sexta-feira, 23 de junho de 2017

ARROZEIROS


A Federação das Associações de Arrozeiros do Estado (FEDERARROZ_RS) comemora  parecer favorável do Ministério Público em ação civil pública na qual pede que os rótulos do cereal passem a identificar a origem do produto. O MP entendeu que a entidade tem legitimidade para fazer a solicitação.

NO RADAR



O Conseleite entregou, em nome de entidades do setor, documento à Comissão de Agricultura da Assembléia Legislativa, no qual pede que o projeto de lei 214 não prejudique o setor lácteo.
Alexandre Guerra, presidente da entidade, reforçou a importância do diálogo entre as instituições para o atendimento do projeto.

quarta-feira, 21 de junho de 2017

AGROTÓXICOS Secretaria desiste da unificação de divisões


Proposta era criticada por entidades preocupadas com o controle e a fiscalização de produtos químicos.

A Divisão de Insumos e Serviços Agropecuários (Disa) e a Divisão de Defesa Sanitária Vegetal não serão mais unificadas pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi). A proposta havia sido cogitada pela pasta com a justificativa de enxugamento da máquina pública. O secretário Ernani Polo disse ontem que, depois de ter avaliado o assunto internamente, resolveu manter a Disa, que é responsável pelo controle e fiscalização dos agrotóxicos, com a atual chefia e com o mesmo modelo de funcionamento. Em maio, a Associação dos Fiscais Agropecuários do Estado (Afagro) manifestou-se contrária à possibilidade de mudança por entender que, ao juntar as duas divisões, o governo reduziria sua capacidade de controle e fiscalização dos produtos químicos. O Fórum Gaúcho de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos também encaminhou um ofício ao secretário solicitando mais informações sobre os objetivos da nova organização das divisões, o impacto no número de servidores e que resultados em termos de economia a medida acarretaria, mas ainda não obteve retorno. A coordenadora do fórum e procuradora do Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul, Suzete Bragagnolo, diz que havia preocupação com a possível fusão diante das informações que a Disa funcionava muito bem. No mesmo ofício, foi pedido que a Seapi implante o Sistema Integrado de Gestão de Agrotóxicos (Siga), ferramenta que irá sistematizar informações sobre o fluxo dos agrotóxicos no Rio Grande do Sul. De acordo com a procuradora Suzete, o sistema está pronto, mas depende de um ato normativo do secretário para entrar em funcionamento. A Divisão de Insumos fiscaliza cerca de 1,4 mil empresas que comercializam agrotóxicos ou prestam serviço de aviação agrícola no Estado. No ano passado, em 4 mil ações, foram lavrados 459 autos de infração cometidas por empresas, propriedades rurais e profissionais que prescreveram agrotóxicos.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

PLANO SAFRA ESTADUAL COM MESMO TAMANHO

 A partir desta semana, começam a ser definido os detalhes do Plano Safra estadual, que será anunciado até o final deste mês. A Secretaria da Agricultura projeta que o volume a ser liberado para o ciclo 2017/2018 seja, pelo menos, igual ao do ano passado, quando foram colocadas à disposição R$ 3 bilhões.
A ideia é, no mínimo, manter - afirma o titular da pasta, Ernani Polo.
Como as linhas de crédito liberadas são as mesmas do Plano Safra  nacional, o papel do pacote estadual seria o de dar maior capilaridade aos financiamentos, por meio dos bancos locais -Banrisul, BRDE e Badesul.
Banrisul e Badesul, não adiantam quanto será liberado para a safra 2017/2018, mas BRDE pretende repetir os R$ 550 milhões ofertados no ano passado, o que pode indicar tendência a ser seguida pelas demais instituições. 

sexta-feira, 16 de junho de 2017

R$ 546,3 bilhões


É o valor Bruto da Produção estimado para este ano, segundo dados do Ministério da Agricultura.
Confirmado, será 5% maior do que o do ano passado e o maior do últimos 27 anos.
A safra recorde de 234,3 milhões de toneladas de grãos, e o aumento da produtividade, de 21%, estão entre as razões para a alta do VBP.

LEITE


A produção de leite registrou perdas de 14% em razão da chuva registrada nas últimas semanas no Estado. Segundo a Emater, 1,1 mil produtores de 326 municípios gaúchos foram afetadas. O período de análise foi de 21 de maio a 14 de junho.

terça-feira, 13 de junho de 2017

APÓS PARALISIA, FUNRURAL VOLTA A SER NEGOCIADO HOJE

Emperrada desde o escândalo da delação premiada da JBS, há quase um mês, a negociação da dívida bilionária acumulada no Funrural volta à pauta hoje em Brasília. No início da noite, deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e representantes de entidades do agronegócio irão se reunir novamente na Receita Federal. Quando a discussão parou, antes do fatídico 17 de maio, faltava acordo em pelo menos dois pontos para a publicação da medida provisória (MP) que definirá a forma de pagamento dos passivos acumulados pelos produtores brasileiros nos últimos anos.
- Estava tudo parado. Hoje vamos retomar a negociação para resolver os pontos que ficaram em aberto.Queremos fechar o quanto antes - afirma o deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), presidente da FPA.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Plano Safra tem previsão maior de recursos, mas corte de juro fica aquém do esperado

O governo federal anunciou na quarta-feira, 7 de junho, o Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018, conhecido como Plano Safra. Estão previstos R$ 190,25 bilhões em crédito rural destinados a médios e grandes produtores. Na avaliação do vice-presidente da Farsul, Gedeão Pereira, o montante é expressivo, no entanto há uma preocupação em relação ao acesso a esses recursos. No Plano do ano passado, somente 63% do valor anunciado pelo governo chegou aos produtores rurais. Outro ponto que causa preocupação é o corte da taxa de juros, que ficou aquém do esperado pelo setor:
- Houve o corte de um ponto percentual no juro, no entanto, na comparação com o ano passado, mas o recurso está mais caro para o produtor. Ano passado, tínhamos uma taxa de 9,5%, em um cenário de inflação que superava os 10%. Agora a inflação caiu para 4% e houve um corte na Selic, então esperávamos um corte maior na taxa oferecida. É uma situação complicada para o produtor em um momento em que os nossos produtos baixaram de valor – afirma Gedeão. 
O vice-presidente da Farsul considera ainda insuficiente o subsídio ao prêmio do seguro agrícola. Na avaliação da Federação, os R$ 550 milhões representam cerca da metade do montante que seria necessário para cobrir as necessidades dos produtores rurais. 
Na avaliação do economista-chefe do Sistema Farsul, Antônio da Luz, o número de produtores que tomaram crédito, ano a ano, vem caindo, o que demonstra um desalinho entre o Plano Safra e as necessidades dos produtores. Dos recursos anunciados para o apoio à comercialização, por exemplo, apenas 18% foram usados para essa finalidade, Além disso, o economista defende mudanças na formatação do plano, que, tendo um caráter anual, impede planejamentos a longo prazo. 
- Pleiteamos que os planos Safra sejam plurianuais para dar mais capacidade de previsibilidade e organização aos produtores. 
Da Luz reconhece, no entanto, os esforços do governo para realinhar os recursos destinados a alguns programas que são de alta demanda, como o Programa de Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), e o Moderfrota, destinado à modernização da frota de tratores, implementos e colheitadeira. 
O Plano Safra tem uma previsão de recursos de R$ 190,25 bilhões que poderão ser acessados por médios e grandes produtores rurais no período entre 1º de julho deste ano e 30 de junho de 2018. 


sexta-feira, 9 de junho de 2017

Estado prepara novo modelo de fiscalização

A proposta de uma nova lei estadual de inspeção dos produtos de origem animal será encaminhada nos próximos dias à Assembleia Legislativa. O projeto de lei autoriza a Secretaria da Agricultura a habilitar veterinários de fora do serviço oficial para as atividades de inspeção industrial e sanitária. Os profissionais terão que estar vinculados a empresas credenciadas na secretaria.O modelo foi apresentado ontem ao setor de proteína animal e recebeu críticas da Associação dos Fiscais Agropecuários do Estado (Afagro/RS).
Pela proposta, a inspeção é diferenciada da fiscalização. Hoje, apenas veterinários da secretaria podem inspecionar e fiscalizar os processos dentro das indústrias.
Com o novo modelo, o Estado ampliaria seu foco na fiscalização, supervisão dos serviços de inspeção e auditagem dos processos. Caberia à indústria a contratação dos veterinários habilitados pelo Estado. O secretário da Agricultura, Ernani Polo, argumenta que a
defasagem no número de fiscais agropecuários e a limitação de estrutura não permitem que o Estado atenda a atual demanda da indústria e nem acelere a liberação de novos projetos que dependem de análises na Divisão de Inspeção de Produtos de Origem
Animal (Dipoa). "Temos um gargalo e a nossa forma de inspeção está comprometida", reconheceu, ao apresentar o projeto.
Reação não é consensual Entre os fiscais agropecuários estaduais, a proposta da nova lei de inspeção repercutiu mal. O conselheiro da Afagro/RS, Antonio Augusto Medeiros, diz que um dos pontos preocupantes da mudança, que chamou de "radical", é a diferenciação da inspeção e da fiscalização. "No dia a dia não vemos a possibilidade de executar uma atividade de inspeção sem a fiscalização. Isso compromete a execução do trabalho
e, no final, quem sai prejudicado é o consumidor, que não terá produtos de qualidade", critica. Já Rogério Kerber, presidente  do Fundesa, fundo que ajudou a dar consultoria ao novo projeto, elogiou. "Será um sistema de inspeção moderno, que atende leis brasileiras e recomendações de organização internacionais", afirmou. Para o diretor executivo da
Associação Gaúcha de Avicultura, José Eduardo dos Santos, a proposta é uma "evolução" porque "fortalece a fiscalização e dá mais credibilidade à indústria, além de oferecer condições para que os projetos sejam analisados com mais agilidade".

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Super Safra.... Mas só pro Governo.

Acabou a recessão. Pelo menos é o que afirma categoricamente o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, após divulgar o resultado do Produto Interno Bruto do primeiro trimestre de 2017, apontando um crescimento geral de 1% na economia brasileira, depois de dois anos consecutivos de resultados negativos.  Trata-se de uma notícia nada desprezível, levando-se em conta a crise política em que o país vive mergulhado exatamente desde este período, mais ainda agora com a possibilidade iminente da destituição do segundo Presidente da República em pouco mais de um ano. Se o Brasil institucional vive uma das piores crises de sua história, o Brasil real vai mostrando solidez e musculatura impressionante para – ainda que timidamente – começar a vencer a terrível crise econômica.
            O setor responsável por estes resultados satisfatórios é o agronegócio, o que, convenhamos, já não é surpresa. O crescimento do setor em relação ao trimestre anterior foi de 13,4%, em função especialmente da safra recorde – mais uma – que sustentou praticamente todos os demais elos da cadeia macro-econômica.  Embora a Indústria ainda tenha desempenho oscilante e o setor de Comércio e Serviços siga decaindo na esteira do forte desemprego, os números demonstram o acerto das reformas aprovadas até o presente momento e o desenho de um caminho para retomar o crescimento.
            Com números assim tão expressivos, o senso comum imagina que os produtores rurais estejam, literalmente, nadando em dinheiro. Ledo engano. Para a imensa maioria dos produtores que ajudou a tirar o país do atoleiro, a tão decantada “supersafra” virou pó. Se há não poucos anos a saca de soja valia oitenta reais, hoje comercializada no porto de Rio Grande a cinqüenta e sete reais, há uma sensível perda no preço final do produto. E isto é verdadeiro também para outras cadeias produtivas, onde o preço final não compensa o custo de produção. Assim, o valor da “super-safra” vai-se embora no custo do insumo. E não há uma única medida que esteja sendo pensada para reverter essa verdadeira sangria, como se o produtor rural fosse a única atividade profissional sem direito a ganho. Enquanto todas as formas de vida se alimentam, invariavelmente, do que produz o agronegócio, o produtor não pode se alimentar da sua própria atividade. E sem renda, nenhuma atividade sobrevive.
            As super-safras forem boas para as contas do governo e ruins para as do produtor. Este modelo não é sustentável, e uma hora, vai desabar. É preciso que as autoridades econômicas saiam de suas torres de marfim e analisem a fundo essa questão. Entretidos que estão com os ovos de ouro do agronegócio, podem uma hora dessas acabar matando a galinha poedeira – e o  fazendeiro junto.

Tarso Francisco Pires Teixeira
Presidente do Sindicato Rural de São Gabriel
Vice Presidente da Farsul  


sexta-feira, 2 de junho de 2017

Segurança

Prefeitos pedem aumento de efetivo para o comandante do CRPO/Sul, devem manter encontro, em caráter urgente, com o secretário estadual de Segurança Cesar Schirmer, para apresentar reivindicações visando o aumento de efetivo para Brigada Militar na região. O assunto foi pauta de reunião promovida  com o comandante Regional do CRPO/Sul, coronel Carlos Alberto Andrade, em Pelotas.
Com relatos preocupantes, os prefeitos querem garantir com o Estado pelo menos 10% do contingente de 1.060 homens que devem ingressar na Brigada no mês de junho."Uma reivindicação justa que ajudaria da diminuição da insegurança e colocaria policiais nas ruas".
Após relatarem um assalto com troca de tiros ocorrido na madrugada a um estabelecimento comercial, fez o proprietário anunciar o encerramento das atividades no local.
Ocorrências como tráfico de drogas, abigeatos, assaltos, troca de tiros e homicídios vêm se intensificando nos municípios da região e exigem medidas que acarretam despesas para as prefeituras.

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Recolhimento de Embalagens de Agrotóxicos

A Secretaria do Desenvolvimento Rural de Pelotas, informa que as embalagens de agrotóxicos deverão ser entregues nas Administrações Distritais no dia 08 de julho, pois o recolhimento das embalagens  se dará no dia 04 de julho de 2017.
As embalagens deverão estar devidamente acondicionadas e com a tríplice lavagem feita.