quinta-feira, 31 de março de 2016

Um novo tempo para o leite gaúcho

O leite gaúcho entra numa nova era, período em que se apresenta como um produto de muita qualidade, mas que busca, agora, os índices oficiais de qualificação. Rico nutricionalmente, tem importância econômica e social vital para o Estado. Para realçar este momento, o Instituto Gaúcho do Leite (IGL) lançou  uma campanha publicitária ´A gente faz bem para o leite´, que tem a missão de jogar uma luz de transparência sobre todos os elos desse segmento. Cabe a nós a responsabilidade de informar à população sobre a segurança com que o leite e derivados são produzidos por aqui. Atualmente, esses produtos são os mais fiscalizados do país, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), graças ao trabalho do Serviço Oficial e do Ministério Público do Estado.


A campanha esclarecerá dúvidas, mostrando que se trata de um dos alimentos mais valiosos, com todas as propriedades para ajudar a mitigar a fome no mundo. Resultado do trabalho diário de 200 mil famílias de produtores e de 250 indústrias do Rio Grande do Sul, o leite está presente na economia de 94% dos municípios gaúchos, chegando a milhões de consumidores.


Um alimento que bem representa o Rio Grande, segundo maior produtor de leite no país, atrás, apenas, de Minas Gerais. Mas que teve sua credibilidade abalada por ações de pessoas que não representam o segmento. Atividades de entes que não espelham a verdadeira natureza da produção gaúcha de leite e derivados e que devem ser averiguadas, coibidas, punidas e extirpadas da atividade. Nós estamos fazendo este tema de casa. Cabe agora desnudar a realidade em outros Estados.


Enganam-se os que acham que nosso segmento leiteiro fraquejou. Pelo contrário, se fortaleceu. 

Agregamos, assim, organização ao setor, mais conhecimento, profissionalismo, segurança em todas as etapas da produção de leite e seus derivados, com foco no mercado e no consumidor. 

terça-feira, 29 de março de 2016

Abuso na cobrança para preencher o CAR

Produtores rurais da região Central do Estado denunciaram á Assembleia Legislativo abuso de alguns profissionais para realização do Cadastro Ambiental Rural (CAR). Durante audiência pública da subcomissão criada para tratar das dificuldades na implantação do CAR, , ontem em Santa Maria , agricultores relataram  que o valor cobrado chegaria a R$ 800 por hectares. Parlamentares prometeram acionar órgãos estaduais para verificar se o exagero está mesmo ocorrendo.
O prazo previsto de adesão ao CAR, previsto no Código Florestal, termina em 5 de maio. 

segunda-feira, 28 de março de 2016

Fixação do valor da terra nua

As prefeituras municipais firmaram convênio, recentemente, com a Receita Federal, que lhes transferiu a responsabilidade de cobrar e fiscalizar o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR). Tal fato vem causando grandes transtornos aos produtores rurais, uma vez que, na ânsia de aumentar suas receitas, as prefeituras começaram a efetuar notificações de verificação de utilização do imóvel, elevando de forma irresponsável o o Valor da Terra Nua (VTN).
Em mutas situações, os valores informados pelo município á Receita Federal, são exorbitantes, além de estarem em desacordo com o conceito de Terra Nua estabelecido pela lei 9393/96 e código civil. Nossa avaliação demonstra que não há, por parte dos municípios conveniados, nenhum critério ou parâmetro técnico para a fixação do VTN. Na medida em que aproxima o mês de julho, o problema tende a aumentar pois é o prazo estabelecido pela Receita Federal para atualização do Sistema de Preços da Terra (SIPT).

quarta-feira, 23 de março de 2016

Inclusão Digital

O Sindicato Rural de Pelotas, Secretaria do Desenvolvimento Rural de Pelotas e o Senar-RS, fizeram uma parceria para levar o curso de Inclusão Digital para Produtores da Zona Rural de Pelotas, oportunizando aos produtores e trabalhadores rurais o acesso a tecnologias e informações que agreguem conhecimentos modernos ao seu meio, contribuindo para o pleno exercício da cidadania e melhoria da qualidade de vida e renda.


terça-feira, 22 de março de 2016

Novo Modelo de Seguro Rural

O governo federal mudou as regras do projeto experimental de negociação coletiva para o seguro rural da soja. A alteração pretende ampliar o número de produtores contemplados, de 6 mil no ano passado para 8 mil em 2016.Nesse modelo, entidades organizam listas de produtores e negociam preços e condições de apólices em nome dos representantes , assim cada grupo abre concorrência entre as seguradoras pelo menor custo. 

segunda-feira, 21 de março de 2016

AS PRESSÕES PARA KÁTIA ABREU DEIXAR CARGO



Fonte: Zero Hora

Considerada indicação da "cota pessoal" da presidente Dilma Rousseff, a ministra da Agricultura Kátia Abreu, terá de administrar pressões a partir de hoje - quando voltará a Brasilia após  afastamento pela morte do seu pai na semana passada. De um lado, as lideranças do agronegócio contrárias ao governo PT. 
De outro, a iminência do rompimento do PMDB com Dilma - partido pelo qual  Kátia foi eleita senadora no Tocantins.
Carta divulgada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil(CNA), entidade que presidia até assumir o ministério, deixa claro o descontentamento com o governo Dilma. "O setor se credencia a alertar para o desastre iminente", diz um trecho da nota.
Em reunião da diretoria hoje, a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul)deverá ratificar a posição nacional.
- A Kátia não escriturou o ministério. Chegou lá pela representação do setor - disse o presidente da Farsul, Carlos Sperotto, durante abertura oficial da colheita gaúcha da soja, na sexta-feira, em Tupanciretã.
As bases exigem que as pastas ocupadas pelo PMDB sejam entregues ainda no mês de março, Kátia seria uma das ministras mais pressionadas pela cúpula partidária.
Hoje, o PMDB gaúcho deve oficializar a entrega dos cargos que tem no governo federal. 

sexta-feira, 18 de março de 2016

Paralisia do Governo Contamina Agronegócio

A grave crise política e econômica vivida pelo Brasil, que paralisou o Congresso Nacional nesse início do ano, afeta também um dos únicos setores que ainda consegue crescer, o Agronegócio.Ontem,  a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) recebeu um comunicado do Ministério da Agricultura de que o recurso de R$ 30 milhões que seria destinado ao projeto de melhoria da logística do porto de Rio Grande será cortado por "contingenciamento de despesas".
No momento em que um governo reduz as oportunidades para um setor que não ganha nada, a não ser crédito que retorna com juro, correção e garantia, está dando um tiro no pé - disse presidente da Farsul.
A preocupação do setor não se restringe a recursos, mas também a medidas que  dependem do congresso - como novas formas de financiamentos e adiantamento do prazo final do Cadastro Ambiental Rural (CAR), parlamentares ligados ao agronegócio afirmam que nada deve avançar enquanto o país continuar mergulhados em escândalos políticos e manifestações nas ruas. Com essa paralisia, medidas importantes para o setor podem não ser encaminhadas a tempo do lançamento do Plano Safra 2016/2017.

quinta-feira, 17 de março de 2016

Cadastro Ambiental Rural

Entidade e representantes da sociedade civil têm até o dia 28 de março para manifestar interesse em participar de audiência pública no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR), marcada para 18 de abril. O STF recebeu quatro ações diretas de inconstitucionalidade, três do Ministério Público Federal (MPF) e uma do PSOL, para revogar os principais dispositivos do Código Florestal.  

quarta-feira, 16 de março de 2016

Reunião Sebrae

Grupos de trabalho  reuniram-se, essa semana para traçarem planejamentos e metas futuras entre Sindicato Rural de Pelotas, Sindicato Rural de Capão do Leão, Emater, Sebrae e Senar/RS.



Reunião em Capão do Leão


 Comparecemos em uma reunião junto ao Sindicato Rural de Capão do Leão, nesta oportunidade  foi homenageado o leonense e  Prefeito de Carlos Barbosa, Sr. Fernando Xavier da Silva, que abordou programas de governo e conquistas daquele município.





segunda-feira, 14 de março de 2016

A ' MALDITA' burocracia



Fonte: coluna  Hélio Freitag - Diário da Manhã

A" MALDITA" burocracia no Brasil não ajuda em nada as pessoas desempregadas que desejam iniciar um negócio próprio. Por menor que seja. Quem empreender precisaria receber uma licença de seis meses para iniciar seu negócio. Com isso, poderia avaliar se teria ou não sucesso comercial para só depois poder encaminhar toda a documentação e pagar a alta tributação de quem quer trabalhar. Experimente iniciar um negócio    pequeno (malharia, doces artesanais, pães caseiros, etc...) sem ter a documentação prévia ou alvará de localização, pra você ver. Os fiscais acabam fechando o seu estabelecimento - mesmo que funcione na sua casa - acabando, definitivamente, com o seu sonho. E segue o desemprego.


quinta-feira, 10 de março de 2016

CORRIDA PARLAMENTAR POR MAIS PRAZO



Fonte: Zero Hora

   Nos bastidores de Brasília, há uma ampla movimentação para a prorrogação do prazo para preenchimento do Cadastro Ambiental Rural (CAR), que vence no dia 5 de maio. 
Ontem, o deputado Luis Carlos Heinze (PP) apresentou na Comissão Especial Mista que avalia a medida provisória 707, a proposta de duas emendas. Uma prevê mais dois anos e a outra, mais três para que os produtores possam fazer o cadastro.
-A proposta só irá adiante se eu tiver apoio do governo. A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, já se manifestou favorável. Na próxima semana, irei falar com a Izabella Teixeira, do Meio Ambiente - diz Heinze.

segunda-feira, 7 de março de 2016

LINHA DIRETA

 

Fonte: Diário da Manhã

Texto da filósofa russa Ayn Rand, década de 1920.

"Quando você percebe que, para produzir, precisa obter autorização de quem não produz nada; quando descobrir que o dinheiro flui não para quem negocia com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e pela influência, mais do que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que são protegidos de você ; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto sacrifício, então poderá afirmar, sem temor de errar, que a sua sociedade está condenada."

sexta-feira, 4 de março de 2016

CRPO/SUL - Posse do novo comando

Fonte: Diário da Manhã

Registramos a posse do novo Comando Regional de Polícia Ostensiva Sul (CRPO/Sul). Assumiu o comando da unidade o tenente -coronel Nelson Alexandre de Moura Menuzzi, em substituição ao coronel Elizeu Antonio Vedana. que foi transferido para a reserva. O novo comandante é natural de Porto Alegre e atuou em órgãos operacionais de apoio e de direção na BM, na capital do Estado, e estava na direção do Departamento de Informática da Brigada Militar(DI/BM).

CONDIÇÃO DIFERENCIADA DO ESTADO FICA EM 2015


Fonte: Zero Hora

Se o Rio Grande do Sul deve ter um PIB menos ruim do que o brasileiro em 2915 graças ao crescimento do setor agropecuário em patamares superiores aos nacionais, o mesmo não deve se repetir neste ano. Os números finais da geração de riquezas do Estado ainda não saíram. Projeções feitas pela Federação da Agricultura do Estado (FARSUL) indicam que o avanço do setor primário pode chegar a 9,4%. Bem acima do 1,8% registrado no país, segundo dados do IBGE - com a ressalva de que a estimativa da entidade usou a metodologia antiga, o instituto traz a nova.
-Não se pode esperar PIBs positivos para a agropecuária em 2016 - diz Antonio da Luz , economista - chefe do Sistema Farsul.
A diferença favorável que os gaúchos acumularam no ano passado no segmento reflete crescimento da produção maior do que o brasileiro. O Estado colheu safra de grãos histórica - 32,49 milhões de toneladas, segundo dados do IBGE.
Para o ciclo atual, a previsão é de que não se alcance sequer o mesmo resultado.
Um impacto forte virá do arroz, importante produto da pauta de exportação do RS, com projeção de redução na colheita, até o momento 15%.
A projeção da FARSUL para o ano é de queda de 5,3% no PIB agropecuário do Estado. A soja tem chance de recuperar um pouco essa perspectiva negativa:
-Poderá haver uma surpresa vinda da soja. O PIB pode não ficar tão ruim.

NO RADAR



Fonte: Zero Hora

Lavouras de inverno e o milho da safrinha deverão ficar com falta de R$ 158 milhões para o seguro rural na safra de 2026/2017, segundo o Ministério da Agricultura.

quinta-feira, 3 de março de 2016

DANÇA DA SOJA



Fonte: Zero Hora

Para o Rio Grande do Sul, INTL FCStone estima colheita de 14,99 milhões de toneladas, Paulo Pires presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado (Fecoagro-RS), percebe o momento como positivo para a cultura.
- Hoje, temos perspectivas de, pelo quarto ano consecutivo, boa safra, depois da frustração em 2012 por causa da estiagem.
Décio Texeira, presidente da Associação dos Produtores de Soja do Estado (Aprosoja-RS), é cauteloso e acha  cedo para falar em safra cheia.
- No Rio Grande do Sul, tivemos problemas pontuais de falta de chuca em janeiro e fevereiro em algumas regiões, como na Campanha - ressalta.
O grão estará no centro dos debates do Fórum Nacional da Soja, que será realizado no dia 8 de março, dentro da programação da Expodireto - Cotrijal.

ALÍVIO NO EFEITO DOS CUSTOS



Fonte: Zero Hora

O bom desempenho da indústria de frango fora do país é um alento em meio à alta de custos registrada no mercado interno. Impulsionado pela habilitação de novos frigoríficos para exportação à China e ao México, o setor acumula crescimento de 9,9% na quantidade embarcada nos dois primeiros meses de 2016. Em dólares a receita caiu 10,2%.  Em reais avançou  32,2%.
-O saldo positivo acumulado no ano tem ajudado a diminuir os fortes efeitos das altas dos custos de produção. Este respiro deve contribuir para o setor enfrentar com solidez o momento atual, ajustando a oferta interna de produtos e colaborando para a fluidez dos baixos estoques com as elevações dos preços - entende Francisco Turra, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal.

terça-feira, 1 de março de 2016

Produção Encolhe Preço do Leite Sobe



Fonte Zero Hora

Meses de baixa na produção do leite do Estado, janeiro e fevereiro têm surpreendido em 2016 com quedas mais acentuadas do que nos anos anteriores. Números consolidados de 2015 devem confirmar ainda redução de cerca de 1% no Rio Grande do Sul. Em anos anteriores o quadro era de crescimento na casa de 6% a 7%. O fenômeno se repete no cenário nacional, com estimativa de recuo de 4% no ano passado.
Essa diminuição de volume pressiona preços para produtores e consumidores. No varejo, o produto deverá ficar 15% mais caro, projeta o Sindicato da Indústria de Lacticínios e Produtos Derivados do Estado (Sindilat-RS), na comparação do final de fevereiro com o mês de janeiro.
-Essa alta é uma recuperação necessária à indústria pela elevação dos custos - pondera Alexandre Guerra, presidente do Sindilat-RS.