quinta-feira, 13 de junho de 2019

Farsul promove debate sobre sucessão rural (Notícias)

A Farsul, por meio da Comissão de Jovens Empresários Rurais, espera reunir mais de 300 lideranças do agronegócio na 4ª edição do Jovens em Campo, que acontece entre sexta-feira e sábado, na cidade de Gramado. Palestras, dinâmicas de grupo, mostra de startups e exemplos de sucessão fazem parte da programação do evento - que também representa a 100ª etapa do Fórum Permanente do Agronegócio. A realização é do Sistema Farsul, em parceria com Sebrae/RS e BB Seguros.
Segundo o coordenador da Comissão de Jovens Empresários Rurais da Farsul, Rafael Macedo, a expectativa é alta em termos de motivação e troca de conhecimentos com o público, a ser formado por integrantes de comissões jovens regionais  e representantes de sindicatos, lideranças do agronegócio, diretores e técnicos do Sistema Farsul. É uma oportunidade de mostrar a força do jovem no agronegócio , afirma.
Uma das atrações será a apresentação de três casos em que a sucessão rural no campo é realizada com planejamento e bons resultados. O painel será formado por Fernando Costabeber e a filha Fernanda, da Fazenda Pulquéria, de São Sepé; Luis Fernando Gehling e a filha Fernanda, da Fazenda Tapera, de Camaquã; e Gedeão Pereira, o filho Gedeão e o neto Conrado, da Fazenda Santa Maria, de Bagé. Antes, o conferencista, escritor e especialista em agronegócio, marketing e new media pelas Universidades de Harvard, Pace University e MIT (Estados Unidos), José Luiz Tejon Megido, palestra sobre planejamento sucessório e então conduz a atividade.
Macedo destaca ainda dinâmica em grupos realizada pelo Sebrae/RS para discutir separadamente temas como liderança, propósito, desafios, comunicação e gestão. As ideias coletadas servirão de base para protocolo de intenções que será formalmente entregue ao presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira, no encerramento.
O evento também contará com uma mostra de startups - empresas novas com produtos inovadores e de rápido potencial de crescimento - em frente ao deck do hotel onde acontece o evento. Falam também sobre inovação e aproximação entre startups e produtores rurais a diretora técnica da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) e líder de Impacto Social do Tecnopuc, Gabriela Ferreira, e o jornalista e engenheiro agrônomo Donário de Almeida. Os demais palestrantes são Gedeão Pereira, presidente do Sistema Farsul; Eduardo Condorelli, superintendente do Senar-RS; Bruno Lucchi, superintendente técnico, e Camila Telles, assessora de comunicação da CNA

Farsul apresenta impacto da safra 2019 na economia gaúcha. Gedeão Pereira alerta para aumento do endividamento colocando em risco a atividade nas próximas safras

A Farsul apresentou nesta quarta-feira (12/6) um levantamento que aponta o impacto das lavouras gaúchas na economia do Estado. Foram considerados os números da safra 2019, cruzados com dados divulgados pelo IBGE referente ao mês de abril. De acordo com o estudo, para cada R$ 1 colhido no campo, são gerados outros R$ 3 para o RS, se considerada toda a cadeia produtiva do agronegócio. A produção de grãos teve aumento total de 4% frente ao ano passado, puxada por culturas como milho (26%) e trigo (17%), em paralelo à forte queda da cultura do arroz (13%).
Para este ano, o PIB do agronegócio gaúcho está estimado em mais de R$ 108 bilhões, 3,2% abaixo do ano passado. Apesar do Estado registrar maior volume produzido, a safra 2019 foi marcada por um Valor Bruto de Produção (VBP) 3% menor. Um dos fatores que contribuíram para a queda foi a inflação, que reduziu os preços no quadro geral em 2% comparado a abril de 2018 - esta redução dos preços ocorreu mesmo após  9% de aumento no último mês de dezembro, quando as lavouras estavam se formando. Além disso, 88% do faturamento da safra 2019 foram destinados ao pagamento de custos operacionais, 12% a mais do que no ano anterior.
Esses custos operacionais envolvem gastos com insumos, como fertilizantes, e serviços, além de transporte para o escoamento de grãos. Isso comprova a importância do agronegócio para a economia gaúcha, justamente por envolver uma grande cadeia de empresas e indústrias de diferentes segmentos, incluindo petroquímico, metal mecânico, financeiro, construção civil, entre outros. A riqueza gerada pelo campo e compartilhada com os fornecedores ultrapassou a marca dos R$ 29 bilhões.
Para o presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira, com lucro menor, a tendência é de aumento do endividamento do produtor colocando em risco a sua manutenção na atividade nas próximas safras.
O economista-chefe do Sistema Farsul, Antônio da Luz, destacou que apenas 12% do VBP sobra para o produtor. "Desse percentual, ela ainda tem de atender a folha de pagamento, impostos, manutenção de capital, restando uma margem de lucro ainda menor. Ou seja, mesmo produzindo mais, faturou menos. Esse achatamento das margens corrigem uma ideia distorcida de que a riqueza fica com o produtor. Na verdade, é apenas uma pequena parte", analisa.
Confira entrevista com o economista-chefe do Sistema Farsul, Antônio da Luz.
Apresentação do impacto da safra 2019 na economia do RS (PDF) 

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Vacinação contra aftosa atinge 65% do rebanho e vai até o dia 31

Termina nesta sexta-feira o  prazo para os pecuaristas gaúchos vacinarem o rebanho contra a febre aftosa. Até ontem, a  Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural  (Seapdr) contabilizava em seus  sistemas a vacinação de 65% do  rebanho de 12,5 milhões de cabeças, entre bovinos e búfalos.  A expectativa é atingir uma cobertura vacinal superior a 90%,  sendo que, neste ano, a vacina  sofreu alterações na sua formulação, com redução na dosagem  de aplicação de 5 ml para 2 ml.
"Estamos trabalhando intensamente para atingir a meta  e garantir mais uma vez que o  nosso Estado fique livre desta  grave doença", diz o secretário  Covatti Filho. Os produtores devem comprar as doses necessárias para a vacinação de todo o  seu rebanho em casas agropecuárias credenciadas pela Seapdr. Em seguida, devem comprovar a vacinação através da  apresentação da nota fiscal de  compra e declaração do quantitativo de animais vacinados,  nas inspetorias ou escritórios  de Defesa Agropecuária.  O prazo máximo para a  comprovação da vacinação é de  cinco dias úteis após o término  da etapa, ou seja, o prazo termina no dia 7 de junho. Aqueles  que não comprovarem a vacinação serão autuados, conforme  determinação do Decreto Estadual nº 52.434/2015, e terão sua  propriedade interditada até a  regularização dos procedimentos. Conforme o Departamento de Defesa Agropecuária da  Seapdr, a vacina contra a febre  aftosa neste ano sofreu alterações na sua formulação, com  redução na dosagem de aplicação, de 5 ml para 2 ml, e passou a ser bivalente, com proteção contra os vírus tipo A e O.  As apresentações comercializadas também mudaram para  15 e 50 doses.

Visita ao Porto



 Diretoria da Farsul cumpriu uma intensa agenda nos dias 29 e 30 de maio em Rio Grande. As atividades iniciaram com palestra do presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira, no evento Tá em Pauta, promovido pela Câmara do Comércio de Rio Grande. Gedeão falou sobre sua recente viagem à Ásia e as oportunidades que surgem no cenário internacional para o agronegócio brasileiro.
Na sequência, o grupo visitou o porto e o superporto para conhecer terminais e ver como funcionam as operações portuárias da porta de saída do Rio Grande do Sul para o mundo. No dia seguinte foi a vez de visitar dois quarentenários com capacidade de aproximadamente 10 mil terneiros cada.
Ao final do roteiro, o presidente Gedeão Pereira agradeceu a presença de quase a totalidade dos diretores da Farsul e Senar-RS  na viagem e destacou a importância desse tipo de ação que deve ser continuada. “Trabalhamos para ajudar a resolver os problemas do agronegócio e para isso precisamos estar na rua, ir a campo para ouvir e, principalmente, ver quais são esses problemas”.