segunda-feira, 21 de março de 2016

AS PRESSÕES PARA KÁTIA ABREU DEIXAR CARGO



Fonte: Zero Hora

Considerada indicação da "cota pessoal" da presidente Dilma Rousseff, a ministra da Agricultura Kátia Abreu, terá de administrar pressões a partir de hoje - quando voltará a Brasilia após  afastamento pela morte do seu pai na semana passada. De um lado, as lideranças do agronegócio contrárias ao governo PT. 
De outro, a iminência do rompimento do PMDB com Dilma - partido pelo qual  Kátia foi eleita senadora no Tocantins.
Carta divulgada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil(CNA), entidade que presidia até assumir o ministério, deixa claro o descontentamento com o governo Dilma. "O setor se credencia a alertar para o desastre iminente", diz um trecho da nota.
Em reunião da diretoria hoje, a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul)deverá ratificar a posição nacional.
- A Kátia não escriturou o ministério. Chegou lá pela representação do setor - disse o presidente da Farsul, Carlos Sperotto, durante abertura oficial da colheita gaúcha da soja, na sexta-feira, em Tupanciretã.
As bases exigem que as pastas ocupadas pelo PMDB sejam entregues ainda no mês de março, Kátia seria uma das ministras mais pressionadas pela cúpula partidária.
Hoje, o PMDB gaúcho deve oficializar a entrega dos cargos que tem no governo federal. 

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