Com pelo menos metade da área total semeada em estágio reprodutivo e de maturação, as lavouras de arroz que tendem a registrar maior perda de produtividade estão na Campanha e na Fronteira do Estado, onde chove com mais frequência e abundância. Presidente do Irga, Guinter Frantz solicitou levantamento, ontem, ao corpo técnico da instituição para dimensionar o impacto das chuvas nestas regiões. A expectativa é de que os dados estejam disponíveis na próxima semana "A capacidade da planta de realizar fotossínte- se varia de acordo com a incidência de luz solar. Quanto menor for a radiação do sol, menor é a fotossíntese, comprometendo a produtividade", explicou. Além da escassez de radiação solar, as lavouras têm sofri do com a incidência, em larga escala, de Brusoni, informou o presidente da Federarroz, Henrique Dornelles. "Também encarecem bastante os custos com fungicida", acrescentou. Conforme Dornelles, a cheia do rio Uruguai, na Fronteira- Oeste, provocou danos irreparáveis, sobretudo em lavouras de Uruguaiana, Itaqui e São Borja. O dirigente da entidade diz que não é possível projetar perda porque cada cultivar reage de um modo. Acrescentou que a soja plantada na área de várzea está sofrendo com excedente hídrico e também perderá produtividade. A respeito dos problemas nas redes de energia, Dornelles afirmou que a frequência dos temporais prejudica qualquer avaliação sobre execução de melhorias.
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