sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

No Radar


  • Entidades ligadas ao setor arrozeiro se uniram para desmentir informações divulgadas em reportagens nos últimos dias vinculando o consumo do grão, supostamente contaminado por arsênio, com a ocorrência de câncer. Associações de Indústrias e produtores citam uma série de pesquisas realizadas por universidades gaúchas que desmentem a afirmação.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Troca de Comando No CRPO/Sul

Na manhã de ontem na sede do 4 batalhão de Policia Militar em Pelotas, ocorreu a passagem de Comando Regional de Policia Ostensiva Sul, na ocasião o tenente Coronel Carlos Alberto Prado de Andrade assumiu o posto substituindo o Coronel Nelson Alexandre de Moura Menuzzi.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Homenagem

Hoje pela manhã, o Comandante do 4 Batalhão da Policia Militar, Coronel Perachi, agraciou alguns Militares e Civis , com a presença do Estado Maior da Brigada Militar, em cuja ocasião tivemos a honra de ser homenageado com a Comenda Coronel Camilo.
O Sindicato Rural de Pelotas, fica agradecida em sentir esse reconhecimento, pelo nosso trabalho em prol de nosso município e da Zona Sul.




Nota Fiscal eletrônica

Prorrogação em estudo A implantação da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) no campo, com data marcada para entrar em vigor em 1 de abril, pode ter prazo prorrogado para os agricultores. Foi o que prometeu ontem, em reunião no Palácio Piratini, o subchefe da Casa Civil, Cesar Marsillac. O representante se comprometeu a sugerir ao governador José Ivo Sartori não apenas a prorrogação do prazo mas também a criação de grupos de trabalho para tratar das peculiaridades de cada cadeia produtiva.

Participaram do encontro o Sindilat, a Asgav, o Sips, o Sica- dergs e a Fetag. O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, disse que para os produtores de leite é inviável emitir a NF-e, já que as coletas nas propriedades são diárias e falta sinal de Internet no meio rural. O pleito da entidade é que os produtores de leite sejam dispensados da emissão e que possa ser utilizada a nota fiscal de entrada, que hoje é feita sempre no final de cada mês. A sugestão do presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, é que a NF-e seja facultativa pois os produtores que tiverem condições de adotar o novo sistema certamente vão aderir.

GRIPE AVIARIA



O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, assina hoje, às 11h, na sede da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em São Paulo, a Instrução Normativa número 10, que traz medidas de prevenção à gripe aviária no país. O Brasil é o único país entre os grandes produtores de carne que nunca registrou a doença, mas surto recente que atingiu o Chile chamou atenção para a tomada de precauções pelas autoridades brasileiras.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Situação das estradas da região sul do RS é tema de reunião na Farsul

A proximidade do início do período das colheitas de arroz e soja motivou uma reunião entre representantes dos municípios da região sul do estado e a Secretaria dos Transportes no dia 16 de fevereiro de 17.O encontro aconteceu na sede da Farsul, que atendeu pedido dos Sindicatos Rurais da área que compõe a Regional 7 da entidade. A preocupação está na situação das estradas, o que deve se agravar com o aumento do tráfego de caminhões devido ao escoamento da safra de diversos estados para o porto de Rio Grande.
O diretor da Farsul, Hermes Ribeiro de Souza Filho, ressalta que nos próximos dias, a projeção é de que o movimento chegue a nove mil caminhões por dia circulando na região. “É uma situação que preocupa e a Farsul foi sensível em atender ao pedido dos produtores e prefeituras”, afirma. O encontro foi coordenado pelo presidente do Sistema Farsul, Carlos Sperotto, e contou com a participação do secretário dos Transportes, Pedro Westphalen, e do diretor-geral do Daer, Rogério Uberti.
Na ocasião também foi pedido o apoio junto ao DNIT na reivindicação pelo término das obras no trevo das BR’s 392 e 116, que já tem 95% concluída e está parada há um ano, sendo o grande ponto de gargalo no acesso ao superporto. O secretário se comprometeu em visitar a região para conferir pessoalmente as demandas solicitadas. Estavam presentes, prefeitos, vereadores e presidentes dos Sindicatos Rurais das cidades de Pelotas Sr. Fernando Müller e Coordenador da Regional 7, Herval, Arroio Grande, Pedras Altas, Pinheiro Machado, Pedro Osório, Cerrito, Capão do Leão, Piratini, Canguçu, São Lourenço do Sul e Santa Vitório do Palmar.


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

No Radar

A Federação dos Trabalhadores na Agricultura  do Estado faz peregrinação em Brasília em busca de apoio contra a reforma previdenciária .
Uma mobilização está marcada para o dia 21 em Santa Cruz do Sul, e outra para o dia 23, em Santa Rosa.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

APLICAÇÃO PELA LEI



 O Rio Grande do Sul acaba de ganhar uma nova força-tarefa: será para o combate de furto e roubo de defensivos agrícolas. Preocupadas com o aumento do número de casos no Estado, entidades fizeram a solicitação à Secretaria da Segurança Pública.
O modelo será o mesmo da força-tarefa do abigeato. A estimativa é de que, em menos de um mês, já sejam realizadas operações em locais onde há maior registro de ocorrências.
Levantamento aponta que , no Brasil, 20% dos defensivos comercializados teriam origem ilegal ou desconhecida.
O parlamento é autor de dois projetos de lei que tratam do tema. Um, que está com a Comissão de Constituição e Justiça, transforma em crime hediondo roubo, furto, receptação e contrabando de defensivos agrícolas. O outro, atualmente na Comissão de Finanças, retira o acesso ao crédito do agricultor condenado por uso ilegal dos produtos.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

NOTÍCIA BOA

Tem notícia boa para a indústria de aves brasileira. O México autorizou a importação de material genético produzido no Brasil. Receberam aval para os embarques 13 empresas nacionais, Nessa lista estão a Mercoaves e a Novagro, localizadas no Rio Grande do Sul.

UM POUCA MENOS OTIMISTA

Com um olho na lavoura e outro na economia, produtores e empresas se mantiveram confiantes no último trimestre de 2016, mas nem tanto. É o que mostra o índice de  Confiança da Agronegócio (ICAgro), medido pela Federação das Industrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Houve recuo de 1,9 ponto em relação  ao terceiro trimestre. Ainda assim, o índice somou 104,4 pontos, mesmo patamar de 2013, que foi o melhor da série histórica para o período.
O resultado também configura otimismo já que, pela metodologia, pontuação acima de cem indica otimismo, igual  a cem, neutralidade, e inferior, baixo grau de confiança.

BRASIL TEM PERSPECTIVA DE COLHEITA HISTÓRICA



Levantamentos divulgados ontem por IBGE e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontam para safra recorde de grãos no país. Ainda há muita água para rolar até a produção do atual ciclo se consolidar, mas as perspectivas  são animadoras. Os números têm sido puxados para cima pelas produtividades das culturas, que vêm em uma crescente, indicando também recuperação de perdas registradas no ciclo passado.
Para o IBGE, o volume colhido neste ano no Brasil será 20,3%  maior, chegando a 221,4 milhões de toneladas. Pela CONAB, a produção de grãos deve chegar a 219,14 milhões de toneladas, alta de 17,4% ante o ciclo anterior.
Também chama a atenção a projeção feita para a soja, que poderá chegar a históricas 107,4 milhões de toneladas  conforme o IBGE e 105,6 milhões de toneladas - com acréscimo de 10,1 milhões de toneladas sobre a colheita de 2016 - pela estatística da Conab.
-É a primeira vez que o país está passando a barreira das 100 milhões de toneladas de soja

Farsul irá participar de rodada de negociações com mexicanos

O pedido da Farsul de inclusão do arroz na rodada de negócios com representantes mexicanos foi atendido. A federação  também foi convidada, pelo Mi nistério da Agricultura, a participar do encontro da comitiva que  será liderada pelo secretário da  Agricultura do México, Eduardo  Calzada Rovirosa, nos dias 20  e 21 de fevereiro, em São Paulo.  Além do acréscimo do cereal na  pauta, que já contava com soja e  carnes bovina e suína, foram adicionados produtos lácteos, aves,  milho, trigo, entre outros.
Conforme o presidente da  Comissão do Arroz da Farsul,  Francisco Schardong, o potencial  de exportação do cereal é muito  grande, e o México se apresenta como um novo mercado. "O  México é um potencial novo que  surgiu em função desses problemas com os Estados Unidos. Agora, eles vão buscar outras praças,  e o nosso arroz tem qualidade e  quantidade. Além disso, a orizicultura precisa de um empurrão", comemora. A estimativa é  que o país possa consumir até  400 mil toneladas por ano do cereal brasileiro.
A partir da próxima semana, a Farsul irá conversar com  as demais entidades representativas para montar uma proposta que defenda os interesses dos  produtores gaúchos. "Não iremos  apenas pelo arroz, mas representando outras cadeias, como leite,  soja e milho."

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Linha pré-custeio

Arrozeiras que arrendam terra têm direito a acessar a linha de pré-custeio, informações vinham sendo divulgadas indicando que eles não estavam conseguindo a liberação dos recursos.
Federarroz e Banco do Brasil esclarecem que não há diferenciação.

Separados pelo Investimento

que a presidente do BNDS, tem um olhar especial para o agronegócio, não há dúvidas, na passagem pelo Rio Grande do Sul, deixou isso claro fez questão de ir até uma propriedade rural.
E no discurso, a dirigente vai mais além: quer mudar a governança dos recursos  destinados ao Plano Safra. Em  entrevista, afirmou que umas das propostas é para que o governo federal distribua em duas partes o dinheiro, com custeio ficando a cargo do Banco do Brasil e investimento, do BNDES.
A vocação do banco é muito voltada para investimento. Entendemos que faria mais sentido para o BNDES concentrar esses recursos diz Maria Silvia.
Para a presidente do banco, quando existem problemas de escassez de recursos ou de não previsibilidade, a safra agrícola é afetada da maneira irreversível.
Resta agora saber se ela conseguirá fazer o governo comprar essa idéia. Por ora, o fato é que a instituição está se aproximando cada vez mais do agronegócio.
É uma questão de micro, pequenas e médias empresas, na qual o produtor rural também será inserido. O BNDES sempre será o banco de grandes projetos, não só da indústria.


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Pedido de Juro menor na Pauta do Plano Safra

Entidades gaúchas do agronegócio já sabem que querem pedir para o governo federal incluir na lista de desejos do próximo Plano Safra.
As solicitações vão bem, além da simples quantia a ser colocadas á disposição para os financiamentos do setor no atual ciclo, o montante para o país foi de R$ 185 bilhões.
Presidentes da Farsul, Carlos Sperotto afirma que é preciso ter seriedade com relação aos números. Os valores devem ser efetivos:
Se não tem recursos, tem de dizer que não e tem e pronto.
A Farsul entende ainda que as taxas de juro das linhas de crédito direcionadas ao setor estão muito altas e, portanto, deveriam ser reduzidas.Outra solicitação que deve ser encaminhada pela entidade diz respeito ai seguro rural. A avaliação é de que a verba para essa finalidade precisa ser maior e destinada também aos hortifrutigranjeiros.
A Federarroz-RS é outra que quer mudança no seguro. Henrique Donelles, presidentes da entidade, explica que nos moldes atuais, as perdas precisam passar de 50% para o agricultor. começar ser indenizados:
A gente que mais segurança. Hoje, o seguro para o arroz não é algo comemorado. 

Mão para Campo

Acostumado com i ambiente financeiro e industrial chegou a comandar a Companhia Siderúrgica nacional, maior siderúrgica integrada da América Latina, o presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques, colocou o pé no campo. Antes de embarcar para o  Rio de Janeiro, esteve ontem em Linha São jacó, no interior do município de Teutônia. Lá conheceu a propriedade rural da família Muller, onde conversou com os agricultores Ernesto e Cristina, que junto ás meninas Larissa e Lauana criaram 26 mil aves e cultivam soja, milho e trigo.
O gesto é bastante significativo: a instituição agora quer dar um olhar mais atencioso ao campo.
O setor agropecuário, que em 2015 representou 10% dos desembolsos do banco, pulou para 16% em 2016.
As aprovações de negócios, que vão se refletir em empréstimos nos meses seguintes, cresceram mais ainda.
Pularam do patamar de 13% para 20%.

RS no centro do Acordo

No Brasil para uma reunião bilateral com o presidente Michel Temer, o presidente da Argentina, Mauricio Macri, aproveitou que estava com seus governantes e marcou para o dia 31 de março um encontro deles com José Ivo Sartori, em Porto Alegre, para efetivar ações comerciais entre os dois países.
Os governantes de Santa Catarina, Raimundo Colombo, e do Paraná, Beto Richa,  e o ministro Eliseu Padilha também participarão da reunião, no Palácio Piratini. Macri não deve vir ao Rio Grande do Sul para essas tratativas.
A intenção dos dois países é firmar parceria para conquistar mercado internacional.
O entendimento é de que os dois são mais competitivos juntos na procura de negócio no Exterior. Os presidentes do Brasil e da Argentina reforçaram a ideia de uma aliança para a retomada do crescimento em ambos os países. No encontro em Brasília, Sartori deu a Macri um vinho gaúcho.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Comitê Gestor

O Rio Grande do Sul passará a fazer parte do Comitê Gestor Interministerial de Seguro Rural. Conforme Resolução Publicada no último dia 31, um representante da Secretaria da Agricultura do Estado irá integrar o grupo.

Em outro momento

Uma das primeiras emendas a serem apresentadas na comissão especial que analisará o projeto de emenda á Constituição (PEC) 287, sobre a reforma da Previdência, deverá ser para excluir o segurado especial do pacote.
A ideia é deixar a categoria do trabalhador rural de fora das mudanças, discutindo sua situação em um outro momento, explica o deputado federal Heitor Schuch (PSBRS).O parlamentar diz que seu nome foi assegurado pela líder do partido como integrante da comissão.
Hoje, a reforma previdenciária é um dos assuntos do encontro de dirigentes da Federação dos trabalhadores na Agricultura do Estado, com a bancada federal.
O tema também será discutido na Expodireto, em audiência da Comissão de Agricultura proposta pela senadora Ana Amélia, dia 10 de março.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Perspectivas de mercado e preços para a soja em 2017

 

O objetivo deste artigo é fazer algumas considerações sobre o cenário que contribui para o processo de formação do preço da soja ao longo do ano de 2017. Em nível internacional, a referência é dada pela Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), mas no mercado brasileiro outras variáveis também devem ser consideradas, desde o nível de estoques até a conjuntura política internacional, que tende a impactar positivamente os preços domésticos se a política comercial dos Estados Unidos entrar, de fato, em rota de colisão com os interesses europeu e chineses. Também importante e positivo para a expectativa de preços pagos aos produtores, é a projeção do Relatório Fócus do Banco Central do Brasil, que aponta para uma de taxa de câmbio ao redor de R$ 3,57 por dólar no final de 2017. Por outro lado, dados da Associa- ção Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) mostram que em 2016 os níveis de estoques brasileiros aumentaram. Assim, se a expectativa de produção se concretizar, é improvável que a demanda interna pressione por altas acima da média ao longo de 2017. Em nível global, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) projeta uma safra recorde, mas os atuais estresses hídricos na Argentina colocam em dúvida esta projeção porque a quebra de safra no país vizinho pode se concretizar. Diante de um cenário tão propenso a flutuações, entender o momento adequado para comercializar a produção é um desafio, mesmo para profissionais que trabalham cotidianamente neste mercado, mas as análises histó- ricas podem ajudar a identificar os períodos em que o grão tende a estar mais valorizado e a análise econométrica permite compreender a magnitude da influência de cada variá- vel na formação do preço da soja. Neste contexto, destaca-se que os meses de setembro, outubro e novembro apresentam, historicamente, maiores cotações médias e os meses de março, abril e maio menores. Se somarmos isto às projeções econométricas, expectativa de desvalorização cambial, uma possível quebra na safra da Argentina e provável arrefecimento das relações comerciais dos Estados Unidos com as grandes potências econômicas da Ásia e Europa, é plausível projetar que existe espaço para elevação nos preços pagos aos produtores brasileiros ao longo de 2017. Por outro lado, recomenda-se especular apenas com o excedente, pois a conjuntura é muito dinâmica e pode mudar. Cada produtor vive a sua realidade financeira eopagamento de custeios e dívidas deve ser uma prioridade, principalmente nos momentos em que o preço de mercado cobre os custos de produção.