terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

MATÉRIA DA ZERO HORA




PRESSÃO PARA DAR FIM Á CRISE DO LEITE

Brasília se transformará hoje na capital do leite gaúcho. Comitiva numerosa - 23 pessoas, de políticos a representantes de entidades - vai até o coração do poder negociar medidas para conter a crise que se alastra no Rio Grande do Sul, atingindo mais de 20 mil famílias.

Para reduzir estoques e diluir os efeitos nocivos trazidos pela combinação de oferta elevada e consumo reduzido, há uma lista de propostas a ser apresentada para os ministérios do Desenvolvimento Agrário, do Desenvolvimento Social e da Agricultura Conab.

A começar pela compra de 4 mil toneladas de leite em pó do estoque gaúcho - estimado em cerca de 12 mil toneladas, segundo o Sindilat-RS. E, dentro do possível, para aquisição de leite UHT.

Mais ousado, o pedido para suspender por  período de 90 a 120  dias as importações de leite em pó e derivados lácteos tenta barrar a entrada de produto estrangeiro. Ainda que o volume comprado pelo Brasil tenha caído em 2014, na comparação com 2013: foram 24,91 mil toneladas a menos.

- A importação pressiona o preço do derivado para baixo no mercado interno - diz Ardêmio Heinck, diretor executivo do Instituto Gaúcho do Leite.

Há ainda a exportação à Rússia. O grupo quer agilidade na habilitação a três unidades - da Cosuel, Cosulati e CCGL.

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