quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Palestras

 Pela manhã, o professor José Fernando Piva Lobato abriu o ciclo de palestras com o tema "Estoque bovino, produção e constituição da carne gaúcha", às 9h. Na sequência, acontecem as apresentações "Manejo de pastagens nativas e cultivadas na produção de novilhos precoces", com o Dr. Jamir Luís da Silva, da Embrapa Clima Temperado; e "Utilização de suplementos na recria de terneiros e novilhos", apresentada pelo Dr. Ricardo Zambarda Paz, do departamento de Zootecnia da UFPel.

   O painel da tarde inicia com a palestra do PhD Fábio Montossi, do INIA Tacuarembó, Uruguai, falando sobre "Propostas tecnológicas para engorde intensivo no Uruguai", às 14h. Depois será a vez de Paulo César Carvalho, professor do departamento de Plantas Forrageiras e Agrometeorologia da UFRGS, apresentar a palestra "Para onde deveriam ir os novilhos? Motivos para integrar a lavoura de grãos com a lavoura de carne".

O evento esta sendo um sucesso!



quarta-feira, 28 de setembro de 2016

83º Fórum Permanente do Agronegócio Para Onde irão os Novilhos?

A cidade de Pelotas (RS) sedia, nos dias 28 e 29 de setembro, a 83ª Etapa do Fórum Permanente do Agronegócio, que tem como tema "Para onde irão os novilhos?". O evento será dividido em duas etapas: um dia de campo, que acontece na quarta-feira (28/09) com visita às fazendas Agropecuária Butiazeiro, Agropecuária C.F. e Santa Judith, e um seminário técnico, que será realizado na Associação Rural de Pelotas, durante toda a quinta-feira (29/09). O destaque desta edição fica por conta da presença do palestrante uruguaio Fábio Montossi, do Instituto Nacional de Investigação Agropecuária (INIA - Tacuarembó - Uruguai), que participará do seminário.
  
 As visitações do dia de campo iniciam às 8h da quarta-feira, com chegada na Agropecuária Butiazeiro. Por volta das 11h, o grupo de participantes do Fórum se desloca para a Agropecuária C.F. O almoço está marcado para às 13h, no Sindicato Rural de Capão do Leão. No período da tarde, às 15h, o grupo se desloca para a Fazenda Santa Judith, para observar de perto o manejo e o trabalho desenvolvido no local. O encerramento do primeiro dia de evento está marcado para às 17h.

   Na quinta-feira (29/09), as atividades do Fórum Permanente estarão centralizadas em dois painéis que compõem o Seminário, à manhã e à tarde. O cadastramento inicia às 8h e a abertura oficial acontece às 8h30min. De acordo com Umberto Moraes, Coordenador de Formação Profissional do SENAR-RS, a proposta do fórum é "levar ao conhecimento dos pecuaristas que os novilhos de corte do RS devem ser produzidos para atender as inúmeras plantas frigoríficas que abastecem o mercado interno e externo".

   Pela manhã, o professor José Fernando Piva Lobato abre o ciclo de palestras com o tema "Estoque bovino, produção e constituição da carne gaúcha", às 9h. Na sequência, acontecem as apresentações "Manejo de pastagens nativas e cultivadas na produção de novilhos precoces", com o Dr. Jamir Luís da Silva, da Embrapa Clima Temperado; e "Utilização de suplementos na recria de terneiros e novilhos", apresentada pelo Dr. Ricardo Zambarda Paz, do departamento de Zootecnia da UFPel.

   O painel da tarde inicia com a palestra do PhD Fábio Montossi, do INIA Tacuarembó, Uruguai, falando sobre "Propostas tecnológicas para engorde intensivo no Uruguai", às 14h. Depois será a vez de Paulo César Carvalho, professor do departamento de Plantas Forrageiras e Agrometeorologia da UFRGS, apresentar a palestra "Para onde deveriam ir os novilhos? Motivos para integrar a lavoura de grãos com a lavoura de carne", às 14h50min. O encerramento do evento será às 16h.

   As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no sitewww.casaruralrs.com.br ou pelo telefone (51) 3221 6460. A 83ª Etapa do Fórum Permanente do Agronegócio é uma realização do SENAR-RS, com promoção da Farsul e Casa Rural e conta com o apoio do Sindicato Rural de Pelotas, Sindicato Rural de Capão do Leão e Departamento de Zootecnia da UFRGS. 

83ª Etapa do Fórum Permanente do Agronegócio - "Para onde irão os novilhos?"
Local: Associação Rural de Pelotas - Casa da Amizade - Pelotas/RS

Programação

28/09 - Dia de Campo

8h - Agropecuária Butiazeiro

11h - Agropecuária C.F.

15h - Fazenda Santa Judith


29/09 - Seminário Técnico

8h - Cadastramento

8h30 - Abertura oficial

9h - "Estoque bovino, produção e constituição da carne gaúcha" - Prof. José Fernando Piva Lobato

10h20 - "Manejo de pastagens nativas e cultivadas na produção de novilhos precoces" - Dr. Jamir Luís da Silva

11h10 - "Utilização de suplementos na recria de terneiros e novilhos" - Dr. Ricardo Zambarda Paz 

14h - "Propostas tecnológicas para engorde intensivo no Uruguai" - PhD Fábio Montossi

14h50 - "Para onde deveriam ir os novilhos? Motivos para integrar a lavoura de grãos com a lavoura de carne" - Prof. Paulo César Carvalho

16h - Encerramento

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Forrageiras - espécies para a Região Sul do Brasil



Existem muitas espécies de plantas que podem ser utilizadas como pastagem para o gado. Estas espécies se dividem de acordo com o período de desenvolvimento (inverno ou verão), quanto ao ciclo de vida (anual ou perene) e quanto à família botânica, sendo as mais utilizadas as gramíneas e as leguminosas. Ao escolher uma espécie forrageira devemos considerar sua produtividade e qualidade nutritiva, mas também sua adaptação ao clima e tipo de solo do local. Esta Base de Dados tem como objetivo disponibilizar ao público interessado as informações básicas para o cultivo e utilização das principais forrageiras recomendadas para cultivo nos Estados da Região Sul.

As densidades de semeadura recomendadas neste capítulo são para a formação de pastagem contendo uma única espécie. Quando em consorciação poderá ser utilizada uma quantidade menor de sementes de cada espécie por hectare (redução de aproximadamente 30%). Por outro lado, deve-se ter um cuidado especial com as sementes forrageiras, pois nem sempre são de boa qualidade. A quantidade de semente usada tem que ser corrigida de acordo com o poder germinativo, ou seja, o percentual das sementes que realmente germinará.

Para todas as espécies, é importante o controle de formigas, que podem prejudicar muito o desenvolvimento inicial das plantas. Também durante o período inicial, deve ser feito o controle das chamadas invasoras, ou plantas daninhas. Outro cuidado, principalmente quando o plantio é feito por mudas, é de que haja umidade suficiente no solo.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Queda no preço do Leite

Após atingir picos históricos, o preço do leite pago ao produtor começou a baixar no Estado. Em setembro, a projeção para  o valor de referência  nas propriedades é de R$1,0054 por litro, queda de 14,29% em relação ao mês anterior. Entre julho e setembro, a redução soma 23,85%, segundo do Conselho Estadual do Leite (Conseleite). Segundo Alexandre Gerra, presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado, a queda reflete a retomada da produção no campo. O dirigente assumiu a presidência do Conseleite, ocupada por Jorge Rodrigues, que ficará no cargo de vice.


quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Dia de Campo Embrapa

No dia de campo, realizado pela Embrapa Clima Temperado, na Estação Terras Baixas em Capão do Leão, onde foi apresentado  diversos campos com animais da Raça Jersey e pastagens, mas teve como tema principal: Como Obter Alto Teor de Sólidos no Leite.

Evento muito aguardado e visitado, após o almoço realizou-se o 1º Leilão da Raça Jersey. Nosso Presidente Sr. Fernando Müller esteve presente, junto com outros diretores, inclusive parabenizando o Diretor de Fomento e Tecnologia Dr. Waldir Stumpf.


Mais uma inovação a serviço do ambiente

Desde a aprovação do novo Código Florestal Brasileiro, que trouxe uma definição sobre a recuperação de áreas florestais particulares no país, a maior indagação é: qual o custo disso para o produtor?

A resposta mais próxima pode ser obtida a partir de hoje com o lançamento da plataforma #Quanto é? Plantar floresta, que pretende auxiliar proprietários rurais em todo o país a calcular o investimento médio necessário para a recuperação da Reserva Legal e de Áreas de Proteção Permanente.

Alocada no site do Instituto Escolhas - chancelado por um conselho científico de nomes estrelados da economia, como Marcos Lisboa e Bernard Appy -, o produtor poderá fazer uma simulação de gastos a partir de combinações sugeridas para o reflorestamento. Com um detalhe: a plataforma identifica se é possível obter algum retorno financeiro com a área recuperada, já que a lei ambiental agora permite a exploração comercial de até 50% da Reserva Legal - com o subsequente plantio.

Para o cálculo de investimento, o Instituto Escolhas levou em consideração os custos médios referenciais da madeira em pé em cada região do país, estendendo-se para mão de obra, insumos, combustível e hora-máquina por hectare. O produtor pode escolher o tipo de restauração mais pertinente à sua propriedade - o plantio integral com sementes, com mudas nativas, o consórcio de nativas com eucalipto ou a simples restauração passiva (o isolamento da área para que a mata se regenere sozinha), entre outras possibilidades. A partir dessas escolhas, o retorno pode ser maior, menor ou inexistente.

"Em geral, o gasto com reflorestamento é maior que o retorno obtido, mas consideramos só o corte de madeira no cálculo financeiro", afirma Shigueo Watanabe, coordenador de um estudo econômico para recuperação florestal, lançado em maio pelo instituto, e que balizou a criação da plataforma.

Um atrativo, diz ele, está no fato de todos os números da base de dados para os cálculos serem abertos. A planilha pode ser exportada, permitindo que outras variáveis sejam incluídas - um produtor que tenha árvores frutíferas que gerem renda além da madeira, por exemplo, ou a produção de mel associada ao plantio de eucalipto.

"Queremos deixar o produtor brincar com a planilha", diz Sérgio Leitão, ex-Greenpeace, membro do conselho diretor do Escolhas.

A plataforma foi desenvolvida por economistas e engenheiros florestais do Escolhas à luz do compromisso brasileiro de recuperar 12 milhões de hectares de florestas até 2030 firmado no Acordo de Paris sobre mudanças climáticas - área do tamanho da Inglaterra, o que exigiria o plantio de 8 bilhões de árvores. Por isso, além de auxiliar na tomada de decisão particular, a plataforma pretende ajudar a roteirização de políticas públicas, como crédito para o reflorestamento, afirma Leitão.

Fundado em 2015, o Escolhas é um "think tank" com o objetivo de traduzir, numericamente, os impactos econômicos, sociais e ambientais de decisões públicas e privadas. Por isso, seu conselho científico é reforçado com economistas de peso, como Marcos Lisboa (ex-secretário de Política Econômica no Ministério da Fazenda), Bernard Appy (Centro de Cidadania Fiscal) e Daniel Gleizer (ex-BC).

O #Quanto é? Plantar floresta abre também uma linha de plataformas programadas com abordagens econômicas envolvendo questões ambientais. O instituto deverá lançar ainda este ano uma ferramenta voltada a energias renováveis. Segundo Watanabe, a intenção, neste caso, é averiguar quanto um mix de fonte solar e eólica na matriz energética impactaria no PIB, no emprego e na balança comercial do país, por exemplo.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Soja favorece alta no desempenho do RS


Grão é o principal responsável pelo crescimento da receita, superior ao mesmo período de 2015
Em um ano de crise no mercado interno, as exportações do agronegócio gaúcho devem se encerrar 2016 com um crescimento de 3%, apontam economistas. Desde a metade do ano, as operações de comércio exterior do segmento ultrapassam 70% do total exportado pelo Estado - no ano passado, a média de participação do agronegócio nas exportações gaúchas foi de 66%. O impulso principal foi dado pela valorização da soja. O economista-chefe do Sistema Farsul, Antônio da Luz, lembra que, em agosto do ano passado, a oleaginosa era comercializada a 386 dólares a tonelada. Um ano depois, chegou a 429 dólares.

"Este é o grande diferencial observado no Relatório de Comércio Exterior do Agronegócio, que divulgamos neste mês. As exportações de agosto deram um salto de 15,8% porque o preço do grão está muito melhor", afirma.

Conforme o relatório da Assessoria Econômica da Farsul, o Estado exportou em agosto 1,275 bilhão de dólares. De janeiro a agosto, as operações chegaram a 7,9 bilhões de dólares, aumento de 0,87% na comparação com 2015. Foi a primeira vez que 2016 superou o ano passado no acumulado.

O coordenador do Núcleo de Estudos do Agronegócio da Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul (FEE), Rodrigo Feix, acredita que nos meses que faltam para terminar 2016, principalmente setembro e outubro, o saldo das exportações deve continuar positivo, o que levaria o Estado a um resultado final ligeiramente maior que o de 2015. "A entrada da safra da soja é que melhorou os indicadores de exportação. De janeiro a julho, os índices foram inferiores aos do ano passado.

Com a entrada de mais alguma coisa da safra do grão podemos chegar ao final do ano com crescimento sim, mas não maior que 5%", destaca.

A possibilidade de que bons resultados se confirmem nos próximos meses é considerada pelo diretor superintendente da CCGL, empresa que administra o Complexo Termasa/Tergrasa do Porto de Rio Grande. Guillermo Dawson Júnior aponta que cerca de 8 milhões de toneladas de soja já passaram pelos terminais do Porto, quantidade menor que a do ano passado. "Muitas cidades do Interior ainda têm soja armazenada que já poderia estar sendo embarcada, mas talvez o produtor esteja aguardando por uma acomodação de preços".

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Pequeno Produtor


A melhor reforma agrária é o exemplo do pequeno produtor.Ele mostra toda a sua produção elaborada no campo com muito trabalho e dedicação no meio rural. A esses abnegados colonos é que o governo precisa prestar auxílio com créditos em melhores condições para que eles possam continuar na sua luta diária e produtiva

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Preços recebidos pelo produtor rural mantêm queda

Influenciados diretamente pela variação cambial soja (-7%) e carne bovina (-6%) foram os principais responsáveis pela queda no Índice de Preços Recebidos pelos Produtores Rurais (IIPR) em agosto.
O indicador fechou em 4,20%, conforme relatório divulgado pela Assessoria Econômica do Sistema Farsul, ontem.
Para o economista-chefe do Sistema Farsul, Antônio da Luz, na comparação entre IIPR e IPCA Alimentos é possível confirmar a falta de relação entre os índices em um curto prazo. "Se ela existisse, os preços dos alimentos nas prateleiras deveriam estar em queda, o que não ocorre", afirma. No ano, o IPCA Alimentos registra 9,11% bem acima do 4,9% do IIPR.
No acumulado em 12 meses os resultados são 15,06% e 12,42% respectivamente.
O Índice de Inflação dos Custos de Produção (IICP) fechou agosto com leve declínio de 0,14% em relação a julho. O resultado foi motivado, principalmente, pela taxa de câmbio que influenciou o preço dos fertilizantes. No acumulado do ano, o IICP ampliou a deflação para -1,88%. A queda também está apresentada no acumulado dos últimos 12 meses (1,67%).
Essa redução não é registrada em todos os insumos, os químicos mantêm alta, não acompanhando a variação cambial. Já os fertilizantes acumulam uma queda média de 29% nos últimos 12 meses.
 

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Mais prazo para Nota Fiscal

O prazo para  que os agricultores façam a adesão ao sistema de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), que começa a valer em 1º de outubro, deverá ser prorrogado pelo governo do Estado. A garantia foi dado pelo vice-governador José Paulo Cairoli ao deputado Elton Weber. Estima-se que apenas 20% dos produtores tenham condições hoje de aderir ao sistema em substituição ao talão do produtor.
O pedido é de que a emissão seja facultativa até que haja condições para adesão. dentre as dificuldades, está a falta de sinal de celular e de internet nos municípios. Na próxima semana, os detalhes do novo prazo serão discutidos em audiência na Secretaria da Fazenda. 


quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Atacado Veto ao Projeto do Arroz

Por unanimidade, a Assembléia Legislativa acatou ontem o veto do Executivo ao projeto de lei 181/2013, que trata do diferimento de ICMS na produção de arroz. Representantes  do setor, a maioria favoráveis á manutenção do veto, acompanharam a votação nas galerias do plenário.
Para o presidente da Federação das Associações de Arrozeiras do Estado (Federarroz), Henrique Dornelles,  os deputados tiveram a sensibilidade de considerar que o projeto não era o melhor caminho e humildade de recuar na decisão anterior.
Autor do projeto, o deputado Frederico Antunes disse que op acordo foi construído com a promessa do governo em revisar a legislação tributária e alguns procedimentos.
Entre os quais o alongamento do Termo de Acordo (TDA) até julho de 2019, sem riscos dos produtores terem de recolher o ICMS da venda do produto. Além disso, a redução do imposto a partir de janeiro - de 7,7% para 7% (dentro do Estado) e de 4,4% para 4% (fora do RS).


terça-feira, 13 de setembro de 2016

Curso Aproveitamento Integral de Alimentos

O Sindicato Rural de Pelotas em parceria com Prefeitura Municipal de Pelotas, está realizando curso de Aproveitamento Integral de Alimentos, nós dias 12 13 e 14 de setembro, para um grupo de merendeiras das escolas de Pelotas.
O curso está acontecendo na sede do Sindicato, e o evento esta sendo um sucesso.



Renegociação de dívidas do arroz ganha novo processo

A partir de hoje, Banco do Brasil adota parâmetros menos burocráticos
A partir desta segunda-feira,  12 de setembro, o Banco do Brasil  (BB) começa a adotar novos parâmetros para as renegociações das  dívidas dos produtores de arroz  atingidos pelo El Niño na última  safra. O banco somente irá exigir  o laudo do agrônomo credenciado, substituindo processo extremamente burocrático. A informação foi confirmada após encontros  envolvendo dirigentes da instituição financeira com representantes  da Federação das Associações de  Arrozeiros do Rio Grande do Sul  (Federarroz) e Ministério da Agricultura, intensificados durante a  última Expointer.
Agora, aos produtores que perderam entre 10% e 25% da produção será necessária uma entrada  de 40% do valor do financiamento e parcelamento em três anos. Já  para quem perdeu de 26% a 50%,  serão 25% de entrada e o restante em quatro anos. E quem perdeu  acima de 50% da sua safra, que  foi grande parte dos produtores do  Rio Grande do Sul, terá parcelamento direto em cinco anos.
De acordo com o presidente da  Federarroz, Henrique Dornelles, o  Banco do Brasil tomou uma atitude correta, com medidas coerentes  com o fluxo de caixa dos produtores que tiveram perdas, lançando  normativa com o objetivo de agilizar e tornar menos burocrática as  renegociações que estavam até então paralisadas. O dirigente informa que foram realizadas diversas rodadas de conversações, visando  à preservação do caixa dos produtores atingidos. Entretanto, Dornelles alerta aos orizicultores em condições de saldar os financiamentos  que o façam. "O produtor que não  precise de renegociação que salde  os seus compromissos esse ano,  à medida que atualmente os preços são remuneradores. No próximo ano não temos essa certeza", destaca.


sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Blairo Maggi negocia venda de carne suína para a Coreia do Sul

O ministro Blairo Maggi  (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) considerou positivo  o saldo da sua visita a Seul, na  Coreia do Sul. Ele conseguiu do  vice-ministro da Agricultura,  Lee Jun-won, a promessa de que  o processo para a aprovação da  importação da carne suína de  Santa Catarina seja concluído no  início do próximo ano. O mercado da  Coreia do Sul é de 50 milhões  de consumidores.

As negociações para a entrada de carne suína brasileira  no mercado sul-coreano já se arrastam por uma década. "O governo e os produtores de Santa  Catarina têm de manter a pressão, porque esta penúltima etapa deve estar concluída em novembro. E, quanto mais cedo  os sul-coreanos fizerem a visita  técnica, mais rápido colocaremos nossa carne suína no seu  mercado", disse Blairo antes de  embarcar para Hong Kong, onde  cumpre a terceira etapa de sua  viagem à Ásia. Santa Catarina é  o maior estado produtor de suínos do Brasil.
O ministro foi firme durante as conversas com representantes do governo sul-coreano.  Mostrou que o Brasil é um país  com 200 milhões de consumidores e que quer ser tratado como  um parceiro estratégico pela Coreia do Sul, país que é grande  produtor de equipamentos eletroeletrônicos e veículos. "Não  consigo entender porque vocês  liberam carne bovina de países  que podem oferecer muito menos contrapartida e ainda não  liberam o nosso produto", disse.

Maggi acrescentou que o  agronegócio no Brasil responde  hoje por praticamente 50% de  todas as exportações brasileiras,  e, por isso, além da soja e do milho, os brasileiros querem vender produtos com maior valor  agregado, como as carnes suína  e bovina, além do frango, que é  muito consumido pelos sul-coreanos. "Quanto mais vendermos para a Coreia do Sul, mais  emprego e renda geraremos e  mais atrativo se tornará o mercado brasileiro para os produtos  sul-coreanos", argumentou. 

Farsul destaca solidez dos resultados da Expointer 2016

 O presidente do Sistema Farsul, Carlos Sperotto, destacou que os resultados alcançados durante a 39ª edição da Expointer ficaram marcados pela palavra “superação”. Apesar do cenário de instabilidade política e econômica vivido pelo país, a feira desse ano alcançou resultados positivos e esteve totalmente voltada para o desempenho do agronegócio gaúcho e brasileiro. Sperotto ressaltou, entre diversos temas, o papel de relevância da Expointer no que diz respeito à aproximação com mercados vizinhos e aumento do diálogo para possíveis parcerias. “Recebemos aqui os ministros da Agricultura e do Trabalho do governo federal, além dos ministros da Agricultura do Uruguai e Argentina, que demonstraram grande interesse em estreitar ainda mais os laços já existentes entre nós”, disse. 

Outro destaque apontado pelo presidente é o fato de que a Expointer se consolida, cada vez mais, como uma distribuidora de conhecimento e tecnologia do agronegócio para o restante do país. “Queremos dividir com o restante do Brasil as novas tecnologias, o conhecimento técnico voltado para o desenvolvimento do campo e do agronegócio, e isso esteve simbolizado em todas as ações que realizamos nestes nove dias de feira”, comentou Sperotto.

O presidente da Comissão de Exposições e Feiras da Farsul, Francisco Schardong, ressaltou que, apesar da queda na comercialização de animais em comparação a 2015 – R$ 11,7 milhões neste ano contra R$ 15,5 milhões no ano passado – há uma expectativa positiva para os remates de primavera que estão por vir. “Tivemos uma queda nos cavalos crioulos, que de certa forma foi compensada pelo aumento da procura por rústicos. Para os remates de primavera, a compra de reprodutores por outros Estados gera uma expectativa bastante positiva, principalmente para cruzamentos no Centro-Oeste”

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Visitas

Nosso Presidente Sr. Fernando Müller, o presidente do Sindicato do Capão do Leão Sr. Clovis Vitória, e o Supervisor Regional do Senar Sr. Alcides Renato Braga Soares e o Professor Dr.  José Fernando Lobato, estiveram fazendo um giro na data do  dia 07 de setembro, em 3 propriedades no Capão do Leão, que participar PARA ONDE IRÃO OS NOVILHOS, evento que será realizado  no dia 28 de setembro e palestras que irá ser realizado na Associação Rural de Pelotas no dia 29 de setembro. 

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Devassa nos Fundos de Pensão

De nome pouco compreensível para os leigos, a Operação Greenfield, deflagrada no dia em  que a Lava Jato completou dois anos, nada mais é do que uma devassa sem precedentes nos fundos de pensão das principais estatais.
Os alvos são a Fancef (dos funcionários da Caixa Econômica Federal), a Previ (Banco do Brasil, a Postalis (Correios) e a Petros (Petrobras). São fundos bilionários que concentram boa parte da poupança brasileira e que estão sendo investigados por suspeita de fraude e de má gestão. O nome Greenfield é associado a negócios incipientes, o que sugere investimentos em empresas pouco sólidas ou que só existiriam no papel.
No inicio dos anos 1990, os fundos de pensão tiveram um papel importante privatizações. Na venda da Usiminas, em 1991, o maior deles, a Previ, que nasceu em 1904, ficou com 14,94% das ações.
Recentemente, nas concessões de aeroportos, Previ, Petros, Funcef e outras fundações entraram no negócio como parceiros de empresas privadas.
Formados pela contribuição dos empregados e das estatais, esse fundos bancam aposentadorias, planos especiais de saúde e até financiamentos de imóveis. No passado, o funcionário entrava com uma parte e a empresa com duas. A partir de 1998, adotou-se a paridade das contribuições.
Naturalmente, os fundos precisam investir em negócios que combinem rentabilidade e solidez, para garantir que o patrimônio dos associados seja preservado. Por gestão temerária, a Aeus, fundo de pensão dos empregados da Varig, quebrou, deixando milhares de contribuintes a ver nuvens.
No caso dos investigados na Greenfield, há tempos soaram alertas de rombos bilionários, decorrência de desvios e de investimentos malfeitos. Desde o início da Lava-jato, fala-se da necessidade de abrir a caixa-preta do fundo de pensão e do BNDES.
Não deveria ser assim, nas s fundos acabaram afetados pelas disputas políticas e entram no leilão de cargos. Como é o governo que indica o presidente e a maior parte da diretoria, acaba tendo controle sobre as decisões de investimentos.Há fortes indícios de fraude e de direcionamento de investimentos por interesse ideológico ou por arranjos com financiadores de campanhas eleitorais.
A Postalis, por exemplo, teve um prejuízo bilionário de 2011 a 2014 e aumentou o desconto dos funcionários dos Correios para cobrir o rombo. O fundo investiu, por exemplo em empresas de Eike Batista quando já sabia que não eram sólidas, em papéis podres da dívida da Argentina e ações da estatal de petróleo da Venezuela, a PDVSA, que perderam valor.
Na operação dessa segunda-feira, apareceu uma teia de relações que unem personagens conhecidos de outras investigações, Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, que estava negociando delação premiada com o Ministério Público, João Vacarri Neto ex-tesoureiro do PT, preso em Curitiba, e dirigentes da Engevix e da W.Torre.
  

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Reunião Comder

Aconteceu hoje pela manhã, no recinto da Associação Rural de Pelotas, reunião mensal do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural - Comder, para deliberarem os seguintes assuntos, Gestão na Agricultura Familiar e a Importância do Fundo Municipal para o Conselho, e assuntos de interesse da classe,  o Presidente do Sindicato Rural de Pelotas,  Sr. Fernando Müller esteve presente, 

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Com o Desfecho Político, Campo Mira crescimento

Por coincidência de calendário, o afastamento definitivo da ex-presidente Dilma Rouseff foi sacramentado justamente durante a maior feira agropecuária do Brasil. Crítico ferrenho do governo da petista, o agronegócio foi um dos primeiros setores a se posicionar a favor do impeachment, provocando inclusive rachas com lideres dissidentes. Reunidos durante a Expointer, representantes do setor receberam a notícia com um misto de alívio e expectativa de retomada do crescimento.
O Brasil precisa mudar diz presidente da Abramilho, muitas ideias estavam traçadas há quase dois anos, mas não existia ambiente político para levar adiante.
O presidente da Farsul, também conversou com a impressa, - Queremos que o Brasil volte á normalidade e ao crescimento, e o agronegócio esta preparado para desempenhar a sua posição. É uma etapa vencida, vamos olhar para frente, diz presidente.
Também se manisfestou o Presidente da Associação Brasileira do Angus, que o desfecho político devolverá a tranquilidade ao país: A incerteza não era favorável para ninguém, nós do agronegócio sentimos as dificuldades de toda essa instabilidade.