terça-feira, 25 de julho de 2017

PECUÁRIA Custos sob controle no RS

Dados preliminares de pesquisa da CNA mostram que criadores mantiveram condições favoráveis
A pecuária de corte no Rio Grande do Sul fechou 2016 com condições financeiras favoráveis. Este é um apontamento preliminar do levantamento dos custos de produção da pecuária, elaborado na semana passada em cinco municípios gaúchos - Santa Maria, Santo Ângelo, Alegrete, Bagé e Lavras do Sul. "De maneira geral, os produtores destas cidades conseguiram arcar com os custos operacionais totais da produção", diz o assessor técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rafael Linhares.
Para Linhares, uma vantagem que explica a saúde financeira obtida pelos pecuaristas gaúchos é anão dependência da concentração das plantas frigoríficas.
"No Rio Grande do Sul existe concorrência entre os frigoríficos, diferentemente do que ocorre no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, onde um único grupo domina o mercado e pressiona os preços", acrescenta.
Os custos de produção da pecuária de corte são estudados de três em três anos, por meio do projeto Campo Futuro, da CNA, em parceria com o Senar, federações da agricultura e pecuária e entidades de pesquisa. O projeto se estende por mais de cem municípios, de 13 Estados, escolhidos pela representatividade na atividade pecuária (tamanho do rebanho, número de animais abatidos e movimentação comercial).
Nestas cidades, ocorrem reuniões técnicas com a presença de produtores rurais, técnicos de campo e de revendas agropecuárias para preenchimento de uma planilha com diversos itens que compõem os custos de produção. A pesquisa deste ano levou em consideração dados de 2016.
O levantamento, segundo Linhares, contribui com as instituições que, além de tomar conhecimento sobre o impacto dos custos de produção, podem buscar políticas públicas para o setor. Também auxilia os produtores que podem fazer uso prático de gestão econômica.

Aversão final da pesquisa vai ser publicada em agosto e estará disponível para consulta na Farsul e sindicatos rurais das cidades visitadas.

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