quinta-feira, 13 de abril de 2017

BOIA NAVAL

Recados do presidente da Petrobrás, Pedro Parente, de que a Petrobrás não está disposta a manter a construção de plataformas no Brasil, tem inquietado Rio Grande. Mas há outra forma de encarar a crítica a prazos e preços estourados. Parente avisou que o país não pode  manter a construção de plataformas - basicamente, a atividade do Estaleiro de Rio Grande, hoje em recuperação judicial -, mas há chance de manter montagem e integração de plataformas. É nisso que ainda estão envolvidos, agora, 3,5 mil trabalhadores em Rio Grande, na QGI Brasil, e do outro lado do canal, em São José do Norte, na EBR.
A construção de cascos ou conversão de navios pode ter se tornado inviável no Brasil, por conta de custos elevados. Mas a fabricação de módulos e a integração desses equipamentos às plataformas exigem mais fornecedores e espalham efeitos por outros ramos da indústria, usam tecnologia e exigem mão de obra especializada, detalha um empresário do segmento. Na EBR, estão empregadas 1,5 mil pessoas na integração e montagem da P-74. Na QGI, são 990 ocupadas com a mesma atividade na P-75 e P-77 .Novos projetos podem surgir para servir de boia ao polo naval se a Petrobrás confirmar futuras encomendas nesses segmentos.

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