terça-feira, 31 de maio de 2016

ÚLTIMO DIA PARA VACINA DA AFTOSA

Hoje é o último dia da campanha de vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul. A partir de amanhã, produtores terão mais cinco dias úteis para comunicar a imunização às inspetoriais agropecuárias.

Até ontem, a Secretaria da Agricultura contabilizava no sistema 67% de cobertura dos animais. A meta é chegar a 90% do rebanho e das propriedades, de um total de 13,4 milhões de bovinos e bubalinos.

Coordenadora do Programa de Erradicação de Febre Aftosa da secretaria, Grazziane Rigon, explica que o percentual registrado até agora é preliminar, já que os dados demoram cerca de 30 dias para entrar no sistema.

Tradicionalmente, muitos criadores deixam para vacinar nos último.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Semente de trigo escassa para quem mudou de ideia

Se a reação  dos preços e a expectativa de clima seco no inverno são razões suficientes para levar o produto a repensar sobre a redução da área de trigo nesta safra, a escassez de sementes pode ser um impeditivo para voltar atrás na decisão.
Quem mudou de ideia ás vésperas do plantio está com dificuldade para encontrar determinadas variedades.
Nove variedades são responsáveis por 80% da produção de trigo no Estado. São justamente essas que o agricultor está tendo dificuldade de achar no mercado.Segundo a Associação dos Produtores e Comerciantes de Sementes e Mudas do Rio Grande do Sul (Apassul), a escassez é resultado principalmente do excesso de chuva no ano passado, o que elevou o descarte de grãos no processo de beneficiamento de sementes.
Quando a safra é ruim para o trigo, é ruim para a semente também, que precisa ter um limite mínimo de germinação.A meta dos produtores de semente era colocar 110 mil toneladas no mercado. As péssimas condições climáticas, no entanto fizeram com que a produção ficasse em 75 mil toneladas - grande parte já vendida.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Soja o motor que está movendo a economia

N o início do ano, estimativas  apontavam  para  mais uma safra boa para  a soja. A expectativa era  de  colher  15,6  milhões  de toneladas no Estado. No entanto, esse número deve ser superado.  Durante o encerramento oficial da  colheita no Rio Grande do Sul, no final de abril, a Emater/RS trabalhava com a confirmação da segunda  maior safra de grãos do Estado dos  últimos 10 anos e a sua maior safra de soja da história. A produção  estimada  da  leguminosa,  segundo  a entidade, é de 16,34 milhões de  toneladas  em  5,470  milhões  de  hectares plantados. O levantamento,  realizado  em  328  municípios,  corresponde  a  80%  da  área  cultivada e indica que o aumento na  área plantada foi de 3,92% e fez o  Estado alcançar 5,470 milhões de  hectares plantados.

"O  plantio  da  soja  avança  no  Rio  Grande  do  Sul  e  isto  é  muito  importante  para  o  desenvolvimento  econômico  da  região  e  do  Estado.  Somos  parceiros  e  estamos  sempre  ao  lado  do  produtor,  inclusive  estamos  com  o  projeto  Conservar  para  Produzir  Melhor,  programa  estadual  de  conservação  do  solo  e  da  água  em  pleno  desenvolvimento,  com  ações  que  visam incentivar a cultura do manejo adequado do solo e da água,  com vistas ao aumento da produtividade com sustentabilidade", diz o  secretário estadual da Agricultura,  Ernani Polo.

O  resultado  até  poderia  ter  sido melhor se o clima tivesse colaborado mais com os produtores.  No início do ano as chuvas atrasaram a colheita da soja, que poderia  ter sido finalizada antes. A umidade  comprometeu  a  qualidade  do  grão na região Sul do Estado e, em  algumas  localidades,  os  prejuízos  estão sendo monitorados e avaliados. "O excesso de chuva em cidades como Santa Vitória do Palmar,  Jaguarão  e  Bagé  prejudicaram  a  colheita", disse o coordenador das  Comissões de Grãos da Federação  da  Agricultura  do  Estado  do  Rio  Grande  do  Sul  (Farsul),  Jorge  Rodrigues. O produtor de Cruz Alta e  presidente da Associação dos Produtores de Soja do Brasil (Aprosoja-RS),  Décio  Teixeira,  afirma  que  sua produção foi regular em comparação com a do ano anterior. "Os  produtores localizados na fronteira com o Uruguai tiveram perdas  devido  ao  clima  instável.  Foram  dias de muita chuva, depois muito  seco e na colheita foram registrados 28 dias de chuva novamente",  comenta.

Para  2017,  Teixeira  espera  uma colheita melhor. Segundo ele,  fatores climáticos mais regulares,  adoção  de  novas  sementes  e  irrigação devem favorecer o produtor  gaúcho de soja e fazer com que o  Estado  supere  o  Paraná  em  área  plantada  e  produção.  "O  Estado  precisa  melhorar  sua  média  de  colheita. Hoje, o Rio Grande do Sul  divide com o Paraná o segundo lugar na produção do grão. O maior  produtor  é  Mato  Grosso",  diz  ele,  que defende mais planejamento e  boa vontade por parte dos governos.  Entre  as  reivindicações  dos  produtores está menos burocracia  e  mais  acesso  a  financiamentos,  seguro  e  crédito  rotativo.  "As  autoridades precisam se preocupar e  olhar mais para o motor da economia, que é a soja", completa.

Fonte: Jornal do Comércio -RS

terça-feira, 24 de maio de 2016

Farsul comemora 89 anos

O Sindicato Rural de Pelotas esteve presente na comemoração dos 89 anos da instituição.
Evento ocorrido nesse sábado (21/5) na Casa Farsul no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, marcou as comemorações do aniversário de 89 anos da entidade. O presidente do Sistema Farsul, 

Carlos Sperotto, aproveitou o jantar, que contou com a participação de políticos, representantes de sindicatos e entidades rurais, autarquias e entidades de classe para anunciar novidades que marcarão a comemoração do aniversário de 90 anos em 2017. A principal delas será a ampliação da sede da Farsul e do Senar em Porto Alegre.

Sperotto também falou sobre outras iniciativas programadas, como um novo alinhamento estratégico, interiorização do Sistema Farsul, um rodeio sindical na Feira de Primavera em São Gabriel e atenção especial aos jovens com foco na sucessão de lideranças.

Em seu discurso, Sperotto recordou a história da Farsul e mencionou a criação da primeira entidade gaúcha de produtores rurais, em 1898, denominada Sociedade Agrícola Pastoril.

A Federação das Associações Rurais de RS nasceu em 24/5/27 a partir da fusão de associações originadas no RS.O primeiro presidente foi Borges de Medeiros, que destacou, em uma célebre frase que, "Unidos pela solidariedade, os produtores rurais seriam uma força invencível", contou Sperotto.

Momentos como o movimento contra as invasões de terra, endividamento agrícola e tratoraco e caminhonaço em Brasília foram lembrados por Sperotto como importantes ações da Farsul.

Conquistas como o estímulo e a defesa do uso da tecnologia no campo, como os transgênicos, também foram destacadas. "Vivenciamos a revolucão da produção agropecuária, primeiro a mecânica e depois a tecnológica. "Como resultado, temos a oportunidade de fazer cultivos múltiplos. A nossa produtividade soja hoje é maior do que a dos EUA, fruto dessa evolução" afirmou Sperotto.


Autoridades fizeram um pronunciamento de felicitação no evento. "Se não fosse a nossa agropecuária, teríamos uma crise ainda mais aprofunda. É no campo que está a força desse país", afirmou a senadora Ana Amélia.

O deputado Frederico Antunes, disse que "a Farsul representa 90 anos de um história marcada por conquistas e situações difíceis, mas todas encaradas com seriedade, bravura, e teimosia." 

Representando o governador do RS, José Ivo Sartori, o secretário da Agricultura, Ernani Polo, destacou que a Farsul merece todo o reconhecimento e agradecimento do governo. "Desde o início da nossa gestão, a Farsul esteve junto, nos bons e maus momentos", ressaltou.

O evento contou também com a presença dos deputados Jerônimo Goergen e Giovani Cherini, do desembargador Eduardo Delgado, representando o Tribunal de Justiça do Estado, presidente da Fetag , Carlos Joel da Silva, da Farmurs, Luiz Carlos Folador, diretores da Farsul, presidentes de sindicatos rurais, dirigente da Agert, Rede Pampa e Correio do Povo, imprensa e colaboradores do Sistema Farsul.


segunda-feira, 23 de maio de 2016

Qualidade Dribla Crise

Enquanto a economia brasileira, patina para tentar sair da crise, o mercado de gado consegue manter bons preços baseado na procura pelo produto e na qualidade genética. No sábado a Feira de Terneiros, Terneiras e Vaquilhonas da Federação da Agricultura do Estado (Farsul) alcançou R$ 900 mil com a venda de 666 animais das raças angus e hereford. Embora o faturamento tenha sido menor em relação a 2015, quando chegou a R$ 1,26 milhão, a feira alcançou média do quilo vivo do terneiro do superior à do ano passado.
O mercado tem se mantido aquecido.O diferencial  é a qualidade dos animais que atrai uma clientela cativa-destaca Francisco Schardong, presidente da comissão de exposições e feiras da Farsul.
O preço médio do quilo dos terneiros ficou em R$6,27. Na  feira de 2015, a média alcançada foi de R$ 6,20.
O preço do boi gordo está estabilizado neste ano, mesmo nesse momento de recessão do país completa Schardong.
Até sexta-feira, a temporada de remates de outono já somava 26.887 terneiros vendidos, com uma média de R$ 6,17 o quilo, conforme levantamento do Sindicato dos Leiloeiros Rurais do Estado (Sindiler-RS). Entre as fêmeas, as vendas somam 13.688 exemplares, com média de R$ 5,53 quilo.

Fonte: Zero Hora

sexta-feira, 20 de maio de 2016

O Banho da Vitória

Com o tradicional banho de leite, preparado com um pouco de água morna para não congelar os criadores, os vencedores comemoram a vitória no concurso  da raça holandesa da 39º Expoleite e 12º Fenasul, realizada em Esteio.
Entre as vacas adultas, o primeiro lugar ficou com a Dália Giliotto 517, que alcançou produtividade de 65,93 quilos. O proprietário, Lidenor Giliotto, de Serafina Corrêa, já havia ganho o concurso há dois anos. O primeiro lugar, entre as competidores jovens, foi para a Cabanha Rottili Rodrigues, de Santo Augusto.
A vaca CR Judd 1352 alcançou 60,45 quilos de produtividade. Para chegar ao resultado, são feitas cinco ordenhas e descontadas as duas de maior volume. Os resultados refletem a posição destacada do Rio Grande do Sul, líder nacional em produtividade de leite.
Hoje, serão conhecidos os vencedores do concurso de sólidos, que mede o teor de gordura e proteína do leite-modalidade incluída pela primeira vez na feira para valorizar a qualidade do produto.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Prorrogação do Car cada vez mais perto

Pelo que tudo indica, a proposta de prorrogação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para todos os agricultores até 31 de dezembro de 2017, aprovada na terça-feira pelo Senado, não sofrerá resistência do  novo governo.O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, declarou ontem que não é contrário á prorrogação  e que o presidente interino Michel Temer deverá sancionar a medida.
No dia 06 de maio, a então ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, prometeu vetar a prorrogação de prazo quando o processo chegasse á sanção da Presidência da República. Até agora, a postergação do cadastro abrange apenas as propriedades rurais com menos de quatro módulos fiscais.

Fonte: Zero Hora  

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Levantamento dos Custos de Produção


A Farsul, junto com CNA e Esalq/Cepea, está realizando o levantamento de custos de produção da safra 2015/2016, dentro do projeto Campo Futuro. Na sexta-feira, dia 13, foi concluída a coleta de dados, que teve o acompanhamento do economista do Sistema Farsul, Ruy Silveira Neto. O próximo passo é a consolidação das informações.

A pesquisa serve, também, para traçar uma projeção da próxima safra. O levantamento dos custos de produção de grãos é realizado anualmente desde 2006. As culturas analisadas são arroz, soja, trigo e milho. O economista-chefe do Sistema Farsul, Antônio da Luz, explica que a partir dos resultados do levantamento é possível fazer uma avaliação, comparando com anos anteriores, identificando as variações que permitem fazer as cobranças corretas, “as nossas políticas se orientam por dados objetivos”, afirma.

As informações preliminares apontam o que já vinha sido mostrado em levantamentos realizados pela Federação. A comparação entre as safras 2014/2015 e 2015/2016 indicam um aumento de 25% nos custos de produção. “É sem dúvida o maior aumento que nós tivemos de um ano para outro desde o Plano Real. Ele decorre do forte aumento na taxa de câmbio no momento que os produtores estavam comprando seus insumos”, analisa Luz.

Em Cruz Alta também é feita a comparação entre as lavouras sequeiro e irrigado. O objetivo é avaliar a viabilidade econômica do projeto de irrigação, que aumenta a receita, mas tem custo maior. “Ao levantarmos os custos de produção e a receita de sequeiro e irrigado, conseguimos ter um bom panorama  de que se vale a pena ou não irrigar uma lavoura “, comenta o economista.



Fonte: Imprensa Farsul 

terça-feira, 17 de maio de 2016

Porque o Rio Grande do Sul lidera?

Em 2007, embalado pelo crescimento econômico mundial, os preços no mercado internacional de lácteos estavam muito elevados, quase o dobro daqueles historicamente praticados.
Neste ambiente favorável, o Brasil exportava leite para 86 países do mundo.Mas, de repente, veio a crise americana, derrubou o crescimento mundial no mercado de leite desabou e não recuperou. E no Brasil, o que aconteceu depois disso?
Entre 2007 e 2014, a produção de leite cresceu 34,6%, volume adicional que equivale á produção anual da Argentina.
Já a Região Sul cresceu 62,5%, quase o dobro.E todas as de mais regiões cresceram menos que o Brasil. A região Sudeste, até hoje a maior em produção leiteira, cresceu 30,5% ou menos da metade que a Região Sul.Por outro lado, neste mesmo período, a produtividade por vaca cresceu 23% no Brasil e 29% na Região Sul. Um belo desempenho para a atividade leiteira.Afinal, que segmento no Brasil, seja no agronegócio, na indústria, no comércio ou serviços expandiu em produtividade em tamanha proporção?
Pois, o Rio Grande do Sul cresceu se destacou neste período.Cresceu a produtividade em 50%, bem mais que o Brasil.E ultrapassou o Estado de Santa Catarina, ocupando o lugar de campeão brasileiro em produtividade.
O Estado atingiu a marca de 3.034 litros por vaca ao ano, enquanto o Brasil tem produtividade de 1.525 litros por vaca ao ano.Portanto, a metade. Além disso, Carlos Barbosa é o terceiro município com maior produtividade, ou 6.827 litros por vaca e, dentre os cem municípios com maior densidade de leite em todo o Brasil, 39 são gaúchos. O que explica tudo isso?
Com meu olhar mineiro, vejo três diferenças entre o modo de produção de leite gaúcha e a do Brasil. A primeira é de organização produtiva .No Rio Grande do Sul, como nos principais países produtores do mundo, a família presente permanentemente na produção e na tomada de decisões faz a vaca dar mais  leite e a um custo menor.Mais que isso, a mulher trabalha para garantir leite de melhor qualidade e melhor qualidade e melhor recria das bezerras.
A segunda está na visão do negócio.O produtor de leite gaúcho é bom agricultor, com frequência, isso muda a maneira de encarar a atividade.
No resto do Brasil, ainda predomina o tirador de leite, isso faz uma grande diferença, uma terceira dimensão  está na organização social. Associações, cooperativas, prefeituras e mesmo parcerias entre vizinhos faz com que produtos e serviços tecnológicos cheguem aos produtores. No restante do Brasil, não é assim. Por isso, olhamos para os produtores gaúchos  com admiração.Temos muito a aprender com vocês!
"Não temos o livre arbítrio para usar a propriedade como quisermos. Muitos legisladores parecem estar preocupados apenas com a sustentabilidade ambiental.
Creio que é preciso um equilíbrio entre rentabilidade e sustentabilidade ambiental.

Fonte: Zero Hora / Claudio Feijó Evangelista Tavares/Agrônomo e Produtor Rural  

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Leite produção cai e preço sobe


A captação de leite no campo teve a maior queda em nove anos. Com a redução da oferta, o preço para o produtor teve a alta mais intensa em seis anos. A pesquisa é do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade Estadual de SP (USP).

De fevereiro para março, o índice de Captação de Leite do Cepea caiu 7,35%. Foi o início do período de entressafra. 0 preço pago ao produtor aumentou 5,86% no mês passado.

Além do período de entressafra, muitos produtores já estavam adiantando a secagem das vacas em meses anteriores, o que limitou ainda mais a oferta de leite em março. Entre os estados acompanhados na pesquisa, Minas Gerais registrou a maior queda na captação, de 8,8%, seguido por Goiás (8,36%), Paraná (7,66%), São Paulo (7,43%), Bahia (6,25%), Rio Grande do Sul (5,45%) e Santa Catarina (4,75%). E o que aponta a análise do Cepea.

Em menos de dois meses, o preço do litro de leite longa vida subiu quase 15% no Rio Grande do Sul. Pesquisa da Associação Gaúcha de Supermercados aponta preço médio de R$ 2,65. A oferta de leite no campo deve seguir restrita e, portanto, puxando preços para cima. Há quem identifique, no entanto, dificuldade para as indústrias repassarem o aumento da matéria-prima para o consumidor final, pelo baixo poder de compra deste período de crise econômica.

Fonte: Zero Hora 

sexta-feira, 13 de maio de 2016

O que se espera do novo Ministro da Agricultura

Oficialmente nascido no Rio Grande do Sul, Blairo Maggi fez a vida e construiu a carreira em outros pagos.Com muitos conterrâneos, migrou para o Centro-Oeste, onde se espraiou primeiro na produção agrícola, transformando-se no Rei da Soja, e, depois, na política.
Formado em Agronomia, levou a empresa  familiar sementes Maggi a transformar-se no grupo Andre Maggi.Foi governador de Mato Grosso por duas vezes, de 2003 a 2010.Atualmente senador, trocou de partido para compor o governo de Michel Temer. De falta de experiência, o agronegócio não pode se queixar.
É um cara com peso político. Ele e o Meirelles (Henrique ministro da Fazenda) são os dois nomes de maior expressão no governo - opina o deputado Jerônimo Goergen (PP), que conversou com o ministro.
Nas pautas que entrarão na ordem do dia, estão temas como o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e os prejuízos acumulados pelo produtores de arroz e também de soja na atual safra do Estado. É grande a expectativa de que o novo governo amplie a prorrogação de prazo de adesão ao CAR a todos produtores. 
Em depoimento gravado ao lado do deputado, Blairo afirmou que a porta da frente do ministério estará "sempre aberta" aos gaúchos. "Mas vou dar a chave da porta dos fundos, para entrarem a hora que quiserem" completou.
A Federação da Agricultura do Estado (Farsul) manifestou apoio a Blairo, apesar de ter o nome da Senadora Ana Amélia Lemos (também PP) como "prioritário para a tarefa.
Para entidade, a principal reivindicação do setor é o desenvolvimento de uma política para a cultura do trigo.
-Queremos atenção especial a essa cultura -afirma Carlos Sperotto, presidente da Farsul, que conversou com o novo ministro, com quem afirma ter relação "respeitosa, mas franca"   

Fonte: Zero Hora   

quinta-feira, 12 de maio de 2016

No Radar

Brasil pesou a mão nas compras

Preocupada com o avanço das importações de leite e o efeito sobre os preços mercado interno, a indústria gaúcha irá a Brasília na próxima semana.
No leite em pó desnatado há redução, mas é o integral que tem peso no mercado.

Regulamentação á Vista

Deve ser publicado nos próximos dias a regulamentação da Lei do Leite. O texto final foi entregue a Casa Civil e tem pequenos ajustes em relação á versão sugerida por entidades do setor, explica Danilo da Câmara Setorial do Leite da Secretaria da Agricultura.
Um ponto importante é a aplicação de multas, que poderão ser exclusivamente para o transportador ou dividas com a indústria, dependendo do caso. Outra questão é a autorização para o transvase.
Será possível manter a qualidade original e os custos-avalia Alexandre Gerra, presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtor Derivados do Estado ( Sindilat-RS).
Após publicação, o prazo para cobrança das regras é de 180 dias.

Fonte: Zero Hora

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Campanha de vacinação contra aftosa segue até 31 de maio.

Até 31 de maio acontece a 1ª etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa no Estado do Rio Grande do Sul. A Secretária de Agricultura, Pecuária e Irrigação (SEAPI/RS) prevê imunizar 13,7 milhões de animais entre bovinos e búfalos. A estimativa é de que 340 mil produtores estarão envolvidos neste processo. A meta é atingir uma cobertura vacinal superior a 90%, sendo que em 2015, ambas as etapas (maio e novembro) superaram 98%.
Para esta etapa, o Departamento de Defesa Agropecuária da SEAPI disponibilizará a doação de aproximadamente 900 mil doses de vacinas contra a febre aftosa aos produtores inscritos no Programa Nacional de apoio à Agricultura Familiar (PRONAF) ou no Programa Estadual de Desenvolvimento da Pecuária de Corte Familiar (PECFAM), que possuírem até 10 bovinos e/ou bubalinos no seu rebanho, por núcleo familiar. Estima-se que 150 mil produtores estarão aptos ao recebimento gratuito das doses, ou seja, 45% da categoria. Com a redução da doação, 60% das pessoas que recebiam a vacina gratuita até o ano passado continuarão recebendo neste ano. As vacinas doadas devem ser retiradas nas inspetorias veterinárias. Para os produtores que não estão enquadrado nos programas sociais, a compra da vacina deve ser feita nas casas agropecuárias.
O presidente do Sistema Farsul, Carlos Sperotto, lembra que a vacinação é um dever do produtor rural para poder avançar no status sanitário. “São mais de 50 anos de trabalhando para controle da aftosa e o benefício direto é do produtor e do estado do RS”, disse ele. A segunda etapa da vacinação acontece nomes de novembro.

Fonte: Impressa Farsul 

terça-feira, 10 de maio de 2016

Punições para produtores que perderam o prazo

Proprietário ou posseiro de área acima de quatro módulos fiscais poderá sofrer sanções como advertências ou multas, além de não poder mais obter nenhuma autorização ambiental ou ter acesso a crédito rural a partir de maio de 2017.
Para o assessor técnico da Farsul, Eduardo Condorelli, assim que o sistema reabrir e for possível recomeçar a fazer o CAR, quem preencher o cadastro não sofrerá punição em relação ao crédito.
Para os produtores com área superior a quatro módulos estão previstas perdas de benefícios como incluir APP na área de reserva legal e a possibilidade de terem suspensas penalidades impostos por supressão irregular de vegetação, antes de julho de 2008, neste locais protegidos. Assim, estariam sujeitos á legislação anterior ao novo Código Florestal, de 2012.

Fonte: Zero Hora 

Entenda o CAR

O que é o Cadastro Ambiental Rural? É um registro público, eletrônico, de abrangência nacional feito em órgão ambiental competente. Criado pelo novo Código Florestal Brasileiro, em 2012, é obrigatório para todos os imóveis rurais. Tem como finalidade integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento.

Por que fazer?
É o primeiro passo para a regularização ambiental do imóvel.
  
Benefícios da Adesão 

1) Fazer o planejamento ambiental e econômico do imóvel.
2) Atender pré requisito para acesso á emissão das Cotas de Reserva Ambiental e aos benefícios previstos nos Programas de Regularização Ambiental - PRA e de Apoio e Incentivo á Preservação e Recuperação do Meio Ambiental, ambos definidos pela Lei 12.651/12.Dentre eles, estão:
 * Possibilidade de regularização de Áreas de Preservação Permanente  (APPs) e Reserva legal (RL) suprimidas ou alteradas antes de 22/07/2008, sem atuação por infração administrativa ou crime ambiental.
* De acordo com o governo federal, proporcionará a possibilidade de obter crédito agrícola em melhores condições em relação ás praticadas no mercado. Não foi explicado, porém, como isso será possível.
*Conforme o governo federal, também permitirá a contratação de seguro agrícola em melhores condições em relação ás cobradas no mercado, embora também ainda tenha sido explicado como.
* Dedução das APPs, de reserva legal e das áreas de uso restrito da base de cálculo de Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR), gerando créditos tributários.
* Possibilidades de acessar linhas de financiamento para atender iniciativas de preservação voluntária de vegetação nativa, proteção de espécies da flora nativa ameaçada de extinção, manejo florestal e agroflorestal sustentável realizadas na propriedade ou posse rural, ou recuperação de áreas degradadas.
* Isenção de impostos para os principais insumos e equipamentos, tais como: fio de arame, postes de madeira tratada, bombas d' água, trado de perfuração do solo, dentre outros utilizados para os processos de recuperação e manutenção das Áreas de Preservação Permanente, de Reserva Legal e de uso restrito.

Fonte: Serviço Florestal Brasileiro

segunda-feira, 9 de maio de 2016

O mapa que o cadastro ambiental já revela

Terminado o prazo oficial a exceção são os produtores com até quatro módulos fiscais, que têm mais um ano , começará um novo desafio para o Cadastro Ambiental Rural (CAR). Será a etapa de análise das informações prestadas pelo produtor. O Ministério do Meio Ambiente ainda não liberou o módulo que permitirá fazer essa leitura detalhada. A estimativa é de que isso ocorra nos próximos dias.
A Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Estado (Sema) começará a análise ainda neste ano, mesmo com o CAR em aberto para cadastro dos agricultores familiares até maio do ano que vem. O Rio Grande do Sul fechou a etapa atual com 420,08 mil propriedades cadastradas 87,51% do total e 15,93 milhões de um total de 20,2 milhões de hectares.

A partir do que entrou no sistema até o momento, já é possível traçar um mapa preliminar das condições nas propriedades do Estado. As Áreas de Preservação Permanente (APP), por exemplo, somam 939,65 mil hectares. A reserva legal, 1,58 milhão de hectares, e as de uso restrito, 85,35 mil hectares. Somados, são cerca de 2,5 milhões de hectares, ou seja, pouco mais de 10% do total de área passível de cadastro observa Gabriel Ritter, diretor do departamento de biodiversidade da Sema.

Com relação às áreas consolidadas, o raio X mostra que o Estado tem 11,32 milhões de hectares.

Desse total, a maior área é a por uso alternativo do solo no Bioma Pampa ou seja, regiões em que houve a conversão em lavouras: são 5,61 milhões de hectares. As áreas consolidadas por atividades pastoris na mesma região somam 1,54 milhão de hectares. Sobre essa categoria, é possível que exista uma alteração de dados.

É que há uma liminar em vigor que determina a observação de 20% de reserva legal no Pampa e que as áreas de atividades pastoris sejam consideradas como de vegetação nativa e não de atividade consolidada.

Se no momento de análise dos dados essa determinação estiver em vigor, produtores precisarão fazer uma retificação dos dados. 

Fonte: Zero Hora 

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Visita do Maj. Eduardo Perachi

Recebemos hoje pela manhã, em nossa sede a visita do MAJ QOEM CMT 4º BPM Eduardo dos Santos Perachi e do Comandante do CRPO Sul Tenente Coronel Nelson Alexandre de Moura Menuzzi e o Coronel Gerônimo Ferreira Barbosa,  Assessor de Segurança da Farsul, onde tivemos a oportunidade  de debater assuntos como Ronda Rural, Abigeato, e assaltos em residências na área rural.




quinta-feira, 5 de maio de 2016

MP prorroga o prazo do CAR até dezembro de 2017




A Câmara dos Deputados  aprovou, no fim da tarde de ontem, uma emenda do deputado  federal Luis Carlos Heinze (PP--RS) à Medida Provisória (MP)  nº 707/15, estendendo o prazo para finalização do Cadastro Ambiental Rural (CAR) até  o dia 31 de dezembro de 2017.  Originalmente, o cadastramento estava previsto para terminar  hoje, mas entidades ligadas ao  agronegócio pressionavam por  mais tempo alegando falhas no  sistema e indefinições a respeito de áreas no Bioma Pampa. No  Rio Grande do Sul, segundo a  secretaria estadual do Meio Ambiente (Sema), cerca de 75% das  propriedades rurais realizaram  o CAR até o momento.

A emenda do CAR havia  sido retirada do texto principal  da MP, mas um recurso apresentado pelo deputado Heitor Shuch (PSB-RS), presidente da Frente Parlamentar da Agricultura  Familiar, garantiu sua inclusão  na votação de ontem. Segundo  Shuch, o objetivo é votar a matéria o mais rápido possível no  Senado e levá-la para sanção da  presidente. "Há uma insegurança no setor, ninguém sabe como  vai ser após o encerramento do  prazo oficial, amanhã (hoje)",  alertou. A preocupação existe  por que a ministra do Meio Ambiente garantiu que os cadastros  poderiam continuar sendo feitos após o encerramento, mas  a Sema informou que a partir  da meia noite os formulários seriam retirados do sistema.

O assessor de desenvolvimento sustentável da Farsul,  Eduardo Condorelli, defendia  a prorrogação por, no mínimo,  mais um ano, para que o processo fosse concluído com qualidade. Para Condorelli, foram as  indefinições a respeito do Bioma  Pampa que atrasaram o cadastramento no Rio Grande do Sul.  "A ação do Ministério Público  em setembro do ano passado  voltou a trazer insegurança jurídica em uma questão que estava  resolvida a partir do decreto do  governador", afirma. O Ministério Público reclama na Justiça  que, na prática, o decreto assinado pelo governo estadual dispensa de reserva legal imóveis  rurais de até quatro módulos fiscais localizados no Pampa.

Na visão da Fetag-RS, estender o prazo até o fim do ano já  seria suficiente para finalizar o  fichamento no Estado. De acordo com o presidente da entidade, Carlos Joel da Silva, a medida foi solicitada a presidente  Dilma Rousseff e ao ministro do  Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, em encontro realizado na última semana, quando foi discutido o Plano Safra  e as pautas do Grito da Terra.  "Sentimos que a presidente entendeu a necessidade do agricultor e, por isso, aguardamos  a confirmação da prorrogação",  destacou. Silva citou quedas e  falhas, como imagens de baixa  qualidade, do sistema, para justificar o atraso.

O Ministério do Meio Ambiente afirmou, em um primeiro momento, que não haveria  prorrogação. Depois, o Serviço  Florestal Brasileiro, responsável  pela implantação do CAR, respondeu aos questionamentos,  nem enviou os dados atualizados do cadastramento no Rio  Grande do Sul. O Ministério da  Agricultura foi procurado por  meio de sua assessoria, mas  não retornou.

Fonte: Jornal do Comércio

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Capacitação Alfa 2016

Aconteceu dia 03 de abril, no auditório do Sistema Farsul, a capacitação de funcionários dos Sindicatos Rurais, para o Programa Alfa 2016, o Sindicato Rural de Pelotas, esteve presente.

Programação:
Operacionalização do Programa; 
Atribuições, rotinas administrativas, documentação e cronograma;
Caracterização, concepção, objetivos, estrutura, cronograma, documentação sob responsabilidade dos professores e prazo de envio ao SENAR-RS e material didático;

terça-feira, 3 de maio de 2016

Inscrição do CAR em ritmo acelerado

Sistema tem recebido 9 mil cadastros por dia na última semana do prazo, que termina quinta-feira

O número de inscrições no Cadastro Ambiental Rural (CAR) feitas pelos agricultores gaúchos deu um salto nos últimos dias. Segundo a Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, o Estado já conta com 327 mil imóveis cadastrados, oque corresponde acerca de 68% do total.

Há duas semanas, esse número era de 246 mil. Nos últimos dez dias, o ritmo foi de 9 mil inscrições por dia. Há um ano, quando o CAR foi prorrogado, era de cerca de 20 por dia.

O crescimento expressivo de inscrições na reta final - o prazo termina quinta-feira - levou o governo do Estado a sugerir medidas para evitar um colapso no sistema. A secretária-adjunta do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Maria Patrícia Möllmann, diz que é recomendado que os produtores busquem horários alternativos para preencher o cadastro, evitando o horário comercial. Mesmo para quem tem dúvidas, o mais importante, segundo Maria Patrícia, é não perder o prazo. "O produtor pode enviar o cadastro e depois retificá-lo, sem custo, assim como o Imposto de Renda", explica.

Outra dúvida dos agricultores é com relação ao recibo. A secretária-adjunta explica que, como o recibo é emitido em Brasília, pode levar até 48 horas para que apareça na central de comunicação. Mesmo assim, o cadastro já está feito após a confirmação de envio. Um fator que chama a atenção, conforme Maria Patrícia, é que as pequenas propriedades estão à frente das grandes em porcentual de cadastros até o momento.

Autor de uma emenda que estende o prazo do CAR para 31 de dezembro de 2017, o deputado Luis Carlos Heinze afirma que o texto já está pronto para ser votado no plenário da Câmara. "Já poderia ter sido votado, só que tem duas medidas provisórias na frente", afirma. No entanto, após ser apreciado pelos deputados, o texto ainda deverá passar pelo Senado e seguir para a sanção presidencial.

Fonte: Correio do Povo 

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Kátia Abreu e Nelson Barbosa acertam detalhes do Plano Safra


A ministra Kátia Abreu  (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) recebeu, nesta quinta--feira, o ministro Nelson Barbosa  (Fazenda) para acertar os detalhes do Plano Agrícola e Pecuário  da safra 2016/2017, com previsão  de lançamento para quarta-feira,  dia 4, no Palácio do Planalto.

O plano, também conhecido  como Plano Safra, disponibiliza  recursos para financiar a agropecuária nacional. O investimento  é estratégico para que o País continue aumentando a produção e  garanta a oferta de alimentos de  qualidade e com preço justo.

Kátia Abreu afirmou que o  plano, como nos últimos anos,  atenderá bem os produtores brasileiros. "Todo o plano está razoável para o produtor, como  sempre foi desde o primeiro ano  da presidente Dilma. Sempre na  razoabilidade de juros em termos  de inflação e mercado. Tudo dentro do que a agricultura precisa",  disse a ministra, após a reunião.

"Faltam fechar alguns números, mas são apenas detalhes finais. Além das questões  usuais do Plano Safra, há vários  aperfeiçoamentos de administração que a ministra Kátia vem  trabalhando há muito tempo, e  que esperamos anunciar na semana que vem", completou Nelson Barbosa.

Para atender à demanda dos  produtores e impulsionar ainda  mais o financiamento do setor, o  Mapa pretende alterar alguns aspectos do plano, informou a ministra. O confinamento de bois,  por exemplo, deixará de constar  da rubrica de investimento e passará para o custeio, facilitando a  tomada de crédito. Além disso, o  silo de estocagem de leite deverá  ser incluído no programa de armazenagem. "São detalhes que,  ao longo da evolução do plano,  os produtores encontram essas  dificuldades, comunicam ao ministério, e a gente aproveita para  melhorar", ressaltou a ministra.

O ministro da Fazenda destacou que, independentemente  do esforço fiscal atual, o governo tem condições de financiar o  Plano Safra. "É um plano de financiamento, tem um orçamento  de subvenção já planejado e temos recursos fiscais para financiar não só o plano atual, como  também o próximo. Mas, para  isso, é importante que se altere  a programação fiscal do governo, alterando a meta, sinalização  que foi dada pelo presidente (do  Congresso Nacional) Renan (Calheiros)", disse Barbosa.

Kátia Abreu reiterou que  lançar o plano é um dever do  Executivo. "Não precisamos de  permissão para cumprir nossa  obrigação. Plano Safra é obrigação do governo, do Ministério  da Agricultura, e vamos fazer  e anunciar."

Fonte: Jornal do Comércio