segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Irga prepara levantamento


Com pelo menos metade da área total semeada em estágio reprodutivo e de maturação, as lavouras de arroz que tendem a registrar maior perda de produ­tividade estão na Campanha e na Fronteira do Estado, onde chove com mais frequência e abundância. Presidente do Irga, Guinter Frantz solicitou levanta­mento, ontem, ao corpo técnico da instituição para dimensionar o impacto das chuvas nestas re­giões. A expectativa é de que os dados estejam disponíveis na próxima semana "A capacidade da planta de realizar fotossínte- se varia de acordo com a inci­dência de luz solar. Quanto me­nor for a radiação do sol, menor é a fotossíntese, comprometen­do a produtividade", explicou. Além da escassez de radia­ção solar, as lavouras têm sofri do com a incidência, em larga escala, de Brusoni, informou o presidente da Federarroz, Henri­que Dornelles.  "Também encare­cem bastante os custos com fun­gicida", acrescentou.  Conforme Dornelles, a cheia do rio Uruguai, na Fronteira- Oeste, provocou danos irrepará­veis, sobretudo em lavouras de Uruguaiana, Itaqui e São Borja. O dirigente da entidade diz que não é possível projetar perda porque cada cultivar reage de um modo. Acrescentou que a so­ja plantada na área de várzea está sofrendo com excedente hídrico e também perderá produ­tividade. A respeito dos proble­mas nas redes de energia, Dor­nelles afirmou que a frequência dos temporais prejudica qual­quer avaliação sobre execução de melhorias.

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