sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
Reunião 7º Regional em Pinheiro Machado
O Sindicato Rural de Pelotas, esteve junto na reunião da 7 º Regional durante a XXXII Feovelha no dia 28 de janeiro, foi abordado temas de interesse da classe rural tais como a Convenção Coletiva de Trabalho 2016, Programas e Projetos do Sistema Farsul, Senar e Casa Rural 2016 e assuntos gerais.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
Cadastro Ambiental Rural em ritmo lento
A pouco mais de três meses do final do prazo, apenas 18,6% das propriedades rurais gaúchas se cadastraram.
O prazo para preenchimento do Cadastro Ambiental Rural (CAR) termina em 5 de maio, mas 11 municípios gaúchos ainda não têm sequer um imóvel rural inscrito, segundo o Sistema Nacional do CAR (Sicar). Embora alguns, como Esteio, na Região Metropolitana, não tenham a agricultura entre as suas atividades econômicas, a situação preocupa entidades do setor e órgãos ambientais - principalmente tendo em vista que o Estado conta apenas com 18,6% das propriedades cadastradas até o momento.
"Os produtores têm que querer aderir, buscar o acesso ao sistema e fazer o cadastramento como se fosse um Imposto de Renda", adverte a secretária-adjunta do Ambiente e Desenvolvimento Social, Maria Patrícia Möllmann. De acordo com ela, a discussão na Justiça do decreto que visava regulamentar a inscrição no CAR de imóveis localizados no Bioma Pampa pode ter gerado insegurança, embora não impeça o cadastramento. "O CAR édeclaratório: oprodutor faz eenvia. Quando ele declara sua propriedade, ela está regular ambientalmente", ressalta.
Segundo o assessor técnico do Sistema Farsul, Eduardo Condorelli, a maior parte dos municípios sem cadastros conta com a extensão de base de sindicatos da categoria, que podem prestar orientações. Embora um projeto de lei em tramitação no Congresso preveja uma nova prorrogação do prazo, Condorelli alerta os produtores anão contar com essa possibilidade.
"Continuo não contando com a prorrogação, apesar de já estarmos acreditando que o prazo começa aficar exíguo diante do tamanho do desafio", explica.
Em Coqueiro Baixo, um dos municípios sem nenhum cadastro, o secretário de Agricultura, Aventino Soldi, afirma que os produtores estavam aguardando o auxílio de entidades do setor.
Uma das dificuldades é a idade elevada de boa parte da população rural,que não estaria acostumada ao preenchimento. No entanto, Soldi confia que o prazo poderá ser alcançado. "Começando logo, vai dar para terminar."Os outros municípios que ainda não tem imóveis registrados são Alvorada, Chuí, Estância Velha, Imbé, Lindolfo Collor, Nova Esperança do Sul, São José do Hortêncio, Tramandaí e Xangri-Lá. Camaquã tem a maior área cadastrada até omomento, com 46,1 mil hectares
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
Rio Grande do Sul teve o menor investimento, nós últimos 10 anos
EM 2015, GOVERNO JOSÉ IVO SARTORI destinou apenas R$ 410,8 milhões a melhorias no Estado, pior desempenho desde 2005
Com os cofres raspados e dificuldades até mesmo para manter os salários dos servidores em dia, o Estado teve, em 2015, o menor volume de investimentos com recursos próprios na última década. Segundo dados obtidos no Portal da Transparência, o governo José Ivo Sartori teve o pior desempenho desde 2005, quando essas informações passaram a ser divulgadas no site. Foram apenas R$ 410,8 milhões investidos pelo Executivo em melhorias no Rio Grande do Sul, o equivalente a pouco menos de um terço da folha mensal do funcionalismo público, incluindo todos os poderes. A explicação da administração para a quase paralisia na aplicação de dinheiro na estrutura estatal é a crise financeira e a limitação para obter novos financiamentos.
Em 2015, o Estado empregou apenas 1,36% da receita corrente líquida (soma da arrecadação de impostos, deduzidos os valores das transferências constitucionais) em investimentos. O índice também é o menor dos últimos 10 anos. No período, que abrange os governos Germano Rigotto (PMDB), Yeda Crusius (PSDB) e Tarso Genro (PT), nenhuma das gestões chegou à marca considerada ideal por especialistas, e já alcançada e superada por Estados como São Paulo e Minas Gerais, de aplicar 10% da receita corrente líquida em aperfeiçoamentos do serviço público. Quem mais se aproximou foi o governo Yeda, que, em 2010, chegou a 5,94% de investimentos em relação à receita.
Para se chegar a isso, o Estado tem de rever questões estruturantes e repassar a responsabilidade por parte desse percentual à iniciativa privada. O governo teve um avanço com a Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual. Se ela for colocada em prática, a despesa com pessoal deve chegar a um patamar mais aceitável a longo prazo. Não é inviável pensar em mais investimento em um horizonte de 10 a 15 anos diz o diretor-executivo da Agenda 2020, Ronald Krummenauer.
PIRATINI DEVE SEGUIR MESMA LÓGICA DO GOVERNO YEDA
Diante do cenário financeiro atual, no qual o Estado compromete cerca de 75% da receita corrente líquida em gastos com pessoal (levando em conta dados brutos da Secretaria da Fazenda), além do serviço da dívida com a União e das despesas correntes, a margem para investimentos acaba sendo praticamente nula. O dinheiro, na maioria das vezes resultado de convênios e empréstimos com organismos de fomento nacionais e internacionais, tem sido aplicado basicamente em escolas (reformas e aquisição de equipamentos), construção de presídios e manutenção de rodovias. O saldo do emprego reduzido de dinheiro pode ser observado pelo estado de conservação da malha viária, na qual os valores aplicados em obras pelo Daer e pelo Dnit caíram 49,1% em cinco anos, e pelo déficit prisional. Apenas para presos do regime semiaberto, faltam 3 mil vagas na Região Metropolitana.
O governo admite que os investimentos são baixos e calcula que a situação continuará nesse patamar. A projeção da administração de Sartori é de que o Estado precise de, pelo menos, mais um ano para poder aumentar o tímido percentual de aplicação de recursos. Os valores devem progredir conforme efeitos do ajuste fiscal forem observados. O Piratini não quer comparações com o governo Yeda, mas deve seguir a mesma lógica: cortes de investimentos nos dois primeiros anos e elevação no terceiro e no quarto, desde que a conjuntura nacional ajude.
Em nenhum momento da história mais recente do Estado, ou de décadas, alguém deparou com quadro tão aterrador do ponto de vista do desequilíbrio fiscal. Sartori deparou. Entramos em 2015 com perspectiva de crescimento do PIB em 1% e terminamos com 3,5% negativo. Dificilmente a gente vai poder ampliar esse percentual em 2016 avalia o secretário da Fazenda, Giovani Feltes.
juliano.rodrigues@zerohora.com.br
USO DO DINHEIRO EM 2015
USO DO DINHEIRO EM 2015
R$ 206,2 milhões
em obras e instalações
Daer
R$ 147,6 milhões (Crema Serra e manutenção da malha viária de rodovias como ERS-168, RSC-472, RS-561, entre outras)
Secretaria da Educação
R$ 27,8 milhões (Reformas em escolas)
Secretaria da Segurança Pública
R$ 9,4 milhões (Construção dos presídios de Canoas, de Guaíba e da penitenciária feminina de Rio Grande)
Secretaria de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo
R$ 7,2 milhões (Obras em propriedades rurais)
Secretaria de Habitação e Saneamento
R$ 5,7 milhões (Contrapartida pela construção de unidades do Minha Casa Minha Vida)
Demais investimentos
R$ 8,5 milhões
R$ 176,4 milhões
em equipamentos e
material permanente
Secretaria da Educação
R$ 53,3 milhões (Aquisição de notebooks e netbooks para alunos da rede estadual, entre outros)
Secretaria da Segurança Pública
R$ 39,3 milhões (Compra de equipamentos de videomonitoramento por meio de convênio com o Ministério da Justiça, aquisição de armas, munição e viaturas para Brigada Militar e Polícia Civil)
Secretaria da Fazenda
R$ 28,5 milhões (Aquisição de softwares de aperfeiçoamento e treinamentos feitos por meio de convênio com organismos internacionais)
Secretaria da Saúde
R$ 15,1 milhões (Compra de aeronaves e equipamentos hospitalares)
Demais investimentos
R$ 40,2 milhões
R$ 28 milhões
em despesas de
exercícios anteriores
Daer
R$ 17,2 milhões (Conservação de rodovias)
Secretaria da Segurança Pública
R$ 6,4 milhões (Compra de veículos para a Polícia Civil)
Demais investimentos
R$ 4,4 milhões
R$ 200 mil
em outras despesas
envolvendo ações judiciais
quinta-feira, 21 de janeiro de 2016
Orientações sobre as melhores condições para aplicação de FOX® nas lavouras de soja
Diante do atual cenário climático
em algumas regiões produtoras de soja do Rio Grande do Sul, na safra 2015/2016,
é necessário ter atenção especial às recomendações para a aplicação de
fungicidas nas lavouras de soja para que não ocorram efeitos inesperados como
injúrias em parte das folhas das plantas.
Orientações gerais
A escassez de chuvas, as
temperaturas elevadas durante o dia, noites quentes e radiação solar acima da
média podem colocar as plantas sob condições de estresse hídrico e térmico.
Diante disso, as plantas têm sua atividade fisiológica alterada em função da
redução da disponibilidade de água nos tecidos foliares. Isso pode acarretar maior
consumo de energia para manter a turgescência ou propiciar o crescimento de
novas raízes para maior absorção de água do solo.
Analisando o cenário climático versus
manejo correto de ferrugem da soja, é importante lembrar que a expressão
da doença se dá pela combinação de três fatores: o ambiente, o patógeno
e o hospedeiro, ou seja, para que tenhamos a evolução de uma doença
é necessário que as condições ambientais estejam favoráveis, que haja a
presença do patógeno na região e que o hospedeiro (plantas) esteja em condições
fisiológicas normais para o patógeno se desenvolver e se multiplicar.
Sob condição de estresse,
podem ocorrer variações na velocidade de absorção dos produtos pela folha,
sendo necessário observar as características de cada produto para evitar
injúrias nas plantas de soja.
As melhores ferramentas químicas
devem ser empregadas quando houver o reestabelecimento das condições ideais
para a propagação da doença: temperatura, umidade do ar e do solo adequados
para o desenvolvimento da cultura e do patógeno, reestabelecendo o triângulo.
Reforçamos a importância das boas
práticas agrícolas e de seguir rigorosamente as recomendações dos engenheiros
agrônomos, principalmente no que se refere às aplicações de fungicidas na
cultura soja:
Os produtores devem evitar as
aplicações em condições climáticas adversas, buscando pulverizar sempre com:
temperatura abaixo de 30ºC / velocidade do vento abaixo de 10 km/h / umidade
relativa do ar acima de 55%.
A Bayer possui as soluções adequadas para os diferentes
cenários, sempre com foco em aumentar e melhorar a produção dos nossos
clientes. Para isso, consulte nosso time de campo para a orientação correta ou
entre em contato com o Converse Bayer pelo 0800 11 55 60.
terça-feira, 19 de janeiro de 2016
Crédito Agrícola
O Banco do Brasil vai destinar mais R$ 10 bilhões para o financiamento
agrícola, a juros mais baixos, sem ajuda do Tesouro Nacional. Isso será
possível porque a instituição foi dispensada de guardar no Banco Central parte
da poupança rural que não foi emprestada em 2015, como era a regra. A medida
está inserida nos planos do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, de ampliar o
crédito sem novos subsídios.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
Quem Perde Paga
Texto do Prof. Nelson
Perez
É como acontece na
guerra e se reproduz em jogos, desafios ou apostas: "QUEM PERDE PAGA!"
Assim estamos no Brasil, como na fase final de uma guerra.
A nação (cidadãos, famílias, comunidades e empresas), mais uma vez, derrotada pelos seus governantes.
O Brasil, por suas "estratégias", no último período, distribuiu quantias astronômicas de dinheiro em operações não produtivas para, segundo seus mentores, obter resultados sociais e de desenvolvimento.
Foram realizados volumosos investimentos de infra-estrutura em nações amigas como Bolívia, Venezuela, Cuba e Panamá, em estradas, portos, aeroportos e refinarias.
O Governo Brasileiro com o objetivo de "estreitar relações", perdoou dívidas que superam US$ 1 Bilhão dos países africanos: Congo, Tanzânia, Zâmbia, Etiópia, Costa do Marfim, Senegal, Gabão, República da Guiné, Mauritânia, São Tomé e Príncipe, Sudão e Guiné Bissau. Conjunto de países que inclui algumas das mais violentas ditaduras da atualidade.
Perdoamos também a dívida da Bolívia (US$ 52 Milhões), da Venezuela (R$ 20 Bilhões) e ainda doamos US$ 800 Milhões para o governo de Cuba.
Aumentamos neste ano, o Fundo Partidário (dinheiro destinado ao "sustento" dos Partidos Políticos) de 289 Milhões, para R$ 868 Milhões em um aumento de mais de 200%.
Fizemos transferências diretas R$ 27 Bilhões via Bolsa-família, para 50 Milhões de pessoas, um exército que já representa ¼ da população total do País.
Para a Copa do Mundo de Futebol, foram gastos R$ 33 Bilhões, sendo R$ 1,1 Bilhão só para o estádio do Corinthians e R$ 1,05 Bilhão para o Maracanã.
Gastamos em 2014 para manter nossos inacreditáveis 39 Ministérios, a quantia de R$ 400 bilhões, remunerando mais de 113.000 empregados.
Cartões Corporativos do Governo Federal custaram em 12 meses aos cofres públicos, R$ 61,8 Milhões, sendo 49% deste montante, em gastos sigilosos.
patrocínios,
participações, "comissões", etc.
Alguns obtiveram grandes vantagens. Mas, ao final, pelo menos para nós, deu errado! Fomos os derrotados!
A economia encolheu, perdemos mais de meio milhão de postos de trabalho em seis meses, a inflação cresceu, a insegurança é assustadora, o sistema de saúde se deteriora, a educação diminui seu orçamento e não evolui, nossa infra-estrutura é precária e a corrupção se dissemina implacavelmente em todas as dimensões e por todo território nacional.
Alguns obtiveram grandes vantagens. Mas, ao final, pelo menos para nós, deu errado! Fomos os derrotados!
A economia encolheu, perdemos mais de meio milhão de postos de trabalho em seis meses, a inflação cresceu, a insegurança é assustadora, o sistema de saúde se deteriora, a educação diminui seu orçamento e não evolui, nossa infra-estrutura é precária e a corrupção se dissemina implacavelmente em todas as dimensões e por todo território nacional.
E agora, a despeito de já pagarmos mais de 45% de tudo o que produzimos em impostos aos nossos governantes e de já possuirmos uma liderança mundial inalcançável na relação injusta entre a arrecadação de impostos e a entrega de serviços à população, nossos governantes chegam a conclusão de que devemos pagar mais impostos ainda, para acertar o caixa e manter o pais, minimamente, viável.
Dizem eles, que isso é o que precisa e o que deve ser feito. Mas
não pode ser por necessidade! Não é possível que seja! Certamente, não é. Só
pode ser pela lógica da guerra e pela execução de sua principal regra. Uma
regra opressora, tacitamente estabelecida e aplicada por quem detém muito poder
e nenhum senso de justiça.
Aos vencedores, cabe a apropriação da riqueza. Aos perdedores, a assimilação de seus prejuízos, a indenização dos custos e o pagamento da premiação aos vitoriosos.
Não deveria ser assim. Mas vai acontecer novamente... Mais uma vez nós perdemos... E QUEM PERDE, PAGA.
"Politicamente correto é uma doutrina,
sustentada por uma minoria iludida e sem lógica, que foi rapidamente promovida
pelos meios de comunicação, e que sustenta a ideia de que é inteiramente
possível pegar num pedaço de merda pelo lado limpo."
Alguns Bilhões ainda foram dedicados à ONGs, convênios, incentivos,
sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
Paraíso Perdido
Onde foi parar neste começo de 2016 o "carrinho novo" que, segundo o ex-presidente Lula, o operário brasileiro finalmente teve dinheiro e crédito para comprar, por conta das virtudes de seu governo? Onde andariam todos os trabalhadores humildes que deixaram "a elite inconformada" por começarem a viajar de avião, pela primeira vez na história deste país? Onde poderia estar circulando neste momento o "Trem-Bala" que, segundo Lula garantiu mais de uma vez, seria inaugurado dali a pouquinho e calaria a boca dos que "torcem contra" o governo? Alguém já conseguiu tirar uma caneca de água da transposição do Rio São Francisco? O que aconteceu com a conta de luz barata e com a lição de economia que a presidente Dilma Rousseff deu ao planeta em 2013? O Brasil, assegurou ela, acabava de provar que era possível, sim, crescer, distribuir renda, baratear a vida para os pobres e ter finanças sadias, tudo ao mesmo tempo, "em meio a um mundo cheio de dificuldades". Não só isso. Seu governo acabava de colocar o Brasil numa "situação privilegiada" perante a comunidade das nações, com "energia cada vez melhor e mais barata, mais que suficiente para o presente e o futuro". Os "pessimistas" tinham sido derrotados, informou Dilma.
E os juros? Na mesma ocasião, a presidente comunicou que "os juros estão
caindo como nunca" — e hoje? Outra coisa: sabe-se da existência de algum
posto onde seria possível comprar gasolina barata, feito de que o governo tanto
se orgulhava até o encerramento da eleição presidencial de 2014? O Brasil
entrou, afinal, na Opep, como Lula previa diante da nossa transformação em
potência na produção de petróleo? Aliás, por falar" nisso, quando foi a
última festa para comemorar mais uma descoberta do "pré-sal", com
Lula e Dilma fazendo aquelas marcas pretas de óleo nos uniformes cor de laranja
com que eram fantasiados? Procuram-se notícias, também, do real forte — tão
forte que iria dispensar o dólar nas transações internacionais do Brasil, pelas
altas análises do Itamaraty. Seria interessante saber onde foi parar o
investment grade que as grandes agências mundiais de avaliação de risco deram
ao Brasil pouco tempo atrás — prova definitiva, segundo o governo, de que o
mundo capitalista enfim se curvava diante da gestão econômica de Lula, Dilma,
PT e de suas "políticas sociais". O mesmo se pode perguntar em
relação ao "gostinho" declarado pelo ex-presidente em ver o Primeiro
Mundo em "crise" e o Brasil correndo para o abraço. Onde está "o
pleno emprego"? Onde está a "Pátria Educadora"? Onde está o
maior programa de distribuição de renda já visto na história da humanidade?
Nada disso se encontra disponível no presente momento. Carrinho novo? A
indústria automobilística acaba de ter, em 2015, o pior desempenho em quase
trinta anos — isso mesmo, desde 1987, nas remotas profundezas do governo José
Sarney. As companhias de aviação estão de joelhos; se estão perdendo até os
passageiros ricos, imagine-se os pobres. A energia barata virou uma piada: as
contas de luz subiram 50% em 2015, e vão subir de novo neste ano. Os juros andam
perto de 15% — um paraíso mundial para os "rentistas" com os quais a
esquerda brasileira tanto se horroriza nos discursos e a quem tanto favorece na
vida real. No assunto petróleo, o que se tem, acima de tudo, é uma Petrobras
que o governo quebrou, por ladroagem e incompetência, e hoje não tem dinheiro
para investir nada; na verdade, ela jamais deveu tanto. O real perdeu 50% do
seu valor no ano passado, e voltou, após mais de vinte anos, à sua condição de
moeda bananeira. O governo presidiu uma recessão de 3,5% em 2015 — isso em cima
de crescimento zero em 2014 — e prepara-se para socar na economia outro recuo
neste ano, de 2,5% ou mais. Há 10 milhões de desempregados neste país, no
corrente mês de janeiro. O último IDH, uma das medidas mundiais mais respeitadas
para avaliar o bem-estar dos países, deixou o Brasil em 75º lugar—e quem pode
achar que está bem, em qualquer coisa, se fica no 75º lugar? O investment grade
sumiu: como o Senhor, na Bíblia, a Moody"s, a S&P e a Fitch dão, a
Moody"s, a S&P e a Fitch tiram.
É este o país que resultou, na prática, dos treze anos de Lula, Dilma e PT.
Ninguém no governo tem a menor ideia de como sair disso — nem poderia ter,
quando o seu único objetivo, hoje em dia, é ficar de bem com o senador Renan
Calheiros e traficar no Congresso um jeito para escapar do impeachment. Daí só
se pode esperar que as coisas continuem piorando, piorando, piorando — até que
chega um dia em que continuam a piorar.
J.R Guzzo
Fonte: Revista Veja
quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
DISCURSO DO GENERAL PAULO CHAGAS.
Liberdade para quê? Liberdade para quem?
Liberdade para roubar, matar, corromper, mentir, enganar, traficar e viciar?
Liberdade para ladrões, assassinos, corruptos e corruptores, para mentirosos,
traficantes, viciados e hipócritas?
Falam de uma “noite” que durou 21 anos, enquanto fecham os olhos para a
baderna, a roubalheira e o desmando que, à luz do dia, já dura 26!
Fala-se muito em liberdade!
Liberdade que se vê de dentro de casa, por detrás das grades de segurança, de
dentro de carros blindados e dos vidros fumê!
Mas, afinal, o que se vê?
Vê-se tiroteios, incompetência, corrupção, quadrilhas e
quadrilheiros, guerra de gangues e traficantes, Polícia Pacificadora, Exército
nos morros, negociação com bandidos, violência e muita hipocrisia.
Olhando mais adiante, enxergamos assaltos, estupros, pedófilos, professores
desmoralizados, ameaçados e mortos, vemos “bullying”, conivência e
mentiras, vemos crianças que matam, crianças drogadas, crianças famintas,
crianças armadas, crianças arrastadas, crianças assassinadas.
Da janela dos apartamentos e nas telas das televisões vemos arrastões,
bloqueios de ruas e estradas, terras invadidas, favelas atacadas,
policiais bandidos e assaltos a mão armada.
Vivemos em uma terra sem lei, assistimos a massacres, chacinas e seqüestros.
Uma terra em que a família não é valor, onde menores são explorados e
violados por pais, parentes, amigos, patrícios e estrangeiros.
Mas, afinal, onde é que nós vivemos?
Vivemos no país da impunidade onde o crime compensa e o criminoso é conhecido,
reconhecido, recompensado, indenizado e transformado em herói! Onde
bandidos de todos os colarinhos fazem leis para si, organizam “mensalões”
e vendem sentenças!
Nesta terra, a propriedade alheia, a qualquer hora e em qualquer lugar, é tomada
de seus donos, os bancos são assaltados e os caixas explodidos. É aqui, na
terra da “liberdade”, que encontramos a “cracolândia” e a “robauto”,
“dominadas” e vigiadas pela polícia!
Vivemos no país da censura velada, do “microndas”, dos toques de recolher, da
lei do silêncio e da convivência pacífica do contraventor com o homem da
lei. País onde bandidos comandam o crime e a vida de dentro das prisões,
onde fazendas são invadidas, lavouras destruídas e o gado dizimado, sem
contar quando destroem pesquisas cientificas de anos, irrecuperáveis!
Mas, afinal, de quem é a liberdade que se vê?
Nossa, que somos prisioneiros do medo e reféns da impunidade ou da bandidagem
organizada e institucionalizada que a controla?
Afinal, aqueles da escuridão eram “anos de chumbo” ou anos de paz?
E estes em que vivemos, são anos de liberdade ou de compensação do crime, do
desmando e da desordem?
Quanta falsidade, quanta mentira, quanta canalhice ainda teremos que suportar,
sentir e sofrer, até que a indignação nos traga de volta a vergonha, a
autoestima e a própria dignidade?
Quando será que nós, homens e mulheres de bem, traremos de volta a nossa
liberdade?
Paulo Chagas é General da Reserva do Exército do Brasil.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
Pouca margem
Alta de custos e problemas causados pelo excesso de chuva criaram uma equação complicada para os produtores de leite no Estado. Eles devem fechar 2015 com lucratividade entre 15% e 20% menor, segundo a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag-RS).
O primeiro reflexo é o freio de mão puxado na hora de administrar os gastos, em primeiro momento,o produtor para de investir.Isso é ruim, porque a agricultura familiar precisa investir para aumentar a produtividade.
A umidade elevada impactou nas pastagens e também na produtividade do milho, ingredientes que compõem a alimentação dos animais. A Conseleite, que é formado por representantes das indústrias e dos produtores, apontou que, corrigido pelo valor do IPCA, o preço de referência do litro de leite será 8,5% menor neste ano, na comparação com o ano passado.
Não houve reposição na mesma elevação de inflação, mas é importante lembrar que esse valor é referência, não quer dizer que seja praticado. Há indústrias que pagam mais.
terça-feira, 12 de janeiro de 2016
Apresentação
A nova Diretoria da Farsul, após reunião de ontem dia 11, almoçaram com os funcionários do Sistema, Senar, Casa Rural e Farsul, onde foi feito uma auto apresentação de cada um dos diretores. Foi o primeiro dia de trabalho dos funcionários, após as férias coletivas.
Diretoria Farsul
Reuniram-se pela primeira vez, ontem dia 11, a nova diretoria da Farsul, para o próximo triênio com grande programação pela frente, tal como: CAR (Cadastro Ambiental Rural, problemas com Bioma Pampa, Seguro de Safras, Agrotóxicos (uso incorreto do produto), entre outros.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2016
Ao Produtor de Arroz
Apesar dos estragos comprovados do tempo nas lavouras de arroz a produção está neste momento encolhendo 15%, só no fim do ciclo será possível ter a real dimensão do prejuízos. É por isso que nenhuma grande resolução do governo federal quanto ás reivindicações dos produtores, preocupados em manter as contas em dia, será tomada antes de fevereiro, inicio da colheita.
Por ora, o comprometimento do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, André Nassar, que conversou ontem com os produtores do Uruguaiana e Santa Maria, é com a liberação de recursos para comercialização e com a garantia de dinheiro para o pré custeio, o que não ocorreu no ano passado. A Federaarroz-RS batalhará por 1 bilhão para mecanismos com o Financiamento para a Estocagem de Produtos Agropecuários Integrantes da Politica Geral de Preços Mínimos. O valor a ser colocado a disposição, no entanto, não está definido, a partir de fevereiro, estarão liberando esse dinheiro com o objetivo de manutenção dos preços.
Reunião deverá ser agendada também para o próximo mês, e o Irga, vai fazer o levantamento atual de perdas. Na região, 145 mil hectares plantados, 15 mil foram perdidos -diz Francisco Lineu Schardong, da Comissão de Arroz da Farsul.
Certamente, o peso do Estado que responde por mais de 60% da produção nacional, uma quebra de safra reduz a oferta e pode elevar os preços. A fatura dos altos custos da produção já está indo parar no endereço do produtor.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
PIB da agropecuária no RS teve crescimento
Dados divulgados, na coletiva de balanço do ano da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), confirma a agropecuária como o único setor da economia do Estado a registrar desempenho positivo em 2015.
A agropecuária foi o único setor no Brasil que fechou em alta em 2015, o produtor fez sua parte, os investimentos em tecnologia permitiram nos posicionarmos bem em um ano de crise, afirma o presidente do Sistema Farsul, Carlos Rivaci Sperotto.
No entanto, fatores climáticos indicam que o setor não conseguirá contribuir de positiva com o resultado do PIB do RS em 2016 e, assim como outros setores da economia, registrará queda.
Para 2016, a expectativa para o País se mantém negativa. O PIB do RS deverá cair 2,8% e o do Brasil, 2,6%. O setor de serviços deverá encolher em 2,67%, reflexo da queda da atividade econômica e do consumo das famílias, que estão sofrendo com uma inflação acima de 10%, fato que não ocorria desde 2002, impactando, ainda, na confiança no País. O mesmo sentimento é compartilhado pelos empresários, que não sentem segurança para investir. "É importante observar que a crise de 2015 não começou em 2015.
A economia está em trajetória decrescente desde 2011 e em 2014 já fechou próximo de zero", afirma o economista-chefe da Farsul, Antônio da Luz.
terça-feira, 5 de janeiro de 2016
Alternativas para garantir o arroz gaúcho á mesa
O mercado externo terá um papel ainda mais importante na equação das vendas do arroz produzido no Rio Grande do Sul. Dentro de casa, o escoamento enfrenta concorrência considerada desigual devido a guerra fiscal.
Essencialmente comprador _ a produção é ínfima -, São Paulo isentou a alíquota do ICMS ou seja no momento da entrada do produto nesse destino, o imposto é zero.
O problema do arroz do Rio Grande do Sul é que na sua origem ( ou seja, na saída é cobrado a tarifa de 7,7% - paga pela indústria que vende.
O complicador está no fato de o cereal importado não pagar nem na origem, nem no destino. Na prática, isso quer dizer que ficou mais barato para os paulista comprar o produto paraguaio, por exemplo, do que o gaúcho. A fórmula se repete em Minas Gerais, que reduziu pela metade o percentual comprador do Rio Grande do Sul.
- A guerra fiscal está tributado o produto brasileiro - avalia Henrique Dornelles, presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Estado (Federarroz).
Embora o volume vendido pelo Paraguai não seja significativo, é o efeito de mercado que preocupa.Tanto que o assunto estará á mesa de audiência pública do Senado no dia 19 do próximo mês, durante a 26º Abertura Oficial da Colheita do Arroz, em Alegrete.
A sugestão da Federarroz é que se trabalhe com a regulação ou isonimia de ICMS para itens da cesta básica.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
Vergonha e Tristeza
Senador Paulo Paim,
Senhor
O senhor
concedeu à entrevista revista Veja nº 2.456 semana passada sob o título
Vergonha e tristeza.
“É triste
ver que o sonho acabou. Ver onde chegamos. Infelizmente, o PT hoje é um partido
como todos os outros que sempre criticamos”.
O senhor já
começa a afirmar bobagens com esta frase, pois dentre as trinta e tantas
agremiações criminosas que no Brasil se denominam partidos políticos, o PT é a
pior e a mais perigosa de todas como já está sobejamente comprovado ao longo
dos últimos treze anos. Os crimes praticados pelo PT vai da corrupção mais
escabrosa à eliminação física dos próprios companheiros que lhe contrariem a
vontade. Ou foi Deus quem matou Celso Daniel e Toninho do PT?
O senhor
levou trinta anos para perceber que o PT só lhe trouxe vergonha e tristeza. Tal
afirmação me dá o direito de lhe dizer que o senhor é um retardado mental, pois
eu percebi que o PT só iria trazer vergonha e tristeza aos seus igualmente
retardados eleitores no dia da sua fundação.
Percebi que
o PT era nada mais que uma quadrilha que ao longo do tempo e caso lhe dessem a
chance, se especializaria enganar
trouxas com mentiras grosseiras e promessas vazias e, sobretudo, meter as mãos
sujas no dinheiro público, como está mais que comprovado desde as investigações
que culminou no processo do mensalão que enviou para a cadeia, embora de forma
tão leniente, figurões do PT como José Genoíno, José Dirceu, Delúbio Soares e
outros que o senhor tão bem conhece. Na verdade, o PT nunca teve um projeto de
governo pela simples razão de que não tem competência para formular um.
Seu projeto sempre foi o do poder absoluto e totalitário seguindo a cartilha do
Foro de São Paulo, que o s enhor deve saber o que é.
O grande
problema do Brasil, senador, é que a maioria de sua população que porta títulos
eleitorais é composta de retardados mentais ao ponto de levar ao mais alto
cargo da nação um indivíduo semianalfabeto e despreparado como Luís Inácio da
Silva e, apesar do péssimo governo que fez ao longo de dois mandatos, eleger e
reeleger para seu lugar essa coisa inútil a quem eu não confiaria sequer a
administração de um boteco de beira de estrada. Quem não é um retardado mental
sabia perfeitamente que tinha que dar nisso que ai está, pois posso lhe
afiançar que nenhum eleitor brasileiro com o mínimo senso de decência e mediana
cultura jamais votou nos candidatos dessa quadrilha que rebaixou o Brasil à
condiçã o de pária no conserto das nações do planeta.
Contudo, eu
acredito que é um espertalhão que percebeu que o seu partido a partir de agora
talvez não consiga eleger nem síndico de condomínio quanto mais um senador da
república, e por isto vai se bandear para uma outra agremiação onde tenha a
chance de continuar nessa sinecura chamada Senado Federal. Afinal, o salário
somado às mordomias e imorais privilégios da função não são nada desprezíveis.
Minha curiosidade é saber se o senhor vai para o PSTU, PC do B ou para o
Solidariedade, agremiações compostas por comunistas subdesenvolvidos para onde
costumam ir os trânsfugas do PT. Afinal, como o senhor é bastan te esperto,
sabe que a maioria dos eleitores do seu estado, o Rio Grande do Sul, adora
eleger comunistas, mesmo que estes tenham transformado um dos mais promissores
estados brasileiros numa massa falida que não consegue nem mais pagar aos seus
servidores em dia. Talvez o senhor esteja pensando em fazer uma dobradinha com
Luciana Genro a fim de disputar as próximas eleições para governador, tendo ela
como vice. Dada a qualidade da maioria do eleitorado do seu estado, têm todas
as chances.
O senhor alega em sua catilinária nas páginas
amarelas de Veja que sempre lutou pelo social, em favor dos trabalhadores, dos
aposentados, dos negros e etc. e tal. É muito fácil apresentar projetos de leis
que beneficiem quaisquer categorias a serem custeados com o dinheiro do
contribuinte sem ter o cuidado de verificar de onde sairão os recursos. Veja o
caso por exemplo de sua defesa dos aposentados. O senhor sempre batalhou pela
derrubada do chamado fator previdenciário que reduziu e manteve em
níveis subhumanos a aposentadoria do trabalhadores de segunda classe, ou seja,
os aposentados da iniciativa priv ada que hoje estão quase a pedir esmolas para
sobreviver. Muito nobre a sua defesa, não fosse uma defesa enganosa, oportunista
e demagógica. O senhor sabe perfeitamente que o sistema previdenciário
brasileiro divide os trabalhadores em duas classes, os de primeira classe, ou
seja, os aposentados do serviço público, e os de segunda classe, ou seja, os da
iniciativa privada. O senhor sem dúvida conhece os números que envolvem as
aposentadorias dos dois sistemas e sabe perfeitamente que o déficit maior é
provocado pelas aposentadorias dos servidores públicos, embora estes sejam em
número bem menor do que os da iniciativa privada. A proporção é de mais ou
menos 25 para 75 na divisão do bolo, além do que os cidadãos de primeira classe
gozam de privilégios inimagináveis para os de segunda, como a estabilidade no
emprego – não impo rtando o quão ineficientes sejam – bem como aposentadoria integral
e outras benesses. Mas o senhor nunca enxergou essa aberração e muito menos
lutou para acabar com ela.
Na verdade,
senador, o senhor nunca lutou por classe nenhuma, o senhor sempre comprou seus
votos enganando-os com seus projetos inviáveis todos de cunho socialista, ou
seja, bancados pelo dinheiro dos outros. Foi justamente essa política suicida
adotada pelos governos Lula e Dilma que levou o país à situação de bancarrota
em que se encontra agora. Apesar dos exemplos pelo mundo afora, vocês
comunistas nunca entenderam que o socialismo “só dura enquanto dura o dinheiro
dos outros”, como bem disse Margareth Thatcher. Acontece que no Brasil o
dinheiro dos outros também acabou e o governo que o senhor sempre sustentou está
ai a cair de podre.
Ora, se o
senhor estivesse lutando por justiça no sistema previdenciário brasileiro, que
em verdade é uma aberração imoral e desumana, sua luta teria sido outra em
favor de uma reforma geral do sistema que o tornasse justo, igualando a todos,
e auto sustentável, sem precisar ser custeado pelos impostos dos contribuintes
como é hoje, representando uma enorme carga para o tesouro. Não, isto dá
trabalho e exige muita imaginação, por isto o senhor prefere o caminho mais
curto, enganoso e demagógico de melhorar a situação dos cidadãos de segunda
classe sem mexer nos privilégios imorais dos de primeira classe. Fácil assim.
No que se
refere às propaladas conquistas sociais dos governos petistas, eu lhe pediria
que me apontasse uma só, apenas uma e não mais que uma que realmente possa ser
considerada uma conquista social verdadeira e duradoura, pois eu não conheço
nenhuma. Tudo aquilo que os petistas consideram conquistas sociais nada mais
representam do que enganações como por exemplo a afirmação de que os governos
petistas retiraram da pobreza 25 milhões de brasileiros. Isto é a maior mentira
que eu já ouvi, porque o Brasil continua sendo tão ou mais pobre e miserável
quanto antes dos governos petistas. Se estão se referindo ao bolsa família, que
mantém vivos porém na miséria doze milhões de famílias, estão supondo que todo
brasilei ro é um idiota e imbecil. A verdade é que os únicos brasileiros que
melhoraram de vida ao longo dos governos petistas foram seus próprios
militantes e apaniguados através de diversos esquemas de mútuo beneficiamento,
como o aparelhamento do estado com mais de vinte e cinco mil cargos de
confiança, as benesses concedidas aos amigos através do BNDES que nunca
produziram nada em benefício do país (conhece Eike Batista e José Carlos
Bumlai, dentre outros?), bem como do esquema de corrupção envolvendo as
empreiteiras de obras públicas que levou o presidente da principal delas, a
Norberto Odebrecht, para a cadeia, indicando que o cadáver ainda respira. O que
sei é que nos governos petistas nenhuma obra pública foi ou está sendo
realizada sem a adoção do sistema de superfaturamento cuja finalidade é custear
as milionárias campanha s do PT, enriquecer seus principais membros e amigos
empreiteiros. Há até o caso da obra idealizada apenas com este fim, como a tal
transposição do rio São Francisco, inútil e inócua que já consumiu mais de
cinco bilhões de reais e jamais será concluída.
Senador,
justiça social se promove com o desenvolvimento que gera riquezas, empregos e
aumenta a arrecadação de impostos. Mas para isto é necessário primeiramente
cuidar de oferecer uma educação de qualidade para formar uma boa mão de obra,
ou seja, cidadãos úteis e produtivos. E os governos petistas nunca se
preocuparam com isto e a prova é que o Brasil ostenta hoje um dos piores
sistemas de ensino do mundo, sem falar que não existe nenhum projeto dos
governos petistas visando promover o desenvolvimento gerador de riquezas,
empregos e renda em nenhuma parte do país, apenas projetos, alguns de grande
vulto, como a transposição do rio São Francisco, que só propicia oportunidades
de desenvolvimento da corrupção. Os tais PAC nada do que Projetos de Aceleração
da Corrupção.
Finalizo dando um conselhos, um ao
senhor:
Ao senhor:
saia do PT, como é seu desejo, e abandone a política para o bem do seu estado e
do Brasil. O senhor aposentado estará prestando muito melhores serviços ao país
do que na ativa.
Boa sorte
para o senhor.
Otacílio M.
Guimarães
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