terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Alternativas para garantir o arroz gaúcho á mesa

O mercado externo terá um papel ainda mais importante na equação das vendas do arroz produzido no Rio Grande do Sul. Dentro de casa, o escoamento enfrenta concorrência considerada desigual devido a guerra fiscal.
Essencialmente comprador _ a produção é ínfima -, São Paulo isentou a alíquota do ICMS ou seja  no momento da entrada do produto nesse destino, o imposto é zero.
O problema do arroz do Rio Grande do Sul é que na sua origem ( ou seja, na saída é cobrado a tarifa de 7,7% - paga pela indústria que vende.
O complicador está no fato de o cereal importado não pagar nem na origem, nem no destino. Na prática, isso quer dizer que ficou mais barato para os paulista comprar o produto paraguaio, por exemplo, do que o gaúcho. A fórmula se repete em Minas Gerais, que reduziu pela metade o percentual comprador do Rio Grande do Sul.
- A guerra fiscal está tributado o produto brasileiro - avalia Henrique Dornelles, presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Estado (Federarroz).
Embora o volume vendido pelo Paraguai não seja significativo, é o efeito de mercado que preocupa.Tanto que o assunto estará á mesa de audiência pública do Senado no dia 19 do próximo mês, durante a 26º Abertura Oficial da Colheita do Arroz, em Alegrete.
A sugestão da Federarroz é que se trabalhe com a regulação ou isonimia de ICMS para itens da cesta básica.  

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