quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Estudo uruguaio sobre mosca da bicheira é apresentado ao Sistema Farsul


O presidente do Sistema Farsul, Carlos Sperotto, recebeu, uma comitiva com representantes do Uruguai, do Panamá e do Brasil para tratar da questão da mosca da Bicheira. O inseto é responsável por perdas bilionárias na agropecuária, calculadas em US$ 3,6 bilhões pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), além de constituir um problema de saúde pública já que o inseto coloca ovos em ferimentos de animais e seres humanos. A incidência do inseto é intensificada no verão e agravada pelas mudanças climáticas.

O grupo trouxe relatos da experiência do sucesso do Panamá, que erradicou a mosca em 2006, depois de implantar um projeto durante dois anos que consistia na produção de machos estéreis, que resultavam na geração de ovos não fecundáveis. A técnica foi aplicada recentemente no Uruguai e, durante um período de 13 semanas, diminui em 20% a incidência do inseto.“O estudo não foi feito na época mais adequada, já que estava calor, mesmo assim obtivemos uma queda significativa na incidência. É uma zoonose que afeta pessoas, inclusive na cidade, por isso é tão importante adotarmos uma solução para essa problema”, afirma Gerardo Garcia Pintos, da Associação Rural do Uruguai.

O diretor da Comissão Panamá-Estados Unidos para Erradicação e Prevenção da Mosca da Bicheira - Copeg, do Panamá, Francisco Pinilla, reitera que é importante aos países adotarem ações conjuntas para que se crie um cinturão de proteção contra o inseto, a exemplo do que acontece na América do Norte e na América Central. O estudo com os resultados obtidos no Uruguai para erradicação do parasita e as propostas levantadas na reunião serão levados pelo presidente do Sistema Farsul, Carlos Sperotto, à reunião do Grupo Farm

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