terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Fundo leite e IGL ainda sem futuro defenido

O Fundo criado em 2013 para promover ações de desenvolvimento da produção de leite no Rio Grande do Sul pode estar com os dias contados. Na mais recente reunião do conselho deliberativo que o administra, foi sugerida mudança no Fundoleite. Mas na prática, isso depende de negociação.Como o fundo foi implementando por meio de lei, para deixar de existir precisa da aprovação de nova lei.
Secretário da Agricultura em exercício,  André da Silva diz que o objetivo do titular da pasta, Ernani Polo, "é harmonizar a cadeia produtiva do leite".
Uma nova reunião do conselho deverá ser feita quando ele retornar. Há duas alternativas uma é extinguir o Fundoleite.
A outra, acabar com a iniciativa e apresentar novo modelo.
Por enquanto, as empresas seguem depositando a contribuição, que é determinada por lei, o fundo é composto por pagamentos de partes iguais feitos pelas indústrias( R$0,0004 por litro de leite) e pelo governo do Estado.
Integrante do conselho deliberativo, o Sistema da Organização das Cooperativas do Estado (OCERGS) deverá se reunir nesta semana para decidir se adota posição a favor ou contra a extinção do fundo.
As cooperativas seguem pagando a contribuição.O Conselho também não atendeu ao pedido do (IGL) para retomada do convênio que permitia o repasse dos recursos á entidade, que é privada e utilizava o dinheiro para desenvolver seus projetos.
A renovação do contrato foi solicitada, mas o conselho entendeu que deveria manter a suspensão acrescenta o secretário em exercício da Agricultura.
O cancelamento ocorreu em julho, logo após a etapa da Leite Compensado em que o secretário da diretoria do IGL, Marcelo Roesler foi preso.
O coordenador das câmaras  setoriais da Secretária da Agricultura, afirma, contudo que a descontinuição se deve á rejeição da prestação de contas.
Sem os recursos do fundo, a existência do IGL fica comprometida. A entidade, diz que tem vários programas e projetos em andamento.
Se o convênio não for retomado, temos de repensar o processo. Acho que é um retrocesso, mas enfim...

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