mandato e estes desafios porque, como produtor rural que sou, estou certo da necessidade de nossa representação sindical para os produtores”.

Benefícios do agro – No seu discurso, o presidente fez uma memória sobre a evolução da agricultura e pecuária e disse que o “efeito transformador de nossa revolução agrícola é certamente o fato mais importante de nossa história econômica recente e continua abrindo muitas perspectivas para o desenvolvimento futuro do país”.

Mas que é preciso que o estado brasileiro no seu conjunto _Executivo, Legislativo e Judiciário_ compreenda e adote a agenda da produção rural e suas cadeias produtivas sem privilégios nem preconceitos.

“O agro é espaço fundamentalmente da iniciativa privada e precisa do ambiente capitalista de respeito à propriedade, ao lucro e à liberdade de empreender. Nosso lema na CNA é que sem liberdade econômica não há agricultura”.

.“A agricultura precisa é de insumos modernos de tecnologia, de mercados livres, e não das palavras tóxicas da retórica ideológica”.


Veja a composição da Diretoria e do Conselho Fiscal da CNA para o período 2017/2021:

Diretoria
- Presidente: João Martins da Silva Junior (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia - FAEB);
- 1º Vice-Presidente: Roberto Simões (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais - FAEMG);
- 2º Vice-Presidente: José Mário Schreiner (Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás – FAEG); 
- 1º Vice-Presidente de Finanças: José Zeferino Pedrozo (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina - FAESC); 
- 2º Vice-Presidente de Finanças: Muni Lourenço Silva Júnior (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas - FAEA); 
- 1º Vice-Presidente de Secretaria: Mário Antônio Pereira Borba (Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba - FAEPA);
- 2º Vice-Presidente de Secretaria: Júlio da Silva Rocha Júnior (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo - FAES);

Conselho Fiscal
Efetivos:
- Maurício Koji Saito (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul - FAMASUL);
- Raimundo Coelho de Sousa (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Maranhão - FAEMA);
- Hélio Dias de Souza (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Rondônia - FAPERON).
Suplentes:
- Silvio Silvestre de Carvalho (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Roraima - FAERR);
- Luiz Iraçú Guimarães Colares (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amapá - FAEAP);
- Ivan Apostolo Sobral (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Sergipe - FAESE).

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

CNA CONTESTA DECISÃO DO MAPA DE DISPONIBILIZAR AS MUDANÇAS NA NOVA VACINA CONTRA AFTOSA SOMENTE EM 2019

Entidade pede que o governo priorize essa questão e coloque a nova vacina no mercado já em 2018

Brasília (15/12/2017) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) contestou a decisão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) de disponibilizar ao produtor rural só em 2019 as mudanças da vacina contra a febre aftosa aplicada em todo rebanho bovino do país. A CNA pede que o governo priorize essa questão e coloque a vacina no mercado já em 2018.

Durante a reunião da Câmara Setorial da Carne Bovina, na quarta-feira (13), em Brasília, o Ministério da Agricultura informou aos participantes que a nova fórmula da vacina não estaria pronta no ano que vem.

A decisão desagradou a CNA já que, em julho deste ano, a entidade assinou uma Nota Técnica pedindo a mudança na composição da vacina com a redução do volume da dose, de 5 ml para 2 ml, e a retirada da substância saponina. De acordo com a entidade, a demora do posicionamento do Ministério demonstra uma falta de priorização da cadeia, que tem sofrido com o embargo da carne brasileira pelos Estados Unidos.

Para o presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da CNA, Antônio Pitangui de Salvo, foi uma “surpresa negativa” saber que o produtor só terá a vacina com a nova fórmula à disposição em 2019. “Era uma exigência e uma necessidade do produtor ter o mais rápido possível essas vacinas com menor dosagem e sem a saponina, que é um coadjuvante que causa também esses abscessos”, disse.

Pitangui explicou ainda que a vacina trouxe muitos benefícios, já que o Brasil exporta praticamente para o mundo inteiro e está livre há mais de 20 anos da doença. “Mas também sabemos do que ocorreu no começo deste ano com o embargo dos EUA, que ainda não voltou a comprar a carne brasileira porque não sente segurança de que esses abscessos terminaram por completo”, destacou.


Prejuízos – Estimativas indicam que o produtor perde, em média, 2 quilos de carne por animal abatido, quando as lesões provocadas pela vacinação são encontradas. As entidades lembram que o pecuarista já possui gasto com a compra da vacina, além de não ser ressarcido pela carne descartada. Aproximadamente, são R$ 600 milhões despendidos por ano na aquisição do produto levando em consideração um rebanho de 215 milhões de cabeças vacinadas no país.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Posse Associação Rural de Pelotas

Carolina Osório é a nova presidente da Associação Rural de Pelotas na gestão 2017/2019
Com o Salão Nobre lotado de amigos, familiares e representantes do agronegócio e demais setores da economia regional, a médica veterinária Carolina Luiza Peró Osório assumiu, na noite desta segunda-feira (11), a presidência da Associação Rural de Pelotas, tornando-se a primeira mulher a dirigir a entidade. Junto com Carolina, tomaram posse os novos membros da Diretoria e Conselhos da entidade, eleitos para o biênio dezembro de 2017 a dezembro de 2019. A transmissão do cargo foi feita pelo presidente da entidade na gestão 2015/2017, José Luiz Martins da Costa Kessler, agradecendo aos membros da sua diretoria, que lhe acompanharam pelos últimos dois anos e manifestou seu desejo de sucesso aos novos integrantes.
Em seu discurso, Carolina disse ser uma honra assumir a presidência desta casa que completa seus 120 anos de existência de uma história honrosa e porque não dizer heroica em prol da agregação dos elos produtivos da região. “Desde minha infância, a Associação Rural exerceu um papel importante em minha vida, não somente pelo envolvimento de muitos de meus antepassados com a causa, sendo que vários deles presidiram esta casa, como também nesse parque vivi momentos de felicidade.
O Sindicato Rural de Pelotas esteve presente;


sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Funrural

Aprovada a base da lei de renegociação das dívidas do Funrural, a briga agora será pelas emendas que começam a ser apreciadas na próxima semana.Entre as propostas, a que prevê desconto para produtores adimplentes em financiamentos do Banco da Terra.O texto que já passou no plenário de mais prazo para adesão ao programa de regularização tributária 60 dias após da lei. 

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Proposta de desconto embutida no pl do funrural

O projeto de lei que traz as condições de negociação para o pagamento dos débitos do Funrural - e que estava previsto ontem na pauta de votação da Câmara dos Deputados - contemplará outras solicitações feitas pelo setor. O PSB negociou, por exemplo, apresentação de emenda em plenário para a concessão de descontos a produtores adimplentes no crédito fundiário.

- Esse PL é muito mais abrangente do que o Funrural. Tornamos a lei mais

eclética - garante o deputado Zé Silva (SD-MG), ao se referir a solicitações que deverão ser incluídas no projeto.

O texto da emenda do PSB está pronto: prevê que "para as operações a âmplentes até 31 de julho de 2017, aplicam-se um bônus fixo de desconto de 85% para a liquidação da operação, de dívidas contraídas no âmbito do Fundo de Terras e Reforma Agrária". Segundo o deputado Heitor Schuch (PSB-RS),foi construída a quatro mãos, a partir de sugestões feitas pela Confederação

Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag-RS).

O parlamentar e a bancada vinham mostrando contrariedade com o PL do Funrural em razão do desconforto trazido pela renúncia fiscal estimada em mais de R$ 17 bilhões. Ontem, no entanto, o parlamentar fez uma ressalva.

- Diante da medida provisória do Repetro (renúncia fiscal na indústria petrolífera) virou coisa tão pequena, que a gente fica até

meio assim de votar contra - admite Schuch.

Diante da atenção dada a reivindicações feitas, o PT também passou a ouvir com atenção a proposta do PL - recomendou votação a favor do regime de urgência na semana passada. Segundo Zé Silva, até ontem, apenas o PSOL havia confirmado que faria obstrução na votação.

A confiança era de que, com as costuras feitas, a proposta recebesse aprovação da Câmara. Está claro que o Planalto não quer deixar esse assunto para depois.

AFTOSA RS define ações estratégicas

Secretarias de Estado e mais de 20 entidades elaboraram, nesta semana, o plano estratégico para atender ao calendário nacional de erradicação da febre aftosa. Foram definidas ações e etapas com os prazos a serem cumpridos no Estado.

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Proprietários de imóveis rurais já podem emitir o CCIR 2017


Os proprietários de imóveis rurais rurais já podem emitir o Certificado de Cadastro de Imóveis Rurais (CCIR) de 2017. Para acessar o documento, os interessados podem acessar o endereço eletrônico https://sncr.serpro.gov.br/ccir/emissao para emitir o novo CCIR.
O certificado pode ser acessado ainda pelo pelo portal Cadastro Rural (www.cadastrorural.gov.br) e portal da Sala da Cidadania Digital (saladacidadania.incra.gov.br).
Quem não tiver acesso à internet pode emitir o documento junto às Salas da Cidadania das superintendências regionais ou nas unidades avançadas do Incra nos estados, bem como nas Salas da Cidadania e Unidades Municipais de Cadastramento (UMC) em cidades em que o Incra e a Prefeitura tenham acordo de cooperação para atendimento ao público.
Segundo a Diretoria de Ordenamento da Estrutura Fundiária do Incra, responsável pelo Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR), por meio do sistema é possível emitir o certificado com o preenchimento dos dados em computador que tenha acesso à internet.
Após o preenchimento, será emitidao o novo certificado e será gerado boleto de Guia de Recolhimento da União (GRU) da taxa cadastral. O CCIR só é validado após o pagamento da taxa na rede de atendimento do Banco do Brasil. Caso haja pendências de exercícios anteriores, o sistema calcula automaticamente o valor a ser pago, acrescido de juros e multas.
O CCIR 2017 substitui os certificados dos exercícios anteriores. Quem não emitiu o documento de períodos anteriores, deve expedir o novo certificado para regularizar o cadastro do imóvel rural junto ao Incra.
Novidades
O diretor de Ordenamento da Estrutura Fundiária do Incra, Rogério Arantes, ressaltou as novidades do CCIR que, a partir de 2017, passa a ser anual. De acordo com Arantes, os imóveis rurais que já estão com o georreferenciamento de seus limites certificados contarão com mapa ilustrando os perímetros da propriedade no certificado.
“A apresentação do perímetro do imóvel rural já certificado é uma evolução. Talvez seja o mais perceptível para aperfeiçoar ainda mais o CCIR como importante documento para proprietários rurais e bancos”, avalia Arantes.
O diretor do Incra destaca ainda a importância do CCIR para os bancos e cartórios. "É fundamental para os agentes financeiros, pois o CCIR é indispensável para operações de crédito rural. O mesmo vale para cartórios, que exigem o documento para o registro de alterações na propriedade", explica Arantes.
Entenda o CCIR
O CCIR é fornecido pelo Incra e comprova o cadastro do imóvel rural no Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR), que reúne informações cadastrais de imóveis rurais em todo o território brasileiro.
O CCIR é indispensável para proprietários rurais que precisam ou desejam desmembrar, arrendar, hipotecar, vender ou prometer em venda o imóvel rural, utilizar como garantia para tomada de crédito rural e/ou para homologação de partilha amigável ou judicial em espólios (sucessão por causa mortis). A base legal do CCIR são os parágrafos 1º e 2º do artigo 22 da Lei n.º 4.947, de 6 de abril de 1966, modificado pelo artigo 1.º da Lei n.º 10.267, de 28 de agosto de 2001.
Sem a apresentação do CCIR, os proprietários, titulares do domínio útil ou possuidores a qualquer título de imóvel rural, não poderão, sob pena de nulidade, realizar as mencionadas operações.
As informações constantes do CCIR são exclusivamente cadastrais e, nos termos do parágrafo único do artigo 3.º, da Lei n.º 5.868, de 12 de dezembro de 1972, “não fazem prova de propriedade ou de direitos a ela relativos”.
Dúvidas sobre o documento poderão ser esclarecidas junto às superintendências regionais, unidades avançadas do Incra, Salas da Cidadania e Unidades Municipais de Cadastramento (UMC), que funcionam em cooperação com as prefeituras municipais.
Mais informações sobre o CCIR em www.incra.gov.br/ccir-ccir.


Recuo Limitado

O plantio da safra de arroz no Rio Grande do Sul chegará ao fim sem que uma das principais recomendações feitas pela Federação das Associações de Arrozeiros do Estado seja atendida. A redução do espaço destinado á cultura deve ficar bem abaixo do preconizado pela entidade.
Com 95,4% da área estimada semeada, o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) projeta recuo em torno de 2% na comparação com o ano passado.
Haverá redução, mas não significativa, confirma, diretor técnico do Irga, apesar do mercado e do preços desfavoráveis, muitos agricultores acabam mantendo o investimento no arroz pelo fato de terem contratos de arrendamento, tendo de pagar pelo uso da terra.
Presidente da Federarroz-RS, Henrique Dornelles vê com preocupação a manutenção de área a entidade indicava redução de 15% para a cultura no mercosul. Diz que a consequência será preços no patamares atuais, com depressão no período de safra, como é histórico.
Estamos em plena entressafra de arroz e o preço não evolui. SE não está remunerando, quando mais eu plantar, mais aumento i meu prejuízo, entende Dornelles.
A previsão  é de que a semeadura possa ser concluída ainda nesta semana.Na sexta-feira, foi publicado no Diário Oficial da União a prorrogação do calendário de plantio, que havia sido solicitada pelo Irga, em razão do atraso por conta do excesso de chuva na primavera.