A
Farsul, junto com CNA e Esalq/Cepea, está realizando o levantamento de custos
de produção da safra 2015/2016, dentro do projeto Campo Futuro. Na sexta-feira,
dia 13, foi concluída a coleta de dados, que teve o acompanhamento do
economista do Sistema Farsul, Ruy Silveira Neto. O próximo passo é a
consolidação das informações.
A
pesquisa serve, também, para traçar uma projeção da próxima safra. O
levantamento dos custos de produção de grãos é realizado anualmente desde 2006.
As culturas analisadas são arroz, soja, trigo e milho. O economista-chefe do
Sistema Farsul, Antônio da Luz, explica que a partir dos resultados do
levantamento é possível fazer uma avaliação, comparando com anos anteriores,
identificando as variações que permitem fazer as cobranças corretas, “as nossas
políticas se orientam por dados objetivos”, afirma.
As
informações preliminares apontam o que já vinha sido mostrado em levantamentos
realizados pela Federação. A comparação entre as safras 2014/2015 e 2015/2016
indicam um aumento de 25% nos custos de produção. “É sem dúvida o maior aumento
que nós tivemos de um ano para outro desde o Plano Real. Ele decorre do forte
aumento na taxa de câmbio no momento que os produtores estavam comprando seus
insumos”, analisa Luz.
Em
Cruz Alta também é feita a comparação entre as lavouras sequeiro e irrigado. O
objetivo é avaliar a viabilidade econômica do projeto de irrigação, que aumenta
a receita, mas tem custo maior. “Ao levantarmos os custos de produção e a
receita de sequeiro e irrigado, conseguimos ter um bom panorama de que se
vale a pena ou não irrigar uma lavoura “, comenta o economista.
Fonte: Imprensa Farsul
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