A convergência
regulatória no uso de insumos agrícolas entre os países do Mercosul foi um dos principais pontos de debate da 36ª
Reunião do Conselho Agropecuário do Sul. O encontro se encerrou ontem, em
Buenos Aires, e resultou na assinatura de seis declarações pelos ministros da Agricultura do Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile.
Além da convergência, as declarações buscam a abordagem comum sobre limite de
resíduos em alimentos, recursos fitogenéticos, técnicas de edição gênica e
acesso a mercados de produtos geneticamente
modificados. Segundo o ministro da
Agricultura, Blairo Maggi, no conjunto dos países do Mercosul há pelo menos 1,4 mil tipos de insumos cujas
regras de uso não coincidem com as brasileiras. Maggi defende a harmonização
das regras, atendendo uma reivindicação dos produtores, qu e reclamam do
impacto nos custos de produção gerado por esta discrepância. "Queremos
harmonizar a legislação e ser mais rápidos no comércio", disse o ministro.
Consultor da Farsul, o agrônomo Ivo Lessa lembra que culturas como o arroz e a soja
são muito afetadas pela desigualdade de regras. Lessa destacou que a
harmonização é necessária para que os custos de produção não deixem o produtor
brasileiro "em desvantagem na competitividade por preços".
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