Para preservar os ovinos, acossados pela verdadeira invasão de javalis no Estado, uma portaria com um programa de controle de espécie invasora será assinada no dia 26. O local para a apresentação do texto é emblemático: será na Feovelha em Pinheiro Machado, uma das principais feiras de ovinos da temporada de verão.
O evento, que neste ano ficou mais curto, serão quatro e não cinco dias, terá foco total nos negócios e uma mudança importante. A venda de reprodutores será no sábado.O famoso rematão permanece na sexta-feira.
A diminuição do número de dias da Feovelha, tem relação direta com os custos, em média são necessário R$ 500 mil para organização da feira.
Focado nos negócios, o evento deve ter valorização dos animais colocados em pista, no ano passado somou 2.736 animais negociados. O faturamento foi 53% inferior ao de 2015, mas a média geral subiu 7%.
A tendência é de que haja diminuição no número de animais inscritos, mas os que vieram serão mais valorizados.
A oferta menor reflete nova queda no rebanho gaúcho, que fechou 3.26 milhões de cabeças( 8.85% a menos que em 2015).Entre as causas apontadas para a redução estão os ataques de javalis, conforme o diretor da Farsul, Francisco Sachardong, fala-se em cerca de 15 ovinos mortos.
O javali é um problema muito sério na ovinocultura.
Com o cordeiro como principal produto, Schardong aposta em uma procura maior de reprodutores e matrizes. Ele lembra que a Feovelha é balizadora de preços para o mecado.
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