A portaria 154 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que
estabelece o Zoneamento Agrícola de Risco Climático para a safra 2018/2019 da cultura da soja no Rio Grande do Sul foi publicada no Diário
Oficial da União ontem. Durante a preparação das diretrizes houve várias
reuniões entre técnicos do Mapa, Embrapa Trigo
e Farsul para revisão da metodologia a adequação do
zoneamento à realidade do cultivo da oleaginosa no Estado. O vice-presidente da
Farsul, Elmar Konrad, avaliou positivamente o trabalho
que resultou na aprovação do novo zoneamento. "É fruto de um entendimento
técnico que envolveu as entidades em benefício da agricultura
gaúcha", diz Konrad, ao destacar que a portaria dá condições para que
nenhum município esteja fora do zoneamento e que todos sejam contemplados com,
pelo menos, 30 dias seguidos para o plantio
da soja dentro do período preferencial. O
agrometeorologista da Embrapa Trigo,
Gilberto Cunha, diz que a nova versão não serve só para os bancos terem
subsídios para liberação de crédito e seguro rural, mas para que os produtores
rurais conheçam o nível de risco de seus empreendimentos. "Este zoneamento
delimita claramente o nível de risco para cada município, conforme o tipo de
solo e o ciclo da cultivar", relata. Segundo o pesquisador, o trabalho
aperfeiçoou as portarias que vinham sendo publicadas até então. "A
tendência é conseguirmos um refinamento cada vez melhor, nos próximos anos, dos
dados de cada região, cientificamente embasados", acrescenta Cunha.
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