terça-feira, 9 de agosto de 2016

Produtores se unem á policia para combater Abigeato

Sob pressão dos produtores rurais, o governo estadual promete intensificar as ações de combate ao abigeato no Estado. As medidas serão possíveis após a liberação do pagamento de horas extras e de diárias para policiais civis e militares, dentro do plano de segurança pública.


Sabemos os locais onde estão os maiores problemas. Mas muitas coisas não conseguíamos fazer pela restrição orçamentária admite o tenente coronel Cesar Augusto Pereira da Silva, coordenador do Comitê de Gestão Estadual de Combate ao Abigeato e Abate Irregular de Animais.


Em reunião na Federação da Agricultura do Estado (Farsul), na semana passada, Silva apresentou o cronograma da força-tarefa que o governo pretende executar até o final do ano.


Muitos produtores não estão mais nem registrando as ocorrências, diante da inércia do sistema disse Carlos Sperotto, presidente da Farsul.


Hoje, o chefe de Polícia Civil do Estado, Emerson Wendt, irá se reunir novamente com representantes da entidade para traçar as ações do protocolo de cooperação que deverá ser lançado ainda neste mês.

Queremos agir de maneira integrada com os produtores, visando a combater esse tipo de crime.


Pecuaristas já estão se mobilizando para se unir ao enfrentamento. Com a convocação ´O grito do campo: basta de abigeato´, a Associação e Sindicato Rural de Santana do Livramento está orientando os produtores rurais a repassarem todas as informações e boletins de ocorrências de abigeato. Em reunião ontem, os pecuaristas decidiram levantar informações para quantificar o número de animais furtados, mapear áreas com maior incidência e contabilizar o prejuízo financeiro nos últimos meses.


Em 2015, foram registrados 9.278 casos de abigeato no Rio Grande do Sul, contra 7.428 ocorrências no ano anterior crescimento de 25% no período.


E os dados estatísticos não representam a realidade. O quadro é muito pior do que está no papel estima Pedro Piffero, presidente do Sindicato Rural de Alegrete. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário