terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Projeto da Patrulha Rural é apresentado

A Secretaria de Segurança Pública realizou, ontem visitas em postos de saúde, escolas e subprefeituras dos Distritos Rurais de Pelotas, para apresentar o projeto da patrulha Rural, cujo efetivo deverá atuar diariamente, durante 24 horas, no interior do município, para coibir as ações de abigeatos, furtos, roubos e tráfico de drogas, que hoje estão sendo muitos comuns na colônia.
Nesta primeira visita, estavam presentes o Secretária de Segurança Pública Aldo Bruno Ferreira (tenente Bruno), o comandante da Guarda Municipal, Ladislau neto e o Comandante da Patrulha Rural David Brião.
"A ideia é este contato aproximado co o cidadão rural, esta troca de informações é muito importante. Os locais serão mapeados de acordo com os delitos que estão ocorrendo, com horários das ocorrências e localidades, para que se tenha um banco de dados".
Segundo o secretário, a zona rural, por ser afastada e desguarnecida, está sujeita á facilitação dos delitos. Ele ressalta que, por isso, é importante que a população procure a Guarda Municipal ou a Brigada Militar, para realizar os registros.
Desta maneira,  é possível traçar os dados e mapear os locais com mais ocorrências. É muito importante essa presença, porque há muitos assaltos e roubos aqui na colônia, Será muito importante para a comunidade esse segurança.
A questão da violência é bastante preocupante. É uma reivindicação da comunidade que a própria administração pública administre a segurança, porque há muita empresa privada realizando esse serviço.
Em novembro de 2016, em reunião na Comunidade Esperança, da Colônia Osório, com a Guarda Municipal, as pessoas levantaram os temas roubos e assalto.Com a posse da prefeita Paula e essa reunião hoje, estamos tendo a satisfação de receber este olhar para a colônia, com esta ação de segurança, a Patrulha Rural - 24 horas á disposição o que é muito importante para todos que moram na colônia.
Uma das preocupações da Patrulha Rural é que o interior fica praticamente sem guarnição e, por isso, existe a necessidade de uma segurança especifica para esta área  do município.
Alguns agentes já conhecem bem a zona rural, o que facilita o trabalho que será realizado.Fica por conta da Patrulha zelar pelo patrimônio como escolas, postos de saúde e subprefeituras.

 

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Feovelha 2017

O Sindicato Rural de Pelotas, esteve presente na Feovelha, o evento encerrou no sábado (28), os remates da Feovelha 2017, a maior feira de ovinos do Brasil, com faturamento total de R$ 570.165,00 e 1.405 animais vendidos. A média geral por animal foi de R$ 405,81 com uma valorização de 30% em relação a média de 2016, que foi de RS 312,28.

Na oportunidade foi realizado reunião da Regional 7 da Farsul, com a seguinte pauta:

Infraestrutura na Região Sul - Estradas Vicinais e Acesso ás Estradas Rogério Brasil Ubert - Diretor do Daer;

A Importância da Agropecuária e Silvicultura na Região Sul - Fabio Oliveira Branco - Secretário de Desenvolvimento do RS;

Eleição do Novo Coordenador da Regional 7 da Farsul, eleito o Presidente do Sindicato Rural de Pelotas Sr. Fernando Müller o novo coordenador;


quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Dia de Campo

O Sindicato Rural de Pelotas, esteve presente no dia de Campo Regional do Irga Zona Sul, realizado em Santa Vitória do Palmar na Granja do Salso, o tema abordado "O melhor da Lavoura Arrozeira ao alcance de todos".

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Leite

Saiu o preço de referência projetado para o litro de leite neste mês.Segundo dados do Conseleite, o valor é de R$ 0,9367, 0,91% a menos do que o consolidado em dezembro de 2016 (R$ 0,9453).
A redução teria sido puxada pela queda de 6,59% no leite em pó.

Por mais Arroz no Prato

É com o objetivo de abrir o apetite do gaúcho que o Programa de Valorização do Arroz do Irga vem trabalhando.Lançado na abertura oficial da colheita de 2016, o projeto desembarcou na Capital.Desde a semana passada, no refeitório do Hospital São Lucas, foram colocados cartazes que mostram os benefícios do consumo desse cereal. A projeção do Irga é de espalhar 400 displays em restaurantes do Estado, com informações como a de que o arroz não contém glúten e auxilia no tratamento do diabetes.
A iniciativa começou com visitas de nutricionistas a escolas e depois a universidades e tem como objetivo ampliar o consumo.Estudos da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura mostra que em 20 anos, de 1986 a 2006, houve decréscimo de 17,1% do consumo no Brasil.
Futuramente, a ideia é estampar a campanha também em guardanapos.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Contestação Aberta

A justiça concedeu a Federarroz-RS prazo para que a entidade apresente as suas contestações na ação movida pelo Ministério Público referente ás regras para o cadastro ambiental rural no bioma Pampa.
o MP questiona o conceito de área consolidada na região e obteve liminar pela qual o governo do Estado nõ deve homologar cadastros feitos sem a observação dos 20% de reserva legal.

Corte em programa preocupa agricultura familiar

As tesouradas feitas no orçamento da União levaram parte dos recursos que eram destinados ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), mecanismo importante para a realização de vendas de produtos da agricultura familiar. O corte foi de quase 30% neste ano.
O presidente da Fetag, avalia o corte "muito ruim", pois o programa garante a venda do produto do agricultor e mercado.
Precisamos ter os dois recursos, do PAA e das compras institucionais. O dirigente fala que está acorrendo um desmonte das políticas públicas voltadas ao pequeno produtor.
O Secretário da MDSA, afirma que o programa já vinha sofrendo reduções e garante que haverá uma alternativa. A compensação explica, virá das compras institucionais que são aquisições feotas por estruturas governamentais.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Posse em Pedro Osório e Cerrito

O Sindicato Rural de Pelotas, esteve presente na solenidade de posse da nova diretoria do Sindicato Rural de pedro Osório e Cerrito, triênio 2017/2020.

Benefícios para o arroz e a pecuária

Apesar dos desafios para aumentar a produtividade da soja na região, nenhum produtor nega o legado que a cultura tem deixado para a Metade Sul. Uma das vantagens é que a oleaginosa fixa no solo nutrientes básicos para outras culturas, como arroz e milho. "Lavouras de arroz semeadas sobre a resteva da soja têm condi- ções de colher hoje, no mínimo, 10 sacos por hectares a mais do que se não fosse sobre a resteva", compara o diretor técnico do Irga, Maurício Fischer. Outro fator é o benefício à pecuária de corte. O vicepresidente da Farsul, Gedeão Silveira Pereira, explica que, apesar de o grão avan- çar sobre a área da pecuária durante o verão, no inverno há uma compensação pelo favorecimento ao cultivo das pastagens sobre a palha da soja. "A melhor nutrição dos animais vem contribuindo para uma carne de mais qualidade e um maior índice de prenhez nas vacas". Os municípios sulistas têm ainda vantagem logística pela proximidade do Porto de Rio Grande, que escoou, em 2016, 9,7 milhões de toneladas do grão. "Quem tem que transportar soja lá de Passo Fundo, Júlio de Castilhos, Ijuí, Tupanciretã tem o frete dobrado e valor dos insumos mais alto em relação às cidades que ficam mais ao Sul", observa Pereira. O professor da UFSM, Enio Marchesan, cita ainda como ponto positivo a disponibilidade de água na Metade Sul, potencializando a irrigação como prática de manejo, e a disponibilidade de terras para aumentar o espaço das lavouras. A pesquisadora Ana Cláudia, da Embrapa Clima Temperado, diz que, somente na área ocupada hoje pelo arroz - de 1 milhão de hectares, segundo o Irga - seria possível usar 600 mil hectares para produção de soja.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

CRESCEM CASOS DE ABIGEATO NO RS

A frustração vivida pelos pecuaristas, em relação ao abigeato vem aumentando no Estado. Sem revelar os números, que serão apresentados em balanço da Secretaria da Segurança Pública, o coordenador do Comitê de Prevenção ao Abigeato e à Carne Clandestina, coronel César Augusto Pereira, afirma que esse tipo de crime cresceu em 2016, no Sul, registrou um aumento de 60%.
Produtores relatam ainda falta de recursos humanos e materiais para fazer o controle.
No ano passado foi montada uma força-tarefa da polícia civil e que, a partir da atuação, começou a haver uma redução nos casos de abigeato:
 Foram efetuadas prisões e feitas apreensões de carne.
Mantida a força-tarefa, a projeção é de uma diminuição nos casos de abigeato ao longo deste ano.
Em tempo: lá em 2015 foi criada uma companhia de Fronteira, para trabalhar especificamente nessa região do Estado, coibindo as ações de ladrões de gado em 197 municípios.

A atuação durou um mês e foi interrompida porque o Estado não teve como manter as diárias.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

MAIS ENXUTA E COM PARCERIAS



Ao fazer o lançamento de uma das feiras de ovinos mais importantes e tradicionais do Estado, a Feovelha, de Pinheiro Machado, o presidente do sindicato rural, Gabriel Camacho, disse que neste ano o apoio dos patrocinadores foi essencial.

Foi um esforço que fizemos para não deixar a Feovelha morrer. Enxugamos bastante as despesas afirma Camacho, reduzindo para a metade o custo de R$ 500 mil.

Com um dia a menos, a Feovelha, que começa no próximo dia 26, ficará focada nos negócios, sem shows.

Até o momento, quase 2 mil animais já foram inscritos para os leilões, segundo Camacho, que projeta uma diminuição da oferta, mas valorização das médias. Jarbas Knorr, presidente do Sindicato dos Leiloeiros Rurais do Estado, diz que, por ora, ainda não é possível falar em médias maiores. O quilo do cordeiro é negociado entre R$ 6 e R$ 6,20.

Nos açougues, no entanto, o quilo é vendido a R$ 20, R$ 23. Me preocupa essa grande diferença entre o que o produtor recebe e o que o consumidor paga afirma.


SERÁ ASSINADA DURANTE A FEOVELHA A PORTARIA QUE IMPLEMENTA O PROGRAMA DE CONTROLE DOS JAVALIS. SERÃO TRÊS PONTOS PRINCIPAIS: CADASTRO DOS CONTROLADORES (CAÇADORES), REGULAMENTAÇÃO DO TRANSPORTE DA CARNE DOS ANIMAIS ABATIDOS E COLETA DE SANGUE PARA EXAMES.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Agropecuária vai ajudar a melhorar números do PIB (Editorial)

Vem do campo um dos mais sólidos motivos para se esperar que a economia deste ano seja melhor do que a dos dois últimos anos. A Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) divulgou nova estimativa para a safra 2016/17, que deverá atingir o recorde de 215,3 milhões de toneladas, favorecida por boas condições climáticas em todo o país. A previsão é ligeiramente superior à feita em dezembro e estima uma colheita 15,3% maior do que a de 2015/16, quando chuvas em excesso no Sul e a seca no Centro-Oeste e no Matopiba fizeram a produção ficar em 186,7 milhões de toneladas.

A nova previsão para a safra embala a expectativa de que o Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária poderá crescer 5% no primeiro e no segundo trimestres e até 7% a 10% no ano, conforme estimativa da LCA (Valor 16/1). Será uma reviravolta em comparação com 2016, que acabou se saindo muito pior do que o esperado. Houve uma quebra de cerca de 10% da safra no ano passado, apesar do ligeiro aumento da área plantada, com queda da produtividade e da compra de fertilizantes. Ao divulgar o PIB do terceiro trimestre de 2016, no fim de novembro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou uma forte revisão das contas. A queda do PIB agropecuário no 1º trimestre que era calculada em 3,7%, acabou sendo de 8,3%; e a do 2º, de 3,1% passou a 6,1%. No 3º trimestre foi de 1,4%, acumulando recuo de 5,6% em quatro trimestres. Uma das maiores frustrações foi a produção de milho que despencou 25,5%, cinco vezes mais do que os 5% esperados pelo IBGE.

A dramática mudança favorável vai ajudar a amenizar os resultados ainda fracos esperados para a indústria e o varejo, levando o PIB para terreno mais positivo; e colaborar para a expansão das exportações. O impacto não é maior porque a agropecuária tem um peso de apenas 5% no PIB total, inferior até à construção civil, que contribui com 5,9%. Mas a recuperação da agropecuária tem efeito multiplicador em outros setores porque expande a compra de máquinas e equipamentos, fertilizantes, transportes e, com o aumento da renda no campo, amplia a demanda por bens de consumo.

Um dos sinais mais positivos é que o aumento da previsão de safra pela Conab deve-se quase que exclusivamente à expectativa de aumento da produtividade uma vez que a área de plantio cresceu apenas 1,3%, para 59,1 milhões de hectares. A produtividade média prevista para todos os grãos em 2016/17 é de 3.644 quilos por hectare, 13,9% mais que em 2015/16. A soja, carro-chefe da agricultura brasileira, deve registrar produção recorde de 103,8 milhões de toneladas, 1,4% acima do previsto em dezembro e 8,7% mais 2015/16. A produção do milho da safra de verão deve crescer 9,9% e a do milho da segunda safra, que será semeado depois da colheita da soja, deve saltar 37,7%. O milho safrinha e o feijão foram as culturas que mais sofreram com problemas climáticos em 2016, o primeiro, prejudicado pela seca no Centro-Oeste; e o segundo pelas chuvas em excesso no Sul.

Por trás do aumento da produtividade, o Valor (2/1) detectou o movimento de retomada dos investimentos dos produtores rurais, animados pelos preços melhores das commodities e pela perspectiva de câmbio favorável às exportações, além da maior disponibilidade de recursos para investimentos. Foram liberados R$ 13,9 bilhões entre 1º de julho até o fim de novembro, 5,3% mais que no ciclo anterior, segundo o Banco Central, representado principalmente pelo Moderfrota, linha destinada à aquisição de máquinas agrícolas.

A venda de tratores e colheitadeiras aumentou quase 20% entre julho e novembro em relação ao mesmo período de 2015, segundo a Anfavea. A associação prevê que a recuperação terá prosseguimento, principalmente no segmento de colheitadeiras. Apenas no último trimestre de 2016 em comparação com igual período de 2015, as vendas de máquinas agrícolas saltaram 50%, e as de colheitadeiras, 80%, segundo a LCA. Também cresceram as vendas de fertilizantes, que chegaram a 31,4 milhões de toneladas de janeiro a novembro, 11,4% mais que no mesmo período de 2015.

A concretização dessas previsões otimistas depende da confirmação das expectativas climáticas. A aceleração do corte de juros também deve beneficiar os negócios. Mas certamente será melhor se o ajuste fiscal avançar e houver progresso na superação dos gargalos de logística.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017


Soja volta a puxar queda das exportações do agronegócio gaúcho


Depois de um crescimento constante nas exportações do agronegócio do Rio Grande do Sul no primeiro semestre, o fim do ano apresenta recuo. O mês de novembro registrou queda nas vendas do setor para o mercado internacional, sendo o pior resultado do ano desde março. Na comparação com outubro, a retração é de 11,1% no valor e 8,7% no volume exportado. A soja foi a principal responsável pelo resultado, com redução de 38,7% (US$ 147 milhões).  As informações estão no Relatório de Comércio Exterior do RS, divulgado pela Assessoria Econômica do Sistema Farsul.
Em boa parte, o resultado se deve as vendas da oleaginosa grão na primeira metade do ano, resultando em estoques mais baixos e menor oferta. Ainda na comparação com outubro, carnes, puxado pelo frango, apresentou aumento de 2,2% no seu valor exportado (US$ 166 milhões). Produtos florestais também registraram crescimento de 33,1% (US$ 93 milhões). Em relação a novembro de 2015, o Rio Grande do Sul exportou -12,3% (US$ 104 milhões), também por influência da soja (- 49,6%), além de carnes (- 6,1%), cereais (- 69,6%) e produtos florestais (- 1,9). O fumo compensou com um crescimento de 86,8%.
No acumulado do ano, as exportações gaúchas atingiram US$ 10,318 bilhões. Ao contrário da primeira metade de 2016, que registrou crescimento contínuo, tendo o seu pico em junho, o segundo semestre iniciou um processo de retração que chegou a -34,5% em setembro. Comparado com 2015, há uma queda de 6,13% no valor e de 7,5% no volume comercializado.
As exportações do agronegócio do Rio Grande do Sul chegaram a US$ 740 milhões, o correspondente a 46% do total do estado. Ao todo, foram 937 mil toneladas. A balança comercial do setor fechou com saldo positivo de US$ 617 milhões. A China se mantém como principal comprador, com 38,2% do total comercializado. Os Estados Unidos foram o segundo principal destino do produto gaúcho (4,6%) e o Irã em terceiro (3,58%).
 

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Incra

Tomou posse o novo Superintendente do Incra no estado, André Murab Bessow, 35 anos, havia sido nomeado em dezembro do ano passado.
 Natural de Uruguaiana, ele é formado em direito e tem no currículo a assessoria jurídica da câmara de Cachoeira do Sul.

Soja

Com as condições climáticas favoráveis para o desenvolvimento da soja até o momento, o horizonte de colheita cheia na América do Sul se mantém. Em se confirmando o bom volume de produção na safra 2016/2017, os níveis de oferta ficarão acima do ano passado. Com isso, há um limitador de preço para o grão.
A projeção é do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, que apresentou, um panorama para o mercado ao longo de 2017.O pesquisador do Cepea, explica que, apesar da demanda crescente, os estoques mundiais da soja estão em níveis satisfatórios, o que impacta o valor:
No momento internacional, para os próximos dois anos, não há sinais de grandes alterações de preços para o farelo e o óleo de soja e, automaticamente, para o grão.   

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Fundo leite e IGL ainda sem futuro defenido

O Fundo criado em 2013 para promover ações de desenvolvimento da produção de leite no Rio Grande do Sul pode estar com os dias contados. Na mais recente reunião do conselho deliberativo que o administra, foi sugerida mudança no Fundoleite. Mas na prática, isso depende de negociação.Como o fundo foi implementando por meio de lei, para deixar de existir precisa da aprovação de nova lei.
Secretário da Agricultura em exercício,  André da Silva diz que o objetivo do titular da pasta, Ernani Polo, "é harmonizar a cadeia produtiva do leite".
Uma nova reunião do conselho deverá ser feita quando ele retornar. Há duas alternativas uma é extinguir o Fundoleite.
A outra, acabar com a iniciativa e apresentar novo modelo.
Por enquanto, as empresas seguem depositando a contribuição, que é determinada por lei, o fundo é composto por pagamentos de partes iguais feitos pelas indústrias( R$0,0004 por litro de leite) e pelo governo do Estado.
Integrante do conselho deliberativo, o Sistema da Organização das Cooperativas do Estado (OCERGS) deverá se reunir nesta semana para decidir se adota posição a favor ou contra a extinção do fundo.
As cooperativas seguem pagando a contribuição.O Conselho também não atendeu ao pedido do (IGL) para retomada do convênio que permitia o repasse dos recursos á entidade, que é privada e utilizava o dinheiro para desenvolver seus projetos.
A renovação do contrato foi solicitada, mas o conselho entendeu que deveria manter a suspensão acrescenta o secretário em exercício da Agricultura.
O cancelamento ocorreu em julho, logo após a etapa da Leite Compensado em que o secretário da diretoria do IGL, Marcelo Roesler foi preso.
O coordenador das câmaras  setoriais da Secretária da Agricultura, afirma, contudo que a descontinuição se deve á rejeição da prestação de contas.
Sem os recursos do fundo, a existência do IGL fica comprometida. A entidade, diz que tem vários programas e projetos em andamento.
Se o convênio não for retomado, temos de repensar o processo. Acho que é um retrocesso, mas enfim...

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Acima do Esperado

Os produtores de arroz concluíram o plantio com área um pouco acima da projetada inicialmente. Conforme dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), mesmo com a chuva, foi possível semear 100,7% do previsto.
Esta área indica um ligeiro incremento em relação ao ano passado, quando as condições climáticas limitaram a expansão da cultura, porém observa-se um decréscimo quando comparamos com as duas safras anteriores.
A colheita é estimada entre 8,3 milhões e 8.4 milhões de toneladas. 

Exportação de Soja Ficou Menor

Os números das exportações feitas via Rio Grande ao longo de 2016 serão apresentados nesta semana.Mas a coluna adianta que o porto do Rio Grande do Sul fechará com movimento superior ao de 2015.O principal produto agrícola, a soja em grão, no entanto, apresentará queda de 13% a 14%, diz o superintendente Janir Branco:
O que vai compensar a redução da soja será a celulose. Dados do Ministério da Indústria Comércio Exterior e Serviços mostram que houve recuo nas exportações gaúchas do grão.
Segundo este órgão, de 10,6 milhões para 9,5 milhões de toneladas.Entre as razões apesar da safra recorde, de 16,19 milhões de toneladas, Branco aponta a organização do produtor, que armazenou o grão e esperou o melhor momento de venda.
O analista de mercado Farias Toigo concorda: tem soja guardada ainda.Capitalizado, o agricultor segurou o produto, esperando melhora de preço e mudança no câmbio. É que depois de ver a saca chegar ao maior valor nominal, de R$100, em maio de 2016, ficou mal acostumado hoje o preço está entre R$ 64 e R$ 74,50. Toigo diz que nossas exportações também são afetadas pela forte venda da soja americana.
Sobre o desempenho do porto no último ano, Branco afirma:
Devemos ficar em quarto na movimentação total no país. Temos foco muito forte no agronegócio. 

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Ovinos

Para preservar os ovinos, acossados pela verdadeira invasão de javalis no Estado, uma portaria com um programa de controle de espécie invasora será assinada no dia 26. O local para a apresentação do texto é emblemático: será na Feovelha em Pinheiro Machado, uma das principais feiras de ovinos da temporada de verão.
O evento, que neste ano ficou mais curto, serão quatro e não cinco dias, terá foco total nos negócios e uma mudança importante. A venda de reprodutores será no sábado.O famoso rematão permanece na sexta-feira.
A diminuição do número de dias da Feovelha, tem relação direta com os custos, em  média são necessário R$ 500 mil para organização da feira.
Focado nos negócios, o evento deve ter valorização dos animais colocados em pista, no ano passado somou 2.736 animais negociados. O faturamento foi 53% inferior ao de 2015, mas a média geral subiu 7%.
A tendência é de que haja diminuição no número de animais inscritos, mas os que vieram serão mais valorizados.
A oferta menor reflete nova queda no rebanho gaúcho, que fechou 3.26 milhões de cabeças( 8.85% a menos que em 2015).Entre as causas apontadas para a redução estão os ataques de javalis, conforme o diretor da Farsul, Francisco Sachardong, fala-se em cerca de 15 ovinos mortos.
O javali é um problema muito sério na ovinocultura.
Com o cordeiro como principal produto, Schardong aposta em uma procura maior de reprodutores e matrizes. Ele lembra que a Feovelha é balizadora de preços para o mecado.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Chuva desafia colheita precoce da safra recorde de soja no Brasil

A safra de soja do Brasil na temporada 2016/17 caminha até o momento para atingir um recorde superior a 100 milhões de toneladas, por condições climáticas favoráveis, mas muitos agricultores que se preparam para ligar as colheitadeiras nos próximos dias têm uma preocupação: chuvas em excesso em janeiro.
Com um plantio acelerado neste ano, um maior volume de soja do país, o principal exportador da oleaginosa do mundo, estará pronto para colheita no próximo mês, em período em que as precipitações tradicionalmente são intensas, especialmente nos Estados do Centro-Oeste, que respondem por quase metade da produção nacional.
Chuvas em excesso na colheita podem prejudicar a qualidade do grão, resultando em descontos nos preços pagos aos produtores, além de acentuar os gargalos logísticos e prejudicar o transporte do produto em estradas rurais.
A Somar Meteorologia afirmou nesta sexta-feira que são esperados entre 30 e 45 milímetros de chuvas nos próximos dias no Sul do país, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e sul de Goiás, e que a distribuição das precipitações permanecerá inalterada até meados da próxima semana.

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Chuvas beneficiam culturas em várias regiões do Estado

Apesar das chuvas irregulares dos últimos dias, o stand é bom e a cultura necessita de monitoramento diário para amostragem de pragas e doenças de acordo com a Emater/RS, algumas lavouras de soja apresentam folhas enrugadas, preocupando os produtores, pois ainda não foram identificadas as prováveis causas.
As lavouras de soja no Rio Grande do Sul estão em desenvolvimento vegetativo e em inicio de floração das cultivares superprecoces semeadas em outubro.