quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Preço do Leite Estável

Depois de um ano marcado por pico histórico e queda na sequência, o preço do leite termina 2016 em estabilidade no Rio Grande do Sul. O valor de referência para dezembro, estimado pelo Conselho Estadual do Leite ( Conseleite), é de R$ 09407-05% abaixo do mês anterior.
Além da sazonalidade normal da safra, os números refletem o momento econômico de contenção das importações. A variação cambial tornou menos atrativa a importação de leite em pó pelo Brasil, o que garante maior estabilidade de preços no mercado interno - pelo menos por enquanto.
A possibilidade de tempo seco na região Sul deve estimular os preços pagos ao produtor nas próximas semanas, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). 


terça-feira, 20 de dezembro de 2016

No radar

A importação de produtos vegetais destinados á pesquisa científica e á experimentação agrícola ficará mais rígida.
O Ministério da Agricultura publicou instrução normativa fixando exigências fitossanitárias, como a de o importador estar vinculado á instituição ou empresa com atuação comprovada nessas atividades. 


segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Combate ao abigeato


A operação Avante Rural, liderada pela Brigada Militar para combater delitos como abigeato, contrabando e descaminho , traz os primeiros resultados. Em três meses, foram 56 propriedades rurais visitadas, cerca de 2 mil pessoas fiscalizadas e mais de 1,3 mil veículos abordados em 22 municípios. Apoiada pelo Sistema Farsul, sindicatos e associações rurais, o trabalho foi realizado nas propriedades rurais e área urbana, com fiscalização de pontos de abate e venda de carnes. Para o diretor da Farsul, Francisco Schardong, a operação vem ajudando a preservar os direitos de proteção à propriedade do campo:

O produtor rural pode, hoje, se sentir um pouco mais seguro

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Soja volta a puxar queda das exportações do agronegócio gaúcho

Depois de um crescimento constante nas exportações do agronegócio do Rio Grande do Sul no primeiro semestre, o fim do ano apresenta recuo. O mês de novembro registrou queda nas vendas do setor para o mercado internacional, sendo o pior resultado do ano desde março. Na comparação com outubro, a retração é de 11,1% no valor e 8,7% no volume exportado. A soja foi a principal responsável pelo resultado, com redução de 38,7% (US$ 147 milhões).  As informações estão no Relatório de Comércio Exterior do RS, divulgado pela Assessoria Econômica do Sistema Farsul.

Em boa parte, o resultado se deve as vendas do grão na primeira metade do ano, resultando em estoques mais baixos e menor oferta. Ainda na comparação com outubro, carnes, puxado pelo frango, apresentou aumento de 2,2% no seu valor exportado (US$ 166 milhões). Produtos florestais também registraram crescimento de 33,1% (US$ 93 milhões). Em relação a novembro de 2015, o Rio Grande do Sul exportou -12,3% (US$ 104 milhões), também por influência da soja (- 49,6%), além de carnes (- 6,1%), cereais (- 69,6%) e produtos florestais (- 1,9). O fumo compensou com um crescimento de 86,8%.

No acumulado do ano, as exportações gaúchas atingiram US$ 10,318 bilhões. Ao contrário da primeira metade de 2016, que registrou crescimento contínuo, tendo o seu pico em junho, o segundo semestre iniciou um processo de retração que chegou a -34,5% em setembro. Comparado com 2015, há uma queda de 6,13% no valor e de 7,5% no volume comercializado.

As exportações do agronegócio do Rio Grande do Sul chegaram a US$ 740 milhões, o correspondente a 46% do total do estado. Ao todo, foram 937 mil toneladas. A balança comercial do setor fechou com saldo positivo de US$ 617 milhões. A China se mantém como principal comprador, com 38,2% do total comercializado. Os Estados Unidos foram o segundo principal destino do produto gaúcho (4,6%) e o Irã em terceiro (3,58).

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Apoio ao pacote sem restrições, ao menos por ora

Ao manifestar pela primeira vez apoio sem restrições ao pacote de Sartori, entidades empresariais gaúchas não descartam a empresariais gaúchas não descartam a possibilidade de tentar alterar pontos sensíveis mais tarde como a redução dos incentivos fiscais, após a aprovação das medidas. Até então, defendiam a necessidade de  mudanças estruturais, mas com ressalvas.
Dispostos agora a mobilizar os deputados pela aprovação dos projetos, os empresárias garantem que a defesa não foi negociada com o governo como moeda de troca para eventual manutenção da atual carga tributária.
Um dos pontos mais sensíveis ao empresariado no pacote proposto pelo Piratini é a possível redução de até 30% da concessão de benefícios fiscais.
Se alguma medida tirar a competitividade de setores importantes, como leite e carnes por exemplo, vamos tentar negociar. Corremos o risco de não conseguir reverter, mas estamos cientes disso - disse Gedeão Pereira, vice-presidente da Farsul.
Na sede da entidade, os empresários apresentaram ontem pesquisas de percepção da população gaúcha sobre o pacote do governo. com discurso afinado, federações da agricultura, da indústria, do comércio e de serviços abraçaram a integralidade do projeto como forma de diminuir o tamanho do Estado.
Sabemos que não resolve todos os problemas, mas é um caminho para começar a mudar o cenário-disse Luiz Carlos, presidente da Fecomércio-RS.
O posicionamento das entidades empresariais foi reforçado pelo dados trazidos pela pesquisa que, entre outros pontos, indica que 72% dos entrevistados concordam com as medidas propostas pelo Piratini.O levantamento, porém, não se ateve a medidas específicas, apenas a questões macroeconômicas.
O resultado vem ao encontro do pensamento empresarial. Queremos ter um mega estado em saúde, segurança e educação. disse o vice-presidentes da Farsul.  

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Reunião 7º Regional

Aconteceu em Capão do Leão, nas dependências da Cosulati no Galpão da Afuco reunião da 7º Regional, no dia 08 p.p. , com a seguinte pauta:

 *  Recepção à Farsul e Sindicatos Rurais da Zona Sul, pelo Dir. Adm. Ayrton Seyffert.
 * Visita as instalações da fábrica de laticínios da COSULATI.
*Apresentação pela Diretoria e Conselho Fiscal, do Plano de Reestruturação da   Cooperativa/Cosulati.
*  Espaço para debate e esclarecimentos sobre o fomento à produção, pagamentos do leite aos produtores e perspectivas de futuro.
*  Debates e encaminhamentos sobre infraestruturas de estradas na região sul (duplicação da BR 116/ término de viadutos da BR 386 – acesso ao porto de Rio Grande)
Hermes Ribeiro de Souza Filho – Diretor da Farsul;
 * Assuntos Gerais;




segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Caça aos Javalis

Invasores exóticos e sem predador, aos javalis tornaram-se ameaça constante a rebanhos de animais e lavouras no Rio Grande do Sul.
Os problemas causados por esse porcos selvagens não são novidade, mas o aumento da incidência de ataques neste ano vem deixando produtores em alerta em diversas regiões. A Federação da Agricultura do Estado (Farsul) calcula que pelo menos 15 mil ovinos tenham sido mortos em 2016.
Somente em uma fazenda, mais de 200 cordeiros foram atacados recentemente. A reprodução desses animais é muito rápido.
Estimativas extraoficiais indicam a existência de 600 mil javalis no Estado. Os estragos provocados são tantos que a caça é permitida por lei federal. Porém há restrições para transporte.
Estamos buscando alternativas para facilitar o carregamento desses animais a fim de incentivar a caça e, consequentemente o controle dessa praga, diz Rodrigo Rizzo Coordenador das Câmaras Setoriais da Secretaria Estadual da Agricultura.
Entre as barreiras, estão também o aproveitamento da carne, por meio do aumento da inspeção, e de transporte de armas de grande porte para a caça ao javali. A previsão é de que as medidas da força-tarefa sejam formatadas ainda este ano.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Crise no Leite

A crise do setor leiteiro levou ontem centenas de produtores e representantes da entidades e do poder público a uma audiência na Assembleia para discutir os principais problemas que levaram á  queda dos preços pagos aos criadores. Taxação do produto vindo de outros Estados, importações controle e estoque  pela (Conab) e renumeração por qualidade pela indústria foram alguns dos pontos abordados no encontro.
A intenção agora é cobrar os órgãos ou entidade relacionadas a cada uma das questões diz presidente da Fetag.
Levantamento da Emater indica que o preço médio por litro pago aos criadores no Estado é de R$ 1,11.
Os custos de produção, porém superam R$1,30. O Rio Grande do do Sul  tem cerca de 100 mil produtores de leite e, 86% deles são familiares.O alerta é de que a situação crítica dos preços pode levar a desistência da atividade. 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Agro Traz Alento á Economia Gaúcha

Enquanto as projeções para a economia gaúcha indicam recuperação ainda tímida em 2017, a agropecuária estima crescer 3,4% no próximo ano - puxada por área recorde cultivada com grãos. Se  o tempo colaborar, o Rio Grande do Sul poderá alcançar colheita inédita, superior a 33 milhões de toneladas.
Semeamos a maior safra da história, mais de 8,6 milhões de hectares, temos de ser otimistas destaca, temos de ser otimistas destaca, temos de ser otimistas, destaca o vice-presidente da Farsul, Gedeão Pereira, que na coletiva de fim de ano.
O desempenho positivo do Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário em 2017 virá após um ano retração do setor primário, prejudicado por adversidades climáticas causadas pelo fenômeno EL Niño e por custos maiores de produção. Com perdas na lavouras de arroz, e em menor escala nas de soja, o PIB agrícola deverá fechar com queda de 3,1% em 2016.
Esse percentual poderá sofrer algum ajuste, devido á excelente produtividade do trigo - pondera Antônio da Luz economista chefe do Sistema Farsul.
Se o percentual de queda for reduzido, consequentemente a projeção para 2017 será alterada com a estimativa de PIB um pouco inferior - por conta da base maior de comparação.
Independentemente de ajustes, a projeção de desempenho positivo da agropecuária, combinada com safra cheia, é o principal alento á economia gaúcha, que patina com os resultados ruins da indústria e também dos serviços.
Mais uma vez, agronegócio será o principal aposta para o Estado voltar a crescer. 

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Polêmica com Dados do CAR

No ar desde semana passada, a consulta pública a dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR) causou polêmica.
Produtores ficam surpresos ao ver o nome de suas fazendas expostas no sistema, com detalhes de localização e tamanho da propriedade.
Após  muita reclamação, endossada por dirigentes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), as informações sigilosas foram suprimidas no sistema do Serviço Florestal Brasileiro, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.
Em outubro, o Ministério Público Federal  emitiu recomendação para que o órgão ambiental adotasse, no prazo de 120 dias, medidas que assegurassem a transparência das informações seguindo a lei de Acesso á Informação.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Impacto dos Incentivos Fiscais na Ponta do Lápis

Para dimensionar o exato tamanho do impacto da redução de até 30% nos créditos presumidos de ICMS nos exercícios de 2016 a 2018, prevista no pacote do governo encaminhando á Assembleia Legislativa, indústrias do setor agropecuário irão concluir nesta  semana um relatório único para ser entregue ao chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi. O documento irá detalhar os riscos de eventual diminuição dos incentivos para produtos como lácteos, carnes, arroz e vinho.
Na última quinta-feira, representantes do setor estiveram reunidos com Biolchi, no Palácio Piratini, que solicitou um documento único sobre os impactos.
Iremos demonstrar, de forma concreta, que a retirada desses incentivos irá resultar em perda de competitividade para setores estratégicos da economia gaúcha - informa Rogério Kerber, diretor-executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul.
O principal argumento é de que a concessão de créditos presumidos não é uma benesse, mas sim uma forma de equilibrar a carga tributária gaúcha com a de outros Estados.
Estamos distantes dos principais centros consumidores, mais de 60% da produção láctea é vendida a outros Estados.Se nosso imposto for maior, perderemos nesse mercados - alega presidente do Sindilat.
A perda de competitividade resultará, consequentemente, em menor arrecadação de ICMS, tudo que o Estado não precisa nesse momento, alerta Nestor Freiberger, presidente da Associação Gaúcha de Avicultura.