segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Ao tomar posse, presidente da CNA fala dos desafios do sistema para atender ao produtor rural

Ao tomar posse nesta terça (12) em uma solenidade, em Brasília, o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, falou dos principais desafios do seu mandato e da necessidade de o sistema estar cada vez mais preparado para atender ao produtor rural.

Na solenidade de posse foi assinado o termo de cooperação técnica e financeira entre o SENAR, Ministério da
Transparência, Controladoria-Geral da União e o Instituto Cultural Maurício de Sousa para desenvolver o projeto “Um por Todos e Todos por Um! Pela Ética e Cidadania”. O publicitário Nizan Guanaes também fez uma palestra sobre o tema “O Agronegócio Brasileiro e a Visão para o Futuro”. 

O presidente da CNA começou o seu discurso afirmando que hoje o “passado não pode ser mais o nosso único conselheiro” e que o “futuro é algo sempre novo e diferente” que requer uma “nova disposição mental”.

“É com este estado de espírito que inicio este meu mandato, sabendo que o que nos espera, a mim, aos meus companheiros e colaboradores da CNA, e aos produtores rurais brasileiros, é uma realidade que se transforma de forma acelerada, contínua, e fora de nosso controle direto”.

Ao fazer referências ao ritmo acelerado das mudanças no mundo atual, João Martins lembrou que a “vida sindical”, seja do lado dos empregados, seja do lado dos empreendedores, está em transformação a todo o mundo.

Depois que a nova legislação trabalhista rompeu os laços compulsórios e o financiamento automático das organizações, continuou o presidente da CNA, sindicatos, federações e confederações precisam de novos modos de recrutamento e fidelização dos seus membros.

“Assumo este mandato e estes desafios porque, como produtor rural que sou, estou certo da necessidade de nossa representação sindical para os produtores”.

Benefícios do agro – No seu discurso, o presidente fez uma memória sobre a evolução da agricultura e pecuária e disse que o “efeito transformador de nossa revolução agrícola é certamente o fato mais importante de nossa história econômica recente e continua abrindo muitas perspectivas para o desenvolvimento futuro do país”.

Mas que é preciso que o estado brasileiro no seu conjunto _Executivo, Legislativo e Judiciário_ compreenda e adote a agenda da produção rural e suas cadeias produtivas sem privilégios nem preconceitos.

“O agro é espaço fundamentalmente da iniciativa privada e precisa do ambiente capitalista de respeito à propriedade, ao lucro e à liberdade de empreender. Nosso lema na CNA é que sem liberdade econômica não há agricultura”.

.“A agricultura precisa é de insumos modernos de tecnologia, de mercados livres, e não das palavras tóxicas da retórica ideológica”.


Veja a composição da Diretoria e do Conselho Fiscal da CNA para o período 2017/2021:

Diretoria
- Presidente: João Martins da Silva Junior (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia - FAEB);
- 1º Vice-Presidente: Roberto Simões (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais - FAEMG);
- 2º Vice-Presidente: José Mário Schreiner (Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás – FAEG); 
- 1º Vice-Presidente de Finanças: José Zeferino Pedrozo (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina - FAESC); 
- 2º Vice-Presidente de Finanças: Muni Lourenço Silva Júnior (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas - FAEA); 
- 1º Vice-Presidente de Secretaria: Mário Antônio Pereira Borba (Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba - FAEPA);
- 2º Vice-Presidente de Secretaria: Júlio da Silva Rocha Júnior (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo - FAES);

Conselho Fiscal
Efetivos:
- Maurício Koji Saito (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul - FAMASUL);
- Raimundo Coelho de Sousa (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Maranhão - FAEMA);
- Hélio Dias de Souza (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Rondônia - FAPERON).
Suplentes:
- Silvio Silvestre de Carvalho (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Roraima - FAERR);
- Luiz Iraçú Guimarães Colares (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amapá - FAEAP);
- Ivan Apostolo Sobral (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Sergipe - FAESE).

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