quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Feliz 2017

Terminando esse ano, registramos muito trabalho em  nossas atividades. Fizemos uma boa média de cursos (106 ) junto com o Senar, com boas Exposições, tivemos várias reuniões  plenárias, muitas  de trabalhos, um bom entrosamento com o Poder Público, Brigada Militar e Policia Civil, nossos parceiros de nossas atividades. Conseguimos terminar nossa obra, aumentando a capacidade de pessoas, para todas as nossas atividades, e realizamos nosso Cinquentenário, bastante comemorado, com homenagens e inauguração de quadro com os ex-presidentes.   Reuniões mensais de nossa diretoria e também plenárias da Farsul que nos trouxeram  satisfação e tranquilidade, com um bom desenrolar de nosso trabalho. Deixando as lágrimas de lado, neste momento, queremos afirmar que o próximo ano será mais difícil ainda, já que nossos Governos não nos prometem alivio nenhum e os insumos,combustíveis, telefonia, mão de obra e o dólar sempre aumentando, trazendo um pessimismo para os próximos tempos..

Queremos enviar nosso fraterno abraços aos nosso sócios e parceiros, mesmo sem forças para desejar um bom 2016, que seria nossa inicial intenção.



Fernando Müller
Presidente


terça-feira, 29 de dezembro de 2015

O debate retórico e o debate informado

A crônica do naufrágio do Titanic registra que, enquanto o navio afundava, cavalheiros jantavam ao som de violinos e conversavam sobre temas triviais, como corrida de cavalos e jogo de bridge. De tempos em tempos, os países vivem uma espécie de "síndrome do Titanic".Existem assuntos urgentes para resolver, mas eles somem do debate público. E, em vez de conversar sobre os problemas reais, fica-se falando sobre questões imaginárias.
Um exemplo disso foi a campanha eleitoral do ano passado. Sentiam-se os primeiros efeitos da crise econômica que explodiria neste ano. E qual era o tema da campanha eleitoral?Um embate imaginário de ricos contra pobres.
Os ricos, na propaganda política, iam tirar a comida do prato dos pobres. Depois da eleição, a crise econômica explodiu - e a comida efetivamente sumiu do prato dos pobres, com a inflação que levou ás alturas o preço de tudo.O que reafirmou uma obviedade: o mundo é mais complexo que a retórica oca de um Fla-Flu social.
Se estivessem preocupados com o iminente naufrágio da economia, os políticos brasileiros teriam usado a campanha eleitoral para o debate que importa. O Brasil gasta mais do que arrecada. Essa situação leva, inevitavelmente, á inflação, ao desemprego -e, como se viu agora, á alta do dólar, que gera mais inflação e mais desemprego. A verdadeira discussão é sobre onde cortar, de forma a abrir mão do supérfluo e preservar o essencial. E, a partir da definição sobre o que é supérfluo e o que é essencial,  definir um projeto de país. 

Fonte: Revista Época / João Gabriel de Lima (Diretor de Redação) 

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Boas Festas

O Sindicato Rural de Pelotas, deseja a todos os seus Diretores, Associados, Amigos e Colaboradores, Um Feliz Natal e um Ano Novo cheio de grandes realizações....

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Posse Sindicato Rural de Jaguarão

O Sindicato Rural de Pelotas, esteve presente na solenidade de posse da nova Diretoria Gestão 2016-2018 do Sindicato Rural de Jaguarão no dia 19 p.p, tendo como presidente o Dr. Omar da Silveira Ferreira, foi inaugurado a nova sede administrativa no Parque de Exposições do Sindicato;



Inca alerta para uso de Agrotóxico

A exposição prolongada a agrotóxico pode causar desde irritações na pele, vômitos e alergias a mal de Parkinson e câncer. Os dados alarmantes foram apresentados pela representante do Instituto Nacional de Câncer (Ibca), Márcia Sarpa, em audiência pública realizada pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
O debate, solicitado pelo deputado Augusto Carvalho para discutir  os impactos dos agrotóxicos na saúde e no meio ambiente, foi realizado o Dia Mundial de luta contra os Agrotóxicos, em memória da tragédia de Bhopal, na Índia, em 1984, quando houve um vazamento de cerca de 40 toneladas de gases letais de uma fábrica de agrotóxico, o desastre causou a morte de mais de sete mil pessoas.
Márcia Sarpa explicou que as baixas doses e as exposições múltiplas ás substâncias desregulam o sistema imunológico e são responsáveis por mutações no DNA que poem levar ao câncer.Segundo ela, acreditava-se que a maioria dos casos da doença era proveniente de fatores genéticos, mas hoje já se tem entendimento que 80% a 90% dos casos de câncer estão relacionados a fatores biológicos, físico e químicos.
O coordenador do Fórum Nacional de combate aos Impactos dos Agrotóxicos, Pedro Luiz Gonçalves da Silva, acrescentou que a proposta de emenda á Constituição (PEC 491/10) que proíbe a criação de imposto incidente sobre insumos agrícolas é um retrocesso.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Ai de ti, Brasil

Estás perdido e cego no meio da iniquidade dos partidos que te assolam e que contemplas com medo e tolerância
Ai de ti, Brasil, eu te mandei o sinal e não recebeste. Eu te avisei e me ignoraste, displicente e conivente com teus malfeitos e erros. Ai de ti, eu te analisei com fervor romântico durante os últimos 20 anos e riste de mim. Ai de ti, Brasil! Eu já vejo os sinais de tua perdição nos albores de uma tragédia anunciada para o presente do século XXI, que não terá mais futuro. Ai de ti, Brasil — já vejo também as sarças de fogo onde queimarás para sempre! Ai de ti, Brasil, que não fizeste reforma alguma e que deixaste os corruptos usar a democracia para destruí-la. Malditos os laranjas e as firmas sem porta.
Ai de ti, Miami, para onde fogem os ladrões que nadam em vossas piscinas em forma de vagina e corcoveiam em jet-skis, gargalhando de  impunidade. Malditas as bermudas cor-de-rosa, barrigas arrogantes e carrões que valem o preço de uma escola. Maldita a cabeleira do Renan, os olhos cobiçosos de Cunha, malditos vós que ostentais cabelos acaju, gravatas de bolinhas e jaquetões cobertos de teflon, onde nada cola. Por que rezais em vossos templos, fariseus de Brasília? Acaso eu não conheço a multidão de vossos pecados?
Ai de vós, celebridades cafajestes, que viveis como se estivésseis na corte de Luís XIV, entre bolsas Chanel, gargantilhas de pérola, tapetes de zebra e elefantes de prata. Portais em vosso peito diamantes em que se coagularam as lágrimas de mil meninas miseráveis. Ai de vós, pois os miseráveis se desentocarão e seus trapos vão brilhar mais que vossos Rolex de ouro. Ai de ti, cascata de camarões!
Tu não viste o sinal, Brasil. Estás perdido e cego no meio da iniquidade dos partidos que te assolam e que contemplas com medo e tolerância. Cingiram tua fronte com uma coroa de mentiras e deste risadas ébrias e vãs no seio do Planalto. Ai de vós, intelectuais, porque tudo sabeis e nada denunciais, por medo ou vaidade. Ai de vós, acadêmicos que quereis manter a miséria “in vitro” para legitimar vossas teorias. Ai de vós, “bolivarianos” de galinheiro, que financiais países escrotos com juros baixos, mesmo sem grana para financiar reformas estruturais aqui dentro. Ai de ti, Brasil, porque os que se diziam a favor da moralidade desmancham hoje as tuas instituições, diante de nossos olhos impotentes. Ai de ti, que toleraste uma velha esquerda travestida de moderna. Malditos sejais, radicais de cervejaria, de enfermaria e de estrebaria — os bêbados, os loucos e os burros, que vos queixais do país e tomais vossos chopinhos com “boa consciência”. Ai de vós, “amantes do povo” — malditos os que usam esse falso “amor” para justificar suas apropriações indébitas e seus desfalques “revolucionários”.
Ai de vós, que dizeis que nada vistes e nada sabeis, com os crimes explodindo em vossas caras.
Ai de ti, que ignoraste meus sinais de perigo e só agora descobriste que há cartéis de empresas que predam o dinheiro público, com a conivência do próprio poder. Malditas sejam as empresas fantasmas em terrenos baldios, que fazem viadutos no ar, pontes para o nada, esgotos a céu aberto e rapinam os mínimos picuás dos miseráveis.
Malditos os fundos de pensão intocáveis e intocados, com bilhões perdidos na Bolsa, de propósito, para ocultar seus esbulhos e defraudações. Malditos também empresários das sombras. Malditos também os que acham que quanto pior, melhor.
A grande punição está a caminho. Ai de ti, Brasil, pois acreditaste no narcisismo deslumbrado de um demagogo que renegou tudo que falava antes, que destruiu a herança bendita que recebeu e que se esconde nas crises, para voltar um dia como “pai da pátria”. Maldito esse homem nefasto que te fez andar de marcha à ré.
Ai de ti Brasil, porque sempre te achaste à beira do abismo ou que tua vaca fora para o brejo. Esse pessimismo endêmico é uma armadilha em que caíste e que te paralisa, como disse alguém: és um país “com anestesia, mas sem cirurgia”.
Ai de vós, advogados do diabo que conseguis liminares em chicanas que liberam criminosos ricos e apodrecem pobres pretos na boca-do-boi de nossas prisões. Maldita seja a crapulosa legislação que vos protege há quatro séculos. Malditos compradiços juízes, repulsivos desembargadores, vendilhões de sentenças para proteger sórdidos interesses políticos. Malditos sejam os que levam dólares nas meias e nas cuecas e mais ainda aqueles que levam os dólares para as Bahamas.
Ai de vós! A ira de Deus não vai tardar...
Sei que não adianta vos amaldiçoar, pois nunca mudareis a não ser pela morte, guerra ou catástrofe social que pode estar mais perto do que pensais. Mas mesmo assim, vos amaldiçoo.
Ai de ti, Brasil!
Já vejo as torres brancas de Brasília apontando sobre o mar de lama que inundará o cerrado. Já vejo São Paulo invadida pelas periferias, que cobrarão pedágio sobre vossas Mercedes. Escondidos atrás de cercas elétricas ou fugindo para Paris, vereis então o que fizestes com o país, com vossa persistente falta de vergonha. Malditos sejais, ó mentirosos, vigaristas, intrujões, tartufos e embusteiros! Que a peste negra vos cubra de feridas, que vossas línguas mentirosas sequem e que água alguma vos dessedente. Ai de ti, Brasil, o dia final se aproxima.
Se vossos canalhas prevalecerem, virá a hidra de sete cabeças e dez chifres em cada cabeça e voltará o dragão da Inflação. E a prostituta do Atraso virá montada nele, segurando uma taça cheia de abominações. E ela estará bêbada com o sangue dos pobres e em sua testa estará escrito: “Mãe de todas as meretrizes e Mãe de todos os ladrões que paralisam nosso país.” Ai de ti, Brasil! Canta tua ultima canção na boquinha da garrafa.

(*) Homenagem a Rubem Braga
Fonte: Jornal O Globo
Enviado por: Roberto Nunes / Amilton Maciel Monteiro

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Projeto de coleta do leite em debate

O lançamento do projeto da Metodologia de Coleta Automática de Amostras de Leite, foi lançando hoje, uma parceria entre a Embrapa Clima Temperado, a Cooperativa Sul-Riograndense de Laticínios Ltda (Cosulati), o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat) e a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi). 

A ação visa melhorar a qualidade da matéria-prima, o leite, que chega até a industria e prestar segurança no transporte. Foram instalados  equipamentos nos transportes de laticínios para testar e avaliar as novas metodologias tecnológicas de coleta automática e vazão do leite no Estado.

Os equipamentos, em testes, são medidores de vazão embarcados e coletadores automáticos de amostra. Conforme os resultados, a intenção é regulamentar o seu uso e solicitar isenção fiscal para importados e também benefícios nacionais.   

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Novo ritmo, prazo extra?

O ritmo do CADASTRO AMBIENTAL RURAL (CAR), no Rio Grande do Sul passou do modo devagar quase parando para o acelerado. Ainda  assim, há muito trabalho por fazer. Tanto que a Federação da Agricultura do Estado está avaliando a necessidade de flexibilização da data. A orientação é para que os produtores sigam fazendo o preenchimento dos dados.

A partir de 2017, o CAR será pré-requisitos para a obtenção de crédito rural. Até o momento, 65 mil imóveis rurais foram cadastrados, de um universo toral estimado em 441 mil propriedades, segundo dados do IBGE. A área soma, por enquanto 1,31 milhões de hectares.

É importante que se faça um esforço muito grande. Há muitos cadastros prontos, mas que ainda não foram enviados. Afirma Eduardo Condorelli, assessor do Sistema Farsul.  

Salvação da Lavoura com os dias contados

Após o PIB agropecuário crescer 9,4% neste ano, 2016 será de retração, estima Farsul.

Único segmento da economia gaúcha que consegui crescer neste ano, a agropecuária não salvará o Produto Interno Bruto (PIB) do Estado novamente em 2016. Com alta de 9,4% no PIB em 2015 quando a safra de grãos foi recorde no Rio Grande do Sul, o setor será impactado por custos maiores de produção e por variações climáticas trazidas pelo fenômeno El Niño.

Em 2016, a Federação da Agricultura do Estado (Farsul) estima que o PIB da agropecuária cairá 5,3% na comparação com este ano, considerado excepcional nas  lavouras gaúchas. Foram mais de 32 milhões de toneladas, com destaque para a produção histórica de soja superior a 15 milhões de toneladas.

A agropecuária impediu que a queda do PIB gaúcho fosse maior ou igual a do nacional -  avalia o economista-chefe do Sistema  Farsul, Antônio da Luz, citando as quedas de 8,9% no setor industrial e de 1,5 % nos serviços.

Enquanto o PIB brasileiro encolheu 3,49% no ano, a economia  gaúcha caiu 2,75%.Contribuição vinda do campo na mesma proporção não é esperada para 2016, quando a safra de grãos no Estado deverá ser 6% menor - mesmo assim acima de 30 milhões de toneladas. A produção mais baixa é  atribuída a problemas climáticos ocorridos logo na largada da safra, como o excesso de chuva nas lavouras de arroz.  



segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Estado e município assinam convênio de licenciamento ambiental


O Sindicato Rural de Pelotas, esteve junto na assinatura do convênio realizado entre o Estado, através da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), e a prefeitura garante à Secretaria de Qualidade Ambiental (SQA) a ampliação das atribuições de licenciamento e controle de atividades ambientais. 

Foi das mãos do governador do Estado, José Ivo Sartori, que o Município de Pelotas recebeu na tarde desta sexta-feira (11/12/15) o termo de delegação de competência plena para o licenciamento e fiscalização ambiental.


  O prefeito Eduardo Leite afirmou que a ação estimula o empreendedorismo local ao promover a desburocratização e aceleração de processos. “Esse convênio é fundamental já que traz agilidade e torna mais eficiente o licenciamento ambiental, colocando sob responsabilidade do Município a avaliação dos projetos, que terá maior conhecimento da causa pela realidade local”, destacou Eduardo, ao ressaltar que, apesar da agilidade proposta, não haverá relaxamento nas exigências.

  Sartori destacou a alegria de estar novamente em Pelotas, trazendo noticias positivas para o desenvolvimento da cidade. “A delegação de competência que entregamos mostra a qualidade e a transparência do trabalho que o Município vem desenvolvendo na área”, afirmou o governador, ao parabenizar Eduardo e a equipes envolvidas no processo.
    O governador entregou ainda ao prefeito e ao representante da Superintendência de Portos e Hidrovias, Cláudio da Silva Oliveira, a licença de operação do Porto de Pelotas.


     A secretária Estadual do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Ana Pellini, afirmou que a assinatura do convênio “dá continuidade ao trabalho iniciado em 2007 em Pelotas, que vem se preparando para ampliar a competência de fiscalizar e assumir comando do que acontece no Município”.          


    A prefeitura realizava atividades de pequeno porte e baixo impacto ambiental desde 2007 graças a um convênio parcial assinado pelo governo Fetter, cuja data de validade expirou em setembro deste ano. A prática do novo convênio integral irá promover a municipalização do licenciamento ambiental. Pelotas é a única cidade da região sul e quarta no Estado licenciada pela Fepam.   

   O secretário de Qualidade Ambiental (SQA), Fabrício Tavares agradeceu a confiança depositada na Secretaria e dividiu a conquista com os servidores. “Desde que assumi a SQA preparei a pasta para receber o desafio que hoje nos é delegado. Esta responsabilidade é uma conquista que nos motiva para executar as funções destinadas ao Município a partir de hoje”,


Produção de grãos deve ser recorde, afirma Conab


A produção de grãos na safra 2015/2016, em fase de plantio, está estimada em 210,95 milhões de toneladas, 3,17 milhões de toneladas a mais, ou aumento de 1,5%, em comparação com a safra anterior 2014/15 (207,8 milhões de toneladas).

Os números são do terceiro levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Conforme a Conab, a soja apresenta o maior crescimento absoluto, com estimativa de aumento de 6,2 milhões de toneladas, totalizando 102,46 milhões de toneladas.

"Os ganhos de área e produtividade da cultura refletem num aumento de 6,5% na produção total do País", dizem os técnicos da Conab no texto de apresentação.

Apenas as culturas de primeira safra tiveram o plantio iniciado, que se estenderá até dezembro. As culturas de inverno, referentes à safra 2015, estão na fase final de colheita. Para as culturas de segunda safra, o plantio se iniciará a partir de janeiro.

De acordo com o terceiro levantamento da Conab, a área plantada com grãos deverá alcançar 58,55 milhões de hectares, o que representa crescimento de 1,1% em relação à área cultivada na safra 2014/2015, que totalizou 57,94 milhões de hectares. A Conab observa que essa área equivale à primeira, segunda e terceira safras, além das culturas de inverno. Os técnicos da estatal ressaltam que, considerando apenas a área efetivamente cultivada, a estimativa é de 43,3 milhões de hectares, levando em conta que os demais 15,2 milhões de hectares equivalem a culturas sobrepostas à área de total.

Segundo a Conab, a cultura da soja, responsável por mais de 56% da área cultivada do País, permanece como principal responsável pelo aumento de área. A estimativa é de crescimento de 3,4% (1,1 milhão de hectares), alcançando 33,2 milhões de hectares na área cultivada com a oleaginosa.

O algodão apresenta redução de 1,6% (15,6 mil ha), o que representa 960,6 mil ha. "Isto é reflexo da opção pelo plantio de soja na Bahia, segundo maior produtor do País", informa a Conab.

Mas a maior queda será na área plantada com milho primeira safra, que deverá ficar em cerca de 5,73 milhões de hectares, representando um decréscimo de 6,7% em relação à temporada passada (6,14 milhões de ha). A produção deverá cair 8,6%, para 27,48 milhões de toneladas (30,08 milhões de toneladas em 2014/2015).

Conforme a Conab, deve persistir a tendência dos últimos anos, de o milho primeira safra perder espaço para a soja. Os técnicos da estatal relatam que, entre outros motivos, a menor rentabilidade, os altos custos e maior risco de produção são os mais citados para justificar a redução.


quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Agricultor é empreendedor

Um dos setores que movem o Brasil é a agricultura. A fabricante de pulverizadores argentina Pla, que tem uma planta em Canoas, concedeu uma coletiva de imprensa no final de novembro, em Porto Alegre, com dois de seus executivos: Renato Silva, diretor comercial, e Tomas Lorenzzon, gerente de marketing.
Logo no início do evento, foi apresentada um imagem com várias características de um produtor. Selecionamos os tópicos que foram mencionados e buscamos explicar os motivos de eles definiram o profissional do campo como um verdadeiro empreendedor.
Uma das conclusões é: se você acha que ele só precisa entender das lidas do campo, está enganado.
Os pontos mencionados pela Pla realmente tornam o agricultor um profissional multitarefas, que precisa se virar em vários para dar conta do serviço e ainda ganhar destaque entre a concorrência.

1) Mecânico: em alguns casos, se tiver alguma emergência na máquina, é preciso consertar.
2) Meteorologista: para uma boa produção, conhecer as condições climáticas faz toda a diferença e evita perdas.
3) Cientista: fazer uma cultura dar certo exige conhecimentos básicos de Biologia, Química, Física e outras ciências.
4) Operador de máquina: para ensinar um funcionário a operar um equipamento, você precisa saber como se faz.
5) Analista financeiro: hoje em dia, com a globalização, é preciso saber controlar as entradas e saídas de dinheiro.
Para quem fica de olho no mercado internacional, é importante saber adaptar os preços de acordo com a oscilação de moedas, como o dólar.
6) Agrônomo: perdas de produção precisam ser previstas e cuidadosamente calculadas.
7) Operador de computador: a internet está chegando cada vez mais longe, até nos monitores das máquinas, que podem ser controladas remotamente.
8) Cuidador de animais: o produtor precisa entender a natureza e o comportamento de cada raça para criar um ambiente saudável.
9) Pai: tem a família para educar e ajudar financeiramente.


quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Reunião no Sindicato Rural do Capão do Leão

Na data de ontem realizou-se uma reunião de trabalho, com nossa participação, sobre Segurança no meio rural, com a prreswença do Ten.Col. Pithan, do 4*BPM, de Pelotas, mais o Major Vasconcelos e a Capitã Marilene, que comandará Canguçu, momento que foi apresntado o quadro atual de atividades da Brigada, na nossa região.   Várias perguntas e várias respostas foram formuladas e obtidas com os participantes da reunião.

Também foi ouvido o superintendente da CEEE, Dr.Sérgio Abreu, que relatou os investimentos e as atividades da Companhia, na região Sul, com o Capão do Leão sendo um polo de distribuição de energia.  Também vários comentários e perguntas foram realizados pelos presentes, com aprovação
geral dos interessados.


Homenagem prestadas nos 50 anos

Ainda sobre a festa do Cinquentenário do Sindicato Rural de Pelotas, segue abaixo as homenagens prestadas para os colaboradores de nossa sede.

Homenagem feita para José Francisco Fonseca Pereira;


Homenagem feita para Dr. Darcy Trilho Otero;



Galeria dos ex Presidentes;


Homenagem feita para as funcionárias do Sindicato Rural de Pelotas, Doroti Malhão e Alessandra Veiga;


Diretoria do Sindicato Rural de Pelotas;




terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Sem terra MST volta a ocupar áreas

Cem famílias retornaram para fazenda em Hulha Negra onde já haviam acampado em novembro

Cem famílias ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) acamparam ontem na fazenda Nossa Senhora Aparecida, em Hulha Negra. O grupo jpá havia ocupado a área em novembro, e agora retornam trazendo intranquilidade no meio de produção rural.

As famílias são provenientes de Livramento e Candiota. A ocupação marca a retomada da luta pela terra na Campanha, sabendo-se que  os últimos assentamentos na região ocorreram em 2002.

De acordo com a direção do MST, a área, com aproximadamente 300 hectares, pertencia à União e foi repassada para o Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra/RS), em novembro, para o assentamento de famílias acampadas no Estado.

Outra ocupação do MST ocorreu em Alegrete, onde integrantes do Acampamento Vinte de Setembro, localizado no distrito de Passo Novo, se deslocaram para uma nova área no domingo. As 115 famílias montaram barracas em espaço de 4 hectares às margens da ERS 377, numa propriedade particular, a 4 quilômetros do antigo local. 

Em relação à situação em Hulha Negra, o Incra/RS informou que a antiga fazenda Nossa Senhora Aparecida foi transferida para o Instituto pela Secretaria do Patrimônio da União. Sobre a ocupação em Alegrete, o Instituto disse que tem acampamento cadastrado entre Alegrete e Manoel Viana, com 91 famílias.

Soja quase metade da Safra futura já está vendida

Negociação avançou mais do que em anos anteriores porque conversão cambial deixa o preço favorável


Motivados pela alta do dólar, que puxou o preço da soja em reais para cima, os produtores comercializarem antecipadamente quase metade da safra 2015/2016. Levantamento da consultoria Safras & Mercados indica que os sojicultores brasileiros já negociaram 46% da safra futura, estimada em 100,538 milhões toneladas. No ano passado, até 1˚ de dezembro, o índice era 24%. "O produtor aproveitou os bons preços e se protegeu um pouco para garantir seus custos", avalia o analista de mercado Farias Toigo.


O pico do preço foi em setembro, quando a saca chegou a R$ 86,00 no Porto de Rio Grande.

Hoje, está em R$ 78,00. A entrega do grão será em maio.


Os produtores gaúchos, que tradicionalmente negociam só mais tarde, já fizeram a venda antecipada de 36% da safra 2015/2016, estimada em 15,6 milhão de toneladas. O índice é bem superior aos 10% dessa época no ano passado. A dificuldade de crédito também está entre os fatores que estimularam a venda antecipada. Para o presidente da Aprosoja, Décio Teixeira, esta foi a saída que o produtor encontrou para enfrentar as dificuldades econômicas. "Essa inquietude na política vai trazer danos econômicos", avalia. Diante das incertezas, Teixeira aconselha os sojicultores a aguardarem a consolidação das lavouras para tomar uma decisão.


"Quem fechou mais cedo fez um bom negócio", comenta o presidente da Fecoagro, Paulo Pires.

Presidente da Comissão de Grãos da Farsul, Jorge Rodrigues acredita que o índice do Estado poderia ser maior nesta época, mas observa que os produtores ficaram cautelosos e seguraram "um pouco" as negociações porque houve casos de empresas compradoras com problemas financeiros durante o ano.
 

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Nova opção de semente

Primeira variedade de soja transgênica desenvolvida no país entrou em campo nesta safra, ainda de forma escalonada

Depois de mais de uma década, a hegemonia da Monsanto no mercado brasileiro de soja transgênica será colocada em xeque. Basf e Embrapa estão entrando na disputa com a Cultivance, a primeira variedade geneticamente modificada totalmente desenvolvida no país, da concepção à comercialização. Com aval de 17 países importadores do grão e da 
Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), a nova tecnologia resultado de parceria iniciada em 1996 entre a estatal e a multinacional chega ao campo nesta safra.

A largada vai ser tímida, pois essa primeira etapa será voltada para a multiplicação das sementes. Apenas sementeiros e 150 produtores de oito Estados (Bahia, Goiás, Paraná, Rondônia, São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul) e do Distrito Federal terão acesso a quatro cultivares. A comercialização será iniciada no primeiro semestre do próximo ano. Outras empresas, como Bayer e Dow, também planejam lançar variedades de soja transgênica no mercado brasileiro em breve.

De acordo com Carlos Lasaro, pesquisador da Embrapa Soja, uma das vantagens da Cultivance é possibilitar a rotação de herbicidas (a variedade utiliza produto da família das imidazolinonas). É feita uma única aplicação após a semeadura (sistema plante e aplique), em até sete dias após o plantio, evitando, dessa forma, casos de resistência de plantas daninhas.

A variedade também promete ganho de produtividade. Conforme Lasaro, a expectativa é de que ultrapasse as 70 sacas em algumas regiões, cerca de 20 a mais do que a média nacional em 2014/2015.


quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Telefones úteis Pelotas

Agente Trânsito: (53)32275402
Brigada Militar: 190 (53) 33095311
Brigada Militar/Policiamento Ambiental: (53)32253722
Defensoria Pública de Pelotas: (53)32794999
Delegacia Civil: (53) 32256630
Delegacia da Mulher: (53)32256888
Delegacia de Furtos: (53) 32256478
Delegacia de Polícia Regional: (53) 32229561
Delegacia de Trânsito: (53)32723365
Fórum: (53)32794900
INSS: (53)33215100/0800780191
Justiça Eleitoral: (53) 32727372
Justiça do Trabalho: (53)32228953
Justiça federal: (53)32846901
Ministério Público: (53)32793555
Ministério Público Federal: (53)33091200
Polícia Civil: 197 (53)32222000
Polícia Rodoviária Estadual: (53) 32932300/32308147
Polícia Rodoviária Federal: (53)32737000
Prefeitura Municipal de Pelotas: (53) 33096000
Procon: (53) 32844477
Procuradoria Geral Município: (53)32844450
Receita Federal: (53)32252955
Rodoviária: (53) 32846700
Secretaria de Direitos Humanos (53)32255822/(53)32222955


terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Abigeato é tema de reunião no Estado

O Secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação, Ernani Polo, participou de um debate sobre medidas a serem tomadas para combater o abigeato. Foram abordadas estratégias de segurança pública para zona rural do Estado do Rio Grande do Sul.

Os produtores rurais de municípios da região pediram que sejam adotadas medidas para o combate ao mercado clandestino de carnes que, envolve cerca de 400 mil cabeças de gado por ano, deixando de arrecadar cerca de 60 milhões em impostos, além dos riscos que o abete clandestino pode gerar a saúde das pessoas devido a falta de condições ideais de higiene durante o processo.

A principal solicitação é o aumento do efetivo de policiais na zona rural dos pequenos municípios. O Secretário de Segurança Pública, Wantuir Jacini, disse que o Comitê de Combate ao Abigeato está reconstruindo a política de policiamento na Zona Rural e nas fronteiras, destacou que as secretárias devem trabalhar em conjunto e com o apoio do governo federal.

Medidas adotadas para o combate está o projeto de lei encaminhado ao senado que prevê o aumento das penas para o crime de abigeato.