terça-feira, 27 de novembro de 2018

Agropecuária lidera alta das exportações

Soja e carnes tiveram maior peso em outubro; no mês, vendas externas totais do País cresceram 16,6%, diz a FGV

O valor das exportações brasileiras registrou crescimento de  16,6% na comparação entre outubro deste ano e igual mês do ano  passado, indica o Indicador do Comércio Exterior (Icomex), divulgado ontem pela Fundação Getulio  Vargas (FGV). O saldo dos negócios ficou em US$ 5,9 bilhões, em  patamar inferior a outubro de 2017.  De acordo com dados da FGV, divulgados ontem no Rio de Janeiro,  o principal responsável pela expansão foi o setor agropecuário.  As exportações agropecuárias  cresceram 35,8% no período, com  aumento de 17,2% nas vendas da  soja e de 15,1% das carnes. Outro  segmento que teve desempenho  positivo foi a indústria extrativa,  que cresceu 32,9% em outubro.
A FGV destaca a expansão do  saldo comercial com o maior parceiro comercial do Brasil, a China. Na comparação interanual, o  dado saltou de US$ 19 bilhões para  US$ 23 bilhões. As exportações totais para a China aumentaram em  84%, sendo registrado elevação  de 124% para as vendas de soja e  134% para as de petróleo.
Ao mesmo tempo, o fluxo comercial com Estados Unidos e Argentina, outros importantes parceiros, arrefeceu, indo de US$ 1,5  bilhões para US$ 131 milhões e de  US$ 6,6 bilhões para US$ 4,2, respectivamente. A participação da  China nas exportações brasileiras  atingiu 27% em outubro e o segundo colocado os Estados Unidos  teve um porcentual de 14%.
"No acumulado do ano até outubro, seja em valor ou volume a  variação das importações superou  a das exportações. Em valor, as  exportações cresceram 8,5% e em  volume 1% na comparação com  o acumulado até outubro de 2017  e as importações, 21,1% (valor) e  12,7% (volume)", apontam pesquisadores da Fundação.
De acordo com eles, a melhora  foi justificada pela guerra comercial entre EUA e China e o aumento no preço de commodities, como  o petróleo. "Ressalta-se, porém,  que os ganhos com a guerra comercial são pontuais e não deverão se manter ao longo do tempo",  diz a nota. A FGV destaca que a  perspectiva de menor crescimento global piora as expectativas de  melhora do comércio mundial. "É  um cenário que não interessa ao  Brasil pois significa queda na demanda mundial e, portanto, nas  exportações", explicam os pesquisadores de instituição.
Em volume, houve alta de  9,4% das exportações e expansão de 10,4% das importações.  "Os resultados de outubro sofreram pouca influência das operações de plataformas de petróleo,  a única diferença foi nas importações: 10,4% com plataformas e  9,7%, sem plataformas", explica  a FGV. Ainda assim, as diferenças observadas no acumulado do  ano levam a um aumento de 1%  nas exportações e recuo de 0,6%  quando excluídas as plataformas.  Os preços de importação tiveram expansão maior do que os preços  de embarque. Os preços das commodities brasileiras negociadas  com o exterior, entretanto, avançaram 8,5% em outubro e 6,7%  no acumulado do ano, demonstrando que os demais produtos foram responsáveis pelo menor dinamismo dos preços exportados.  Os preços do petróleo exportado são exceção, com alta de  34,8%, assim como semimanufaturados de ferro, aço e laminados,  com expansão de 21,8%.
"As outras commodities ou  registraram queda nos preços ou  aumentos de um dígito. Os produtos de soja aumentaram 5%,  as carnes recuaram 1,7% e outros  agrícolas, 5,4% e o preço do minério de ferro caiu (1,9%)", aponta  a FGV

Um comentário:

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