segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Duplicação da BR 116

Lamentamos muito a falta de representação politica na região Sul, que foi constatado, em reunião para debater assuntos sobre a verba destinada a continuidade da duplicação da BR 116, pois é lastimável a falta de apoio dos nossos Parlamentares. Quem planta silêncio em questão fundamental para a Zona Sul só poderá colher silêncio nas urnas em 2018. Cada acidente na estrada fará o triste favor de recordar a todos o nome dos que se omitiram nesta hora.
Foi aprovado 50 milhões para término da nova ponte do Rio Guaíba em detrimento da continuidade das obras de duplicação da BR 116.
Eduardo Leite, nosso Prefeito, até deu como exemplo em "Construir a segunda ponte do Guaíba, com a BR 116 pela metade, é o mesmo que anunciar a construção de uma estação de embarque em um aeroporto, sem que se tenha projetado, antes, a pista de decolagem". Ainda em entrevista ao Diário Popular Eduardo demonstrou a mesma indignação, ao falar que os 50 milhões destinados á duplicação em 2017 serão suficientes para garantir apenas 170 quilômetros restantes:

A conclusão é que votamos para Deputados, de outras regiões e não damos  o valor necessário para os candidatos da nossa região Sul. 
 

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Interdição da Cesa Pode Travar Exportação de Arroz

Paralisados há duas semanas, por interdição do Ministério do Trabalho, o terminal da Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa) em Rio Grande poderá comprometer o fluxo de exportação de arroz. A companhia é a principal armazenadora do produto no porto gaúcho.
Para voltar a funcionar, o terminal precisa de laudo técnico de análise de rrisco de explosão de pó do grão. O problema é o tempo que será preciso para fazer a licitação para contratação do serviço, podendo demorar até 90 dias.
Conseguimos liminar administrativa aa carregar o produto que estava armazenado vazia, não recemos mais nada, explica diretor da Cesa.
A preocupação é justificada pela importância da unidade para a companhia, o terminal portuário responde por mais de 60% do faturamento da Cesa, que ainda passa por dificuldade finaceiras.
Cada dia parado representa  nais de prejuízo, o armazém tem capacidade para 52 mil toneladas e trabalha quase que exclusivamente com arroz. Neste ano, a unidade recebeu cerca de 1 milhão de toneladas do cereal, exportadas principalmente para países da Ásia e da África.
Sem poder armazenar o produto na Cesa, as trades estão buscando alternativas com terminais privados.Por muita sorte, os negócios com soja estão parados agora, possibilitando o recebimento de arroz em outros terminais.
Mas isso pode mudar a qualquer momento, diz presidente da Federarroz.
Segundo o dirigente, a interdição da unidade da Cesa em Rio Grande é muito negativa ao setor orizícola, pois  sem ela é preciso disputar espaço com a soja nos terminais privados, impactando no planejamento comercial e nos negócios externo do produto. 

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Para Onde vai o dinheiro que falta para os salários

Ao olhar para a receita de impostos, os servidores do Executivo têm dificuldade para entender por que deverão receber no final de outubro menos do que entrou no último dia útil de setembro.
A tabela abaixo joga, luzes sobre as contas do Estado: de 24 a 31 deste mês, a Secretária da Fazenda vai pagar contas que somam R$ 740 milhões com o ICMS dos combustíveis, da energia elétrica e das telecomunicações.
A maior fatia - R$ 300 milhões é o duodécimo dos poderes. Vai para a folha de pagamento do Judiciário, da Assembleia Legislativa, do Tribunal de Contas e da Defensoria Pública, que recebe em dia. O segundo maior volume de recursos desse bolo será para o custeio da saúde R$ 184,1 milhões de gastos indiretos com servidores (Pasep, contribuição patronal ao IPE Saúde e ao do Fundoprev) e R$ 93 milhões em precatórias e Requisições de Pequeno Valor (RPVs), a a
maioria referente a sentenças em ações transitadas em julgado. movidas por funcionários ativos e inativos.
Para pagar a primeira parcela dos salários, no dia 31, o governo vai contar com repasses federais e avançar sobre o caixa único, usando recursos de estatais e dos outros poderes.Se houver algum resíduo em depósito judiciais  serão usados até o limite de 95% do saldo, apesar do alrto custo desse empréstimo. São R$ 30 milhões neste final de mês em juros pela utilização dos depósitos de terceiros.
Alguma dessas contas poderia deixar de ser paga? A Secretaria da Fazenda diz que não. Mesmo que a fonte por onde entra o dinheiro seja a mesma, os poderes têm autonomia orçamentaria. Se o governo não repassar, o judiciário pode bloquear as contas, como faz parte das RPVs e dos repasses para hospitais.
A dívida externa e a extralimite, que têm a União como avalista. precisam ser pagos, sob pena de bloqueio dos repasses federais. Limpeza e prédios, merenda escolar, comida para presos combustível para policia.
Impossível não pagar.
O resultado desse cobertor curto é que, mais uma vez o parcelamento deve atingir quase 10% dos servidores do Executivo.A folha de pagamento rodou com nove faixas ( o máximo que o sistema permite), mas a Fazenda não adianta quantas serão pagas no primeiro  dia. De acordo com previsões extraoficiais, o valor não deverá ser superior a R$ 500 por matrícula.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Vacina contra a febre aftosa

A segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul começa na próxima terça-feira, dia 1 de novembro. A campanha vai até o dia 30 de novembro. No Estado, a aplicação da dose nesta fase é obrigatória apenas para animais com até 24 meses de idade, diferentemente de outro Estados que vacinam todo o rebanho nesta época.
O Ministério da Agricultura alerta que  o pecuarista deve estar atento a aspectos práticos de imunização, como cuidados com o transporte e armazenamento da vacina, para não perder a eficária. 

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Leite compensado em versão nacional - CAMPO ABERTO


LEITE COMPENSADO EM VERSÃO NACIONAL


Depois de 11 etapas no Rio Grande do Sul, em três anos e meio, a Operação Leite Compensado poderá ganhar versão nacional. A atuação do Ministério Público (MP) no combate à adulteração do produto deverá ser estendida para outros Estados brasileiros, possivelmente em 2017.

Os problemas verificados até agora não são privilégio do leite gaúcho afirma o promotor Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, da Promotoria de Justiça Especializada de Defesa do Consumidor.

A sugestão de nacionalizar o trabalho é do procurador-geral de Justiça do Estado, Marcelo Dornelles, que coordena o grupo nacional de combate às organizações criminosas no âmbito dos ministérios públicos do Brasil. Em nova reunião, em dezembro, no Nordeste, o assunto tende a avançar.

A segurança alimentar é uma frente de trabalho cada vez mais forte, não somente em relação ao leite, mas outros produtos também disse o promotor, que participou ontem do 2º Fórum Itinerante do Leite, realizado na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Mais de 450 pessoas, entre autoridades, lideranças do setor lácteo, acadêmicos, empresários e agricultores participaram do evento, que discutiu maneiras de elevar a competitividade do setor lácteo. Com mais de 60% da produção vendida para fora do Estado, o leite gaúcho teve a imagem abalada no mercado nacional nos últimos anos com as sucessivas descobertas de fraudes.

A proposta de nacionalizar a Operação Leite Compen$ado seria uma forma de apertar a fiscalização também em outras grandes regiões produtoras como Minas Gerais, Goiás e Paraná , e não deixar o papel de vilão apenas no colo da produção leiteira gaúcha.

A CPI para investigar a atuação da Funai e do Incra será reinstalada hoje, em Brasília. A comissão deverá ser presidida novamente pelo deputado Alceu Moreira (PMDB). Em agosto, após 11 meses de trabalho, a CPI foi encerrada sem a votação do relatório final. Os integrantes, a maioria da bancada ruralista, queriam a continuidade da comissão.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Visita do Secretário de Segurança

Tivemos a grata honra de sediar a reunião do Comando da Brigada, com a presença do M.D. Secretário de Segurança Pública do Estado do RS Cezar Schirmer e do Comandante da BM do Estado  Coronel Alfeu Freitas Moreira e do Sub-Comandante da BM Coronel Andreis Dal' lago e vários oficiais do CRPO-SUl, durante a formatura de 35 integrantes do Batalhão Especial contra o abigeato da zona Sul.

Após almoço com a presença eleita Paula Mascarenhas, houve cerimônia de formatura, onde encontravam-se três integrantes da policia Uruguaia.




sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Informativo Comissão do Leite Farsul

Para conhecimento de ações pontuais que estão sendo desenvolvidas, diante das variações e preços pagos ao produtor por litro de leite, na busca da estabilização, de forma a garantir a rentabilidade e manutenção da atividade.
a)     No que se refere à elevação das importações, em especial do Uruguai, conjuntamente (segmento de produção, indústria e SEAPI - RS), encaminhamos pleitos em audiência da Comissão de Agricultura do Senado, coordenada pela Senadora Ana Amélia. Também ao MAPA,  MEDIC, MRE, Itamarati-Casa Civil e Deputados Federais:

1   1)   Importação:
Que o Brasil, estabeleça limites de autorização de importação de lácteos, em especial leite em Pó, às necessidades do consumo sem prejudicar a produção interna. Também, que busque um acordo comercial com o Uruguai conforme o modelo do acordo com a Argentina, o que garantirá a para o Brasil uma programação de produção na entressafra, o que permitirá uma variação menor dos preços ao produtor e uma garantia na sua renda;
   2)   Reconstituição de leite em pó:
Solicitamos alteração na redação da Instrução Normativa nº 14, de 22/04/2013, do Ministério da Agricultura, no seu § 1º, do artigo 1º, que trata sobre normas para a reconstituição de leite em pó.
A nossa proposição é que este leite em pó que possa ser reconstituído tenha a sua matéria prima originada somente no Brasil e de estabelecimento industrial localizado em território nacional, ficando expressamente proibida a utilização de leite em pó importado. Ficando restrito para atendimento de consumo na região da SUDENE, desde de que as indústrias processadoras não utilizem matéria prima produzida nessa região para produtos a serem comercializados em outras regiões do pais.

b)      Aliança Láctea Sul Brasileira, constituída dos estado do PR, SC e RS, como bloco com importância e similaridade na produção:

1)  No que se refere a Importação e reidratação de leite em pó, corrobora a posição do Rio Grande do Sul;
2)   Revisão da IN 62 (68/16) - MAPA, estabelecer como parâmetro de qualidade CCS< 750.000/ml (equiparado  EUA);
3)  Equiparação dos procedimentos de Inspeção e fiscalização;
4)  Controle de Brucelose e Tuberculose com certificação e identificação do rebanho leiteiro;
5)  Desenvolver programa de fidelização de produtor e indústria vice-versa


Jorge Luiz Machado rodrigues

             Comissão do Leite - FARSUL

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

No Radar

O Grande Campeão de Angus, o Touro Biguá 6463 Densityte voltou a brilhar, ao ser vendido por R$ 45 mil na 90° Expofeira de Pelotas. O Touro foi arrematado no leilão só Angus, que faturou R$ 1,16 milhão com a venda de 118 animais.
O remate foi promovido pelas Cabanhas Albardão, Santa Joana e Estância Tradição.


O Preço Abaixo de R$ 1 ao Produtor

O preço de referência do leite pago ao produtor, divulgado ontem pelo Conselho Estadual do leite, indica nova queda no mercado gaúcho. O valor projetado para o mês de outubro é de R$ 0,9539, redução de 4,5% em relação ao consolidado de setembro, que fechou em R$ 0,9997.A redução foi puxada pela queda de 11,7% do valor do leite pasteurizado e de 6,68% do UHT.
O professor Eduardo Finamore, da Universidade de Passo Fundo (UPF), pondera que os dados do Rio Grande do Sul estão inseridos em um contexto nacional, acompanhando a realidade de outros Estados. O presidente do Conseleite, pontua a interferência do mercado internacional e salienta que o leite em pó importado foi o grande vilão.
A indústria não baixa o preço porque quer.O mercado se autorregula pela lei da oferta e da procura.   

Muita Água no Arroz

Ao ver o grande volume de água acumulada nas lavouras nos últimos dias, os produtores gaúchos de arroz revivem problema recente. Com 550 mil hectares semeados no Rio Grande do Sul, cerca de 50% da área projetada para a cultura, a preocupação é com as cheias de rios, riachos e reservatórios que poderão comprometer o desenvolvimento das plantas se perdurarem por muitos dias. No ano passado, o excesso de chuva reduziu em 16% a produção da cultura.
Essas fortes precipitações acabaram com a euforia. Estava tudo indo bem até então, embora ainda não saibamos o tamanho dos estragos - relata Henrique Dornelles, presidente da Federarroz.
Em algumas regiões produtoras, segundo o dirigente,choveu mais de 300 milímetros em poucos dias.Nesses locais, provavelmente haverá necessidade de replantio da cultura - aumentando os custos de produção. Além das cheias, preocupa também as enxurradas, que acabam lavando o solo e, muitas vezes arrastando taipas colocadas nas lavouras.  

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Animais presentes na 90º Expofeira de Pelotas

Durante a 90º Expofeira de Pelotas, tivemos grandes mostras de animais de diversas raças, O pavilhão das Aves foi um dos mais visitados, durante a feira, teve grande exemplar da raça ovina, a Raça Crioula teve intensa programação, os pôneis marcaram presença, animais da raça leiteira tiveram presentes na expofeira (Jerseys e Holandês), e o Angus também abrilhantou a feira.
Os compradores tiveram várias oportunidades para adquirir animais nas feira durante os remates, tivemos grandes julgamentos em pista

Balanço da Expofeira

A  Associação Rural de Pelotas é pioneira na organização do setor produtivo do RS e caracteriza-se  por tua atuação na Zona Sul, nos últimos anos, tem se renovado intensamente por meio da construção coletiva de sua Expofeira, evento anual com a participação destacada de entidades ligadas ao crescimento do setor, como Universidade, Sindicatos Rurais, Embrapa, Emater, Irga, Prefeitura, Agentes de Crédito, Associações Profissionais e outras organizações . A meta é buscar e levar informação, com a visão de otimismo, liberdade e justiça.
Durante a 90º Expofeira de Pelotas, realizou-se Semana Acadêmica, ocorreu Seminário de Ovinocultura da região Sul, houve Palestras e Workshops inclusive com a presença de pesquisadores estrangeiros e uma mesa redonda, shows regionais e nacionais, Arte e Grandes Remates.
O Sindicato Rural de Pelotas teve grande participação durante a feira, especialmente nos debates da Conferência Rural Zona Sul, o diferencial dessa edição foi o patrocínio dado pelo Sistema Farsul, Senar e Casa Rural de um auditório, localizado próximo  aos estandes dos expositores, denominado "Juntos Para Competi", onde ocorreram as palestras da Conferência.   

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Palestra Economista Antônio da Luz

Aconteceu hoje as 14:00 hs palestra com Antônio da Luz, Economista-Chefe do Sistema Farsul, um dos Economistas brasileiro informante do relatório Focus do Banco Central, sendo o único do Agronegócio com a palestra: A Importância do Agronegócio no Desenvolvimento da Região Sul,  no espaço destinado ao Juntos para Competir, durante a 90º Expofeira de Pelotas, o Sindicato Rural de Pelotas esteve presente.


terça-feira, 11 de outubro de 2016

Respeito à natureza - OBSERVADOR


Como economizar água potável e energia elétrica para climatização e como diminuir o volume de resíduos encaminhados para  aterros sanitários? Como construir uma jardineira para renovar e dar  vida às fachadas de prédios e como fazer o tratamento das águas cinzas, negras e pluviais, e proporcionar o reúso para fins não potáveis?  Estes são alguns dos temas do workshop Tecnologias sustentáveis  para ambientes urbanos, programado para a manhã de 22 deste mês,  durante a 3ª edição da Semana Lixo Zero em Porto Alegre. A proposta é apresentar alternativas para otimizar o uso das fontes de energia  e diminuir o impacto no meio ambiente. 


segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Agronegócio gaúcho tem queda nas exportações em setembro


Setembro registra uma queda de 34,5% no valor e de 43,5% no volume das exportações do agronegócio do Rio Grande do Sul na comparação com agosto. O resultado interrompeu uma sequência de quatro meses de recuperação do setor, que teve em junho seu pico. Os dados estão no Relatório de Comércio Exterior divulgado pela Assessoria Econômica do Sistema Farsul, nesta segunda-feira, dia 10.

Soja e fumo foram os principais responsáveis pelo resultado negativo na relação entre agosto e setembro. O grão teve queda de 52,7% no valor e de 51,5% no volume. Já o fumo registrou -31,4% no valor e -28,9%. Na comparação com setembro de 2015 e o mesmo período deste ano, os produtos também foram responsáveis pela queda de -32,3% no valor exportado com soja registrando -42,4% e fumo -51,2%. 

O resultado encerra uma sequência de quatro meses consecutivos de alta na comparação entre 2015 e 2016. Entre janeiro e setembro, o acumulado é de US$ 8,743 bilhões, queda de 3,64% em relação ao mesmo período de 2015. Em agosto, o valor era superior ao mesmo período do ano passado. Mesmo com resultado negativo, a participação do setor se mantém expressiva no total exportado pelo estado, respondendo por 64,1% das vendas, com US$ 835 milhões.

A China continua sendo o principal comprador do agronegócio gaúcho. O resultado de setembro foi responsável por um pequeno recuo, mas mantendo o país oriental como grande destino do produto gaúcho, com 38,41% de participação. Em segundo lugar aparece os Estados Unidos, respondendo por 4,7% e em terceiro o Irã com 3,78% do total.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Reunião Comder

Aconteceu  hoje pela manhã, reunião do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural - COMDER, no salão Nobre da Associação Rural de Pelotas, para deliberarem assuntos de suma importância na região Sul tais como: PNCF (Programa Nacional de Crédito Fundiário / Fetag, Regimento Interno do Comder e assuntos gerais. O Sindicato Rural de Pelotas esteve presente.


quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Subvenção ao seguro agrícola será menor - CAMPO ABERTO


Com R$ 400 milhões para subvenção do seguro rural em 2017, previstos no projeto de lei orçamentária, o Ministério da Agricultura tentará aumentar esse valor para R$ 450 milhões. Uma das alternativas, segundo Vitor Ozaki, diretor de Gestão de Risco e Recursos Econômicos do ministério, seria realocar recursos destinados ao crédito agrícola para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR).

- Mas não há garantia por enquanto. O que temos são esses R$ 400 milhões, que também não estão livres de eventuais cortes - reconheceu Ozaki, durante evento sobre seguro rural.

Mesmo que o governo consiga chegar a R$ 450 milhões, o valor deverá beneficiar um número menor de produtores no país na comparação com 2016 - quando foram destinados R$ 400 milhões para o pagamento de prêmios nas apólices de seguro rural.

- Se considerada a inflação e o aumento dos custos de produção no período, o número de beneficiários será bem inferior - indica Pedro Loyola, vice-presidente da Comissão de Política Agrícola da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Segundo Loyola, a necessidade para atender a demanda atual é de pelo menos R$ 1,2 bilhão. Em 2014, a subvenção chegou a quase R$ 700 milhões. Sobre a possibilidade de retirar dinheiro do crédito para destinar ao seguro agrícola, o economista avalia ser uma alternativa positiva.

- Hoje o governo dá crédito, mas não oferece mecanismos para mitigar riscos. É preciso buscar outras fontes de recursos.

Na safra 2015/2016, quando o excesso de chuva no Sul e a estiagem no Nordeste provocaram perdas na produção, seguradoras desembolsaram R$ 1,4 bilhão para cobrir prejuízos em todo o país - o maior valor da história. Do total, cerca de R$ 1,1 bilhão foram para lavouras de soja, milho e trigo e outros R$ 300 milhões para frutas e hortaliças - especialmente na Região Sul.

- Mais de 80% dos sinistros pagos hoje estão concentrados em dois tipos de ocorrência climática: seca ou excesso de chuva. E esses eventos estão cada vez mais frequentes - destaca Wady Cury, presidente da Comissão de Seguro Rural da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg).

terça-feira, 4 de outubro de 2016

ICMS Menor ao Arroz

O governador Jose Ivo Sartori assina hoje decreto que reduz a carga tributária nas operações de arroz para fora do Rio Grande do Sul. A partir de janeiro de 2017, o ICMS para as vendas a Estados do Sul e Sudeste será reduzida de 7,7¨% para 7%. No caso das operações ao Norte e Nordeste, a incidência reduzirá de 4,4% para 4%. A medida prevê, ainda, a utilização de créditos de energia elétrica e de embalagens compradas no Estado para abatimento de impostos.
Essas mudanças foram construídas junto ás entidades, como o objetivo de dar maior competitividade ás indústrias gaúchas destaca Ernani Polo, secretário da Agricultura.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Plantio da soja no Brasil atinge 5% do previsto


O plantio de soja para a safra 2016/2017 no Brasil alcançou 5% da área estimada, ante 3% no mesmo período em 2015, informou a consultoria AgRural. Apesar do índice acima do ano passado e do histórico de cinco anos, as chuvas abaixo da média em alguns Estados preocupam.