sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Regional 7

Aconteceu ontem dia 28 p.p nas dependências do Sindicato Rural de Jaguarão, reunião da Regional 7, onde pudemos contar com a presença de 11 Sindicatos que compõem a Regional.
A reunião foi um sucesso.
 

Impacto menor é viável


Os impactos da pulverização terrestre de agrotóxicos poderão ser reduzidos com uma legislação que discipline a atividade, licenciamento ambiental nas propriedades que adotam a prática e treinamento do agricultor para o manejo adequado dos produtos químicos. As sugestões, apresentadas pelos participantes de uma audiência pública promovida pelo Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual e Ministério Público do Trabalho para instruir inquérito civil que trata do assunto, na quarta-feira, serão encaminhadas às áreas competentes para tomar providências. "Vamos examinar e tentar dar andamento (às propostas) a partir deste encontro", salientou a procuradora da República Suzete Bragagnolo.

Nespro debate conjuntura


A 12ª Jornada Nespro chegou ao fim ontem, em Porto Alegre, com uma discussão sobre os rumos da pecuária de corte no Brasil. No painel de encerramento, representantes de diversos elos da cadeia debateram sinalizações de mercado e relações entre indústria e produtor. O coordenador do Nespro/Ufrgs, Júlio Barcellos, destacou que a pecuária de corte vive um momento de margens apertadas, mas que pode reagir pelo controle dos custos. Ressaltou ainda que a maioria dos pecuaristas vende o gado para pagar despesas. Desta forma, acaba se submetendo às leis do mercado, em vez de aproveitar oportunidades de negócio. O sócio-proprietário do grupo CowPig, Renato Sebastiani, abordou a necessidade de se ampliar a divulgação dos benefícios do consumo da carne bovina, a exemplo do que ocorre nas cadeias de suínos e de peixes. O gerente do Programa Carne Angus, Fábio Medeiros, destacou que hoje a grande maioria dos produtores está conectada à Internet, mas, por outro lado, a comunicação entre os elos da cadeia produtiva ainda está longe do ideal. E citou como uma das tarefas do pecuarista conhecer o mercado e suas necessidades, que podem variar de frigorífico para frigorífico.

PECUÁRIA IBGE aponta redução do rebanho gaúcho

Oscilação pode ser reflexo da queda dos preços e da integração com as lavouras de soja

O rebanho bovino gaúcho caiu de 13,73 milhões de cabeças em 2015 para 13,59 milhões de cabeças em 2016, segundo a Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada ontem. O levantamento, no entanto, diverge dos dados da Secretaria da Agricultura (Seapi), que aponta números um pouco maiores, de 13,9 milhões de cabeças em 2014 e de 14 milhões de cabeças em 2015. Integrante do Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva (Nespro), que usa os dados da Seapi, o professor de Zootecnia Sílvio Menegassi, diz que é normal haver oscilação do tamanho do rebanho por questões de mercado. Segundo Menegassi, até 2015 havia crescimento porque os "preços iam bem". Do ano passado para cá, o cenário come- çou a se inverter. "O preço dos bezerros e do boi gordo começou a cair e, quando isso acontece, se abate mais vacas", explica. Neste caso, cai também a disponibilidade de ventres para a criação. Conforme o professor, isso também aponta para uma tendência de redução do rebanho neste ano e em 2018. Para o presidente da Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac), Eduardo Finco, se há uma queda no rebanho, conforme divulgado pelo IBGE, a principal explicação é a expansão do tamanho das lavouras, especialmente da soja nos campos gaúchos. "O produtor não desistiu de criar gado, mas decidiu pela integração com a lavoura, o que é um aspecto positivo porque fortaleceu as áreas rurais", avalia Finco. De acordo com o IBGE, outros rebanhos também sofreram quedas na mesma comparação. O bubalino recuou de 62,7 mil para 61 mil cabeças. O ovino de 3,9 milhões de cabeças para 3,4 milhões de cabeças. Já o equinos cresceu, de 535,2 mil animais em 2015 para 537,1 mil em 2016.

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

AQUI E LÀ



Ações como a que paralisou, ontem, durante três horas, a ponte internacional Barão do Mauá, em Jaguarão, na fronteira com o Uruguai, poderão se repetir caso providências para aplacar a crise no leite não forem tomadas. É o que afirma o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag-RS), Carlos Joel da Silva. Na semana que vem, a entidade participa de reuniões com a Contag, em Brasília, que poderão definir  ações nacionais.
- Os produtores saíram da manifestação dizendo que estão dispostos a continuar - diz Joel.
O governo federal estaria preparando edital para realizar edital para realizar compra institucional
de leite, um dos pedidos do setor. A escolha da fronteira para o protesto foi emblemática, O país vizinho é apontado como origem do produto que tem entrado no mercado interno, ajudando a derrubar os preços. 

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

LEITE POR CIMA DA PONTE

   Será na fronteira com o Uruguai que cerca de mil produtores protestarão hoje contra a crise no leite. A escolha do local - a ponte internacional Barão de Mauá, em Jaguarão - tem relação com o fato de o país vizinho ser apontado como origem do produto importado que tem entrado no mercado brasileiro, fazendo os preços despencarem. Mais do que isso, há suspeita de haver triangulação.
  O pedido é para que o Brasil imponha sistema de cotas.
 -É uma mobilização diferente. Queremos mostrar ao governo do Uruguai que assim não dá mais, e ao do Brasil, que o produtor não suporta mais. Esse é só o começo. Ou fazemos algo, ou o preço cairá mais - diz Carlos Joel da Silva, presidente da Fetag-RS.

AINDA SOBRE O FUNRURAL

Sim, o assunto Funrural é complexo mesmo. A promulgação do projeto de resolução do Senado, na terça-feira, trouxe um novo elemento à discussão, como publicado ontem pela coluna.
E surgem novas avaliações acerca de seus efeitos.
O advogado Ricardo Alfonsin entende que o projeto não tem efeito prático imediato - os valores devidos não desapareceram simplesmente. Mas que poderá se transformar em ferramenta útil quando o Supremo Tribunal Federal(STF) examinar os embargos declaratórios da decisão tomada em março deste ano - que considerou a cobrança do tributo constitucional.
-A partir dessa resolução, poderá o STF dizer que a lei agora é inconstitucional, porque não fixa as alíquotas. Neste aspecto, é importante o que foi feito - explica Alfonsin.

NO RADAR

O arroz foi um dos destaques positivos em agosto nas exportações do agronegócio do Estado. Segundo levantamento feito pela Federação da Agricultura do Estado, o cereal teve alta de 130% no volume embarcado e de 66,15% no valor, em relação  a igual mês do ano passado.
No total, porém os embarques do setor tiveram recuo de 1,84% em quantidade e de 8,57% em faturamento no período.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

MOBILIZAÇÃO PELO LEITE


Depois de sair da reunião que tratou da crise do leite com a sensação de que o governo "lavou as mãos", a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado(Fetag-RS) bateu o martelo: começa amanhã mobilização.
-Não há recursos para compras e, na questão do Mercosul, é difícil mexer- avalia Carlos Joel da Silva, presidente da entidade.
O encontro teve coordenação do ministro-chefe da Casa Civil, Elizeu  Padilha. Ernani Polo, secretário da Agricultura do Estado, conta que o Planalto afirmou haver limitações orçamentárias nos ministérios:
-Mas ficaram de tentar viabilizar recursos para compras governamentais.
O pedido é para aquisição de 50 mil toneladas de leite em pó e 400 milhões de litros de leite UHT. Há, ainda, solicitação de cotas ao produto uruguaio. O excesso de oferta derrubou os preços no mercado interno.

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

PT

Os números são estarrecedores.
Como o PT conseguimos sobreviver ao PT?

* 40 milhões de reais com os Jogos Olímpicos;
* 30 milhões de reais com a Copa do Mundo de Futebol;
* 121 bilhões de reais desviados da Petrobras;
* 12,6 bilhões de reais repassados a 7.700 ONGs, governo Lula;
* 9 bilhões de reais em publicidade, em 4 anos do governo Dilma. O último não tenho;
* 7 bilhões de reais em publicidade, governo Lula;
* 1 bilhão de reais ao MST e outros movimentos ligados ao PT, governo Dilma;
* 152 milhões de reais com cartão corporativo (gastos secretos), gestão Dilma;
* 65,9 milhões de reais repassados á UNE nos governos Lula e Dilma;
* 1 bilhão de reais/ano de mesada á ditadura cubana, sob o disfarce de "Mais Médicos;
* 2,9 bilhões de dólares investidos a fundo perdido na construção da primeira fábrica de medicamentos contra Aids da áfrica, em Moçambique, fazendas experimentais de arroz no Senegal e de algodão em Mail, projetos agropecuários, de combate ao trabalho infantil e de capacitação de docentes para o ensino de português no Timorleste, e a implantação de bancos de leite humano de 22 países da áfrica;
* 1.5 bilhão  de dólares de prejuízo naquela falsa tomada de assalto ás refinarias da Petrobras na Bolívia. Na verdade foi um ato nojento e covarde de traição do governo petista ao povo brasileiro. Conforme posteriormente Lula confessou, ele e o índio cocaleiro já haviam acertado toda a farsa, anteriormente: Evo faria o teatrinho de "ocupação" das instalações da Petrobras a ele doaria tudo á Bolívia.  E assim foi feito;
* 1,22 bilhão de dólares na Construção de uma 2º ponte de 3.156 m sobre o rio Orinoco, Venezuela;
* 1.5 bilhão de dólares na construção de um trem subterrâneo na Argentina (o famoso soterramento do Ferrocarril Sarmiento, ligando Buenos Aires a Moreno);
* 1 bilhão de dólares para o metrô Cidade do Panamá;
* 900 milhões de dólares de perdão de dívidas a ditaduras africanas para com o Brasil;
* 792,3 milhões de dólares de prejuízo na compra da refinaria de Pesadena, Texas;
* 732 milhões de dólares na construção do Metrô de Caracas, Venezuela;
* 692 milhões de dólares para o porto de Maribel Cuba;
* 636,8 milhões de dólares na expansão de gasodutos da distribuidora Cammesa, Argentina;
* 400 milhões de dolares em auxílio para compra de alimentos para a Cuba;
* 200 milhões de dólares para compra de máquinas agrícolas para Cuba (bolsa agrícola cubana);
* 6 milhões de dólares para melhorias no porto de Mariel, em Cuba;
"Só" isto acima totaliza a bagatela de R$ 229.412.000.000,00 Isso é mais 1/4 de trilhão.
Vamos divulgar os Brasileiros precisam saber !!!!

terça-feira, 5 de setembro de 2017

MINISTÉRIO PÚBLICO ACIONADO

A Associação dos Fiscais Agropecuários do Estado  (Afagro) deve protocolar hoje no Ministério Público representação acerca da lei que permite a terceirização da inspeção.
Conforme a advogada da entidade, Kalin Rodrigues, um dos pontos questionados refere-se a artigo da Constituição que veda a contratação de terceiros para atividade-fim. O segundo fato de que há aprovados em concurso para a posição de fiscal agropecuário aguardando chamado pelo Estado.

COTA EXTRA

Com nova rodada de negociação com a União Européia marcada para o dia 4 de outubro, o Fórum Mercosul da Carne levará pedido para ampliação das cotas. Gedeão Pereira, vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado, afirma que novos patamares já estão definidos, embora não possa abr´-los.

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Sanidade Animal é foco da reunião do grupo FARM


A reunião do grupo FARM, a Federação de Associações Rurais do Mercosul, foi realizada, durante a 40ª Expointer, em Esteio, no Rio Grande do Sul. A reunião foi comandada pelo presidente do Sistema Farsul, Carlos Sperotto, que representa a CNA na presidência do Grupo Farm. Entre os tópicos mais comentados, estiveram questões de sanidade animal, como o controle à Mosca da Bicheira e o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa – PNEFA.
O estudo de um grupo do Uruguai e do Panamá sobre uma estratégia de controle da infestação da Mosca da Bicheira já, havia sido apresentado na tarde de terça-feira a Sperotto. O representante do Ministério da Agricultura do Uruguai em Artigas, Martín Altuna, mostrou dados técnicos sobre os prejuízos estimados com a incidência do inseto, que chega a infestar 8,4% dos ovinos no país vizinho e causa perdas calculadas em US$ 38 milhões anuais apenas no Uruguai, além de constituir um problema de saúde pública, já que a mosca também provoca bicheira em humanos, com cerca de 800 casos por ano.
Altuna apresentou resultados obtidos através de um projeto piloto que conseguiu diminuir a infestação através do uso de moscas modificadas por radiação, que produzem ovos estéreis. O projeto foi conduzido em Artigas, próximo à região de fronteira com o Brasil, e apresentou uma redução significativa no número de infecções. O trabalho é baseado no modelo do Panamá, constituído por plano piloto entre Uruguai e Brasil com participação do Paraguai e Argentina como observadores.
O grupo reiterou a importância de combater o inseto, e discutiu possíveis fontes para o financiamento, já que a solução tem um custo elevado. O coordenador de Sanidade Agropecuária da CNA, Décio Coutinho, destacou que o assunto será levado para o Comitê Veterinário Permanente do Mercosul (CVP), cuja presidência passará para o Brasil em dezembro.
Na segunda parte da reunião, o foco foi o plano brasileiro para atingir o status de país livre de aftosa sem vacinação. A coordenadora do Programa Nacional de Febre Aftosa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Eliana Lara, apresentou os detalhes do plano estratégico a ser desenvolvido entre 2017 e 2026 e suas diversas etapas. No plano, o Brasil foi dividido em cinco blocos, considerando aspectos geográficos e mercadológicos: a retirada da vacinação começaria pelo norte do país, Acre e Rondônia, que em geral são compradores de carne de outros Estados e têm uma produção reduzida e chegaria por último aos Estados do Mato Grosso e Mato do Sul e região Sul, principais fornecedores de carne bovina ao país. A transição do status sanitário aconteceria de forma gradual e a meta é obter o reconhecimento da OIE (Organização Mundial de Saúde Animal).
Os representantes do Argentina, Paraguai e Uruguai expressaram preocupação quanto às áreas de fronteiras, já que Venezuela e Colômbia apresentam focos de febre aftosa. Além disso, questionaram os recursos financeiros necessários para a implementação de plano semelhante em todo o Mercosul, pois é necessária uma estrutura de controle e fiscalização intensa para prevenir o aparecimento de focos da doença e reiteraram que seus países não têm condições financeiras de arcar com tal investimento.
Sobre o questionamento das fronteiras, o diretor do Departamento de Saúde Animal do MAPA, Guilherme Marques, afirmou que a permeabilidade das fronteiras na região amazônica difere muito da fronteira no sul do país, uma vez que a área de floresta tem uma densidade populacional menor e uma área de vegetação praticamente intransponível. Além disso, Marques admitiu que sempre haverá riscos, mas que estes serão minimizados com vigilância. Sobre a questão econômica, ele ponderou que a obtenção do status de país livre de aftosa sem vacinação levará ao acesso de novos mercados, que pagam mais pela carne.
Marques ouviu as considerações e dúvidas dos presidentes de associações e garantiu que todas as mudanças no cenário do controle da febre aftosa no Brasil serão levadas em consideração e que o cronograma do plano pode ser alterado para a realização de ajustes necessários. Marques enfatizou ainda que será feita divulgação com antecedência quanto ao início da retirada da vacina, para que possam fazer as preparações de suas estruturas à nova realidade.
Em seguida, o vice-presidente da Farsul, Gedeão Pereira, trouxe notícias do Fórum Mercosul da Carne, o qual preside. Gedeão Pereira compartilhou o plano de solicitar o aumento da cota do Mercosul de exportação de carne à União Europeia. Os participantes expressaram ainda questionamentos quanto à comercialização de diversos produtos entre as fronteiras do Mercosul com efeitos nas indústrias de cada país importador e analisaram alternativas para acordos com países de fora do bloco que não sejam impedidos pelas restrições a acordos bilaterais em razão do regulamento do Mercosul.

91º Expofeira de Pelotas

O Presidente do Sindicato Rural Pelotas Sr. Fernando Müller, juntamente com o Presidente da Associação Rural de Pelotas José Luz Kessler, e a Prefeita de Pelotas Paula Mascarenhas, estiveram junto no lançamento da 91º Expofeira de Pelotas na 40º edição da Expointer, em Esteio, na sede da Farsul, ao final do dia, no auditório lotado juntou-se á comitiva formada por produtores pelotenses e diretores da Associação Rural de Pelotas ara lançar a 91º Expofeira de Pelotas, que será realizada de 09 á 15 de outubro no no Parque Ildefonso Simões Lopes.
A nossa expofeira vem crescendo com o passar do tempo, se qualificou e superou as fronteiras de Pelotas para tornar da Zona Sul, hoje é um dos maiores eventos do Estado. A cerimônia foi conduzida pelo residente da comissão de Exposição e Feiras da Farsul, Francisco Schardong.


sexta-feira, 1 de setembro de 2017

DELEGACIAS ESPECIALIZADAS ATUARÃO NOS CRIMES RURAIS

O Rio Grande do Sul passará a contar com as Delegacias de Polícia Especializadas na Repressão aos Crimes Rurais e de Abigeato(DECRABs). O decreto, assinado pelo governador José Ivo Sartori ontem cria as novas unidades que terão sedes principais em Bagé, Camaquã e Santiago, e as complementares em Cruz Alta e Rosário do Sul.