terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Otimização do Superporto de Rio Grande elevaria em 50% capacidade de embarque em grandes navios

A Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) apresentou propostas para otimizar a logística do Superporto de Rio Grande e melhorar a navegabilidade das hidrovias do Estado. O trabalho, desenvolvido durante 9 meses pela Federação, operadores e usuários do porto, busca ampliar o calado do local e implantar um sistema moderno de gerenciamento de tráfego marítimo, entre outras medidas. O investimento calculado é de R$ 180 milhões. "É um investimento público que rapidamente traz resultados, com o aumento da competitividade e da movimentação no porto e consequente desenvolvimento econômico. Para os produtores rurais, o resultado esperado é o aumento do prêmio e de preços pagos à soja e outros grãos entregues em Rio Grande, ou seja, mais dinheiro no bolso do agricultor e circulando na economia", disse o presidente do Sistema Farsul, Carlos Sperotto.
A principal mudança é a dragagem de manutenção que permite ampliar o calado do porto de 42 para 47 pés, o que possibilitaria tráfego de navios maiores e aumento de carga dos navios que já utilizam o local. Atualmente, o máximo de carga que os navios costumam transportar é 50 mil toneladas. Com a ampliação, há possibilidade de embarcar 75 mil toneladas em navios de classes superiores à Panamax, reduzindo o custo por tonelada. Sob responsabilidade da Secretaria Especial dos Portos, o processo está em fase de licitação até 27 de fevereiro. Duas empresas estariam interessadas em tocar o projeto até o momento, revela o superintendente do Porto de Rio Grande, Janir Branco.
Para a agricultura, a operação de navios maiores no porto tende a diminuir o custo do frete e aumentar o prêmio ao produtor, que leva em conta fatores como a eficiência do porto exportador e é definido conforme análise do mercado. Com as melhorias sugeridas, o prêmio deve subir, aumentando também a renda do produtor. Um navio que parte para o mar parcialmente carregado, por exemplo, tem os preços desvalorizados.
Outra sugestão do grupo é a implantação, no Superporto, do Sistema de Gestão de Tráfego de Embarcações (VTMIS, na sigla em inglês), que monitora, em tempo real e sob qualquer condição climática, a posição e a velocidade das embarcações do porto, entre outras informações, além de fornecer dados precisos sobre o nível de água, salinidade, velocidade da corrente e de ventos. Tudo isso é observado de torres de controle automático, aumentando a segurança do local e agilizando as operações. O projeto para instalação, aquisição dos equipamentos e capacitação da equipe está em andamento. Se as melhorias forem implementadas, haverá a possibilidade de manobras 24 horas por dia, mesmo em condições adversas.
As demais ações envolvem sinalização nas bacias de evolução (áreas de giro) dos navios, através do posicionamento das bóias de sinalização no canal de acesso ao porto, e a homologação, por parte da Marinha, do regramento para a entrada de navios de até 370 metros de comprimento e a autorização para uso de 47 pés do calado. Em relação às hidrovias, o grupo sugere dragagem e melhoria nas instalações e sinalizações ao longo das principais vias que ligam portos como o de Estrela ao Superporto de Rio Grande, atendendo não só as demandas do Estado, como também os países vizinhos Uruguai e Argentina.
O custo para o monitoramento via VTMIS seria de R$ 25 milhões, de acordo com documentos enviados pelo Sistema Farsul ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e à presidenta Dilma Rousseff. A sinalização de todo o canal, por sua vez, demandaria outros R$ 5 milhões. Em torno de R$ 120 milhões seriam necessários para melhorar o aproveitamento de rios, lagoas e canais navegáveis como hidrovias, além de R$ 30 milhões para a sinalização destas. O custo total, portanto, é de cerca de R$ 180 milhões.
O Superintendente do Porto, Janir Branco garantiu que todas as sugestões estão na agenda do governo. “Nossas pautas são convergentes”, afirmou ao presidente do Sistema Farsul e demais entidades do grupo. O secretário de Transporte e Mobilidade, Pedro Westphalen, destacou que essa é uma etapa importante para diminuir o custo logístico no Estado e integrar os modais rodoviários, ferroviários e hidroviários. Westphalen acrescentou que a única maneira dessas iniciativas avançarem é através de parcerias entre o poder público e empresas privadas.
As propostas foram apresentadas ao governo do Estado, representado pelos secretários de Transporte e Mobilidade, Pedro Westphalen, acompanhado pelo superintendente do Porto de Rio Grande, Janir Branco; de Agricultura e Pecuária, Ernani Polo; e de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Fábio Branco. Participaram também da reunião o diretor do Departamento de Propriedade Intelectual e Tecnologia da Agropecuária do Ministério da Agricultura, Hélcio Botelho, representando o secretário do Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Caio Tibério da Rocha; o secretário de Infraestrutura Portuária da SEP, Américo Leite de Almeida; presidente da Fiergs, Heitor José Muller; representantes da Fecomércio e Federasul, além de operadores e usuários que integraram o grupo de trabalho com a Farsul.





quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

MATÉRIA DA ZERO HORA



REFRESCO PARA O LEITE GAÚCHO

Ainda não é o fim da crise, mas a perspectiva de compra imediata pelo governo federal do leite gaúcho em estoque é um primeiro passo importante para retomada do equilíbrio no setor.

A Companhia Nacional de Abastecimento(Conab) te, R$ 10 milhões  para aquisição imediata de leite em pó do Rio Grande do Sul. Mais R$ 10 milhões servirão para comprar leite UHTgaúcho e catarinense. Indústrias  podem se cadastrar a partir de hoje.

Conforme o diretor-executivo do Instituto Gaúcho do Leite, Ardêmio Heineck, a quantia liberada permitirá negociar cerca de mil toneladas de leite em pó do RS, aliviando a pressão sobre o valor pago ao produtor. O estoque total de leite em pó no Estado é estimado em cerca de 12 mil toneladas.

- Os 20 milhões anunciados nos dão a garantia de escoamento imediato. Em curto prazo, resolve parte do problema - diz Cleonice Back coordenadora no Estado da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar(Fetraf-Sul). 

Presidente licenciado da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado(Fetag-RS), o deputado estadual Elton Weber tem opinião parecida. Ele reforçou o pedido da entidade para criar linha de crédito emergencial dos produtores com valores por receber.

Além dos valores liberados pela Conab, recursos de convênio entre Ministério do Desenvolvimento Social e Secretaria do Desenvolvimento Rural e Cooperativismo para compra de alimentos poderão ser usados para o leite - são R$ 10 milhões já alocados em 2014 e outros R$ 10 milhões empenhados ontem.

À tarde, um grupo de prefeitos pediu à ministra da Agricultura, Kátia Abreu, rapidez na habilitação de três plantas gaúchas - da Cosuel, da Cosulati e da CCGL - para  exportar à Rússia. Kátia acionou a secretária de Relações Internacionais, Tatiana Lipovetskaia Palermo, que é russa, pedindo "para ontem" a liberação. 

Mais de 20 mil famílias de produtores gaúchos são afetadas pela crise do setor.

O descompasso também não faz bem a quem consome o alimento.

- Se vivemos só em função da crise, não podemos focar no consumidor - avalia Heineck.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

MATÉRIA DA ZERO HORA




PRESSÃO PARA DAR FIM Á CRISE DO LEITE

Brasília se transformará hoje na capital do leite gaúcho. Comitiva numerosa - 23 pessoas, de políticos a representantes de entidades - vai até o coração do poder negociar medidas para conter a crise que se alastra no Rio Grande do Sul, atingindo mais de 20 mil famílias.

Para reduzir estoques e diluir os efeitos nocivos trazidos pela combinação de oferta elevada e consumo reduzido, há uma lista de propostas a ser apresentada para os ministérios do Desenvolvimento Agrário, do Desenvolvimento Social e da Agricultura Conab.

A começar pela compra de 4 mil toneladas de leite em pó do estoque gaúcho - estimado em cerca de 12 mil toneladas, segundo o Sindilat-RS. E, dentro do possível, para aquisição de leite UHT.

Mais ousado, o pedido para suspender por  período de 90 a 120  dias as importações de leite em pó e derivados lácteos tenta barrar a entrada de produto estrangeiro. Ainda que o volume comprado pelo Brasil tenha caído em 2014, na comparação com 2013: foram 24,91 mil toneladas a menos.

- A importação pressiona o preço do derivado para baixo no mercado interno - diz Ardêmio Heinck, diretor executivo do Instituto Gaúcho do Leite.

Há ainda a exportação à Rússia. O grupo quer agilidade na habilitação a três unidades - da Cosuel, Cosulati e CCGL.

COLHEITA DO ARROZ




  Nosso Sindicato fez presente, nas festividades da 25ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz.
 O arroz representa um grande valor para economia da nossa região, ficando Pelotas como o maior centro beneficiador, sendo um grande orgulho para todos nós. Para isto acontecer tem que haver produtividade, fazendo frente as inúmeras despesas de produção, que esta economia apresenta.
Nosso Sindicato sempre preocupado com os altos custos, tem estado presente em todas as discuções e debates, que tem acontecido. Nosso Vice-Presidente Fernando Rechsteiner, com alta experiência neste grão, tem representado Pelotas e região na cadeia do arroz.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

PARTICIPAÇÃO EM EXPOFEIRAS




Tivemos presente em Pinheiro Machado, durante a Feovelha, participando da reunião da 7ª Regional e em Herval na XXXVIII Expofeira . Constatamos a real importância desses eventos para aquela região, onde animais de qualidade, foram apresentados e comercializados. Em Herval nosso Presidente Fernando Müller, julgou o gado leiteiro, com ótimos animais, com capacidade de muita produção de leite, o qual foram ofertados em Leilão Especial.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

CUSTOS ALTOS DA PRODUÇÃO



Nosso Sindicato, através de nosso Presidente e diretores,  tem alertado constantemente, nos programas radiofônicos de nossa cidade e em entrevistas, sobre os altos custos de produção, que estão aparecendo à toda hora, influenciando nos preços finais, de nossos produtos. Energia, combustíveis, telefonia, mão de obra, etc... Com subas violentas, que irão baixar os ganhos dos produtores.