quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Mais respeito ao produtor rural

O agronegócio é a grande fonte de prosperidade do Brasil. Os números falam por si só: entre janeiro e setembro do ano passado, foi responsável pela geração de R$ 70 bilhões de riqueza. Enquanto a indústria e os serviços se retraíram, a agropecuária cresceu 14,5%. Um padrão de crescimento chinês. No mesmo período, as exportações do setor atingiram US$ 74 bi, ajudando nossa balança comercial a fechar no azul. Apesar de tudo isso, o agro é alvo de difamação. Tentam, por exemplo, pintar o produtor como latifundiário e afirmam a existência de monopólios e grandes concentrações fundiárias. Ora, existem no Brasil mais de 5 milhões de estabelecimentos agrícolas, e mesmo os maiores agricultores não têm poder de controlar os preços do mercado. O setor é altamente competitivo e equilibrado. Também repetem o clichê da "exploração da mão de obra". Nada mais mentiroso: um quinto da nossa força de trabalho está relacionada ao agronegócio. São indústrias de equipamento e maquinário, produtoras de insumos, empresas de logística, consultoria, geoprocessamento, entre muitas outras. Mesmo quem não participa dessa cadeia é beneficiado pela eficiência do campo: o preço da cesta básica caiu 50% em valores reais entre 1975 e 2011. A principal crítica é a de que o agronegócio destruiria o meio ambiente - quando, na verdade, o produtor é quem mais cuida da natureza. De acordo com a Embrapa, 38% das áreas de vegetação nativa preservada estão em propriedades privadas - o que equivale a mais da metade das terras destinadas à agropecuária. Segundo o Banco Mundial, 66% do nosso território é preservado, ficando bem à frente da União Europeia (25%), China (17%) e Estados Unidos (14%). Com tecnologia de ponta, aumentamos a eficiência muito acima da área cultivada. A vocação do Brasil é alimentar o mundo. Em uma geração, poderemos fornecer alimentos para um quarto da população global, usando menos de 1,7% da superfície da Terra. O primeiro passo para chegarmos lá é refutar as mentiras, estabelecer a verdade e incentivar quem tem feito o nosso país avançar.

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