O governador eleito do RS, Eduardo Leite,
esteve na Farsul na noite dessa segunda-feira (12/11) para falar a um grupo de
representantes da entidade sobre os seus planos para o Estado. Leite iniciou a
sua explanação afirmando comungar com o valor do respeito à propriedade privada
como fator de desenvolvimento econômico fundamental. “O Estado deve proteger
essas propriedades para incentivar investimentos e fazer a economia girar. O
resultado disso será o desenvolvimento econômico, inserção social e qualidade
de vida”, afirmou.
O governador eleito ressaltou que o novo
governo precisa tratar da crise, mas para solucioná-la, não pode ficar
encurralado somente nessa pauta. É preciso trabalhar uma agenda de
desenvolvimento e competitividade”, disse.
Velocidade de execução será a marca que o
novo governador pretende deixar. Leite reforçou o respeito ao agronegócio como
mola propulsora do desenvolvimento no Estado.
A agenda da competitividade terá entre as
suas prioridades a melhoria da infraestrutura. “Buscaremos parceria
público-privadas para viabilizar investimento na área, reduzir o custo de
tarifas portuárias e garantir o escoamento de toda a produção gaúcha pelo porto
de Rio Grande”, afirmou.
Leite também buscará reduzir a burocracia
na liberação de licenciamentos para tornar o processo mais ágil. “Faremos a
inversão da lógica da desconfiança para uma lógica de confiança. Temos
interesse de que essa vocação empreendedora gaúcha seja aproveitada. O impacto
social de cada empreendimento que não sai pela morosidade é muito grande”,
destacou Leite. O governador eleito sintetizou o seu pensamento com relação às
funções de um governo com relação `a economia. “Somos estado de gente que faz,
precisamos de um governo que deixe fazer”, disse.
Gedeão ressaltou que o RS chegou no
limite, e que é a hora de focar em serviços básicos e essenciais típicos de
estado, como educação, saúde, segurança e infra-estrutura. “Para olhar para
essas áreas, essa máquina precisa ser enxugada”, disse. O presidente do Sistema
Farsul afirmou que a estabilidade do funcionário público é um instrumento
ultrapassado, o que também precisa ser repensado. “Pensamos que o Estado terá a
gestão de alguém habilitado com coragem e juventude para enfrentar essa
situação. Estamos no pensamento de ajudar o que for possível, dentro da nossa lógica
e pensamento”, concluiu Gedeão.
Participaram do encontro o vice-presidente
da Farsul, Elmar Konrad, o vice-governador eleito, delegado Ranolfo Vieira
Júnior, o diretor administrativo da Farsul, Francisco Schardong, o
superintendente da Casa Rural, José Alcindo de Souza Ávila, o superintendente
do Senar, Gilmar Tietböhl, diretores e presidentes de sindicatos.
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