Apesar dos estragos comprovados do tempo nas lavouras de arroz a produção está neste momento encolhendo 15%, só no fim do ciclo será possível ter a real dimensão do prejuízos. É por isso que nenhuma grande resolução do governo federal quanto ás reivindicações dos produtores, preocupados em manter as contas em dia, será tomada antes de fevereiro, inicio da colheita.
Por ora, o comprometimento do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, André Nassar, que conversou ontem com os produtores do Uruguaiana e Santa Maria, é com a liberação de recursos para comercialização e com a garantia de dinheiro para o pré custeio, o que não ocorreu no ano passado. A Federaarroz-RS batalhará por 1 bilhão para mecanismos com o Financiamento para a Estocagem de Produtos Agropecuários Integrantes da Politica Geral de Preços Mínimos. O valor a ser colocado a disposição, no entanto, não está definido, a partir de fevereiro, estarão liberando esse dinheiro com o objetivo de manutenção dos preços.
Reunião deverá ser agendada também para o próximo mês, e o Irga, vai fazer o levantamento atual de perdas. Na região, 145 mil hectares plantados, 15 mil foram perdidos -diz Francisco Lineu Schardong, da Comissão de Arroz da Farsul.
Certamente, o peso do Estado que responde por mais de 60% da produção nacional, uma quebra de safra reduz a oferta e pode elevar os preços. A fatura dos altos custos da produção já está indo parar no endereço do produtor.
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